tag:blogger.com,1999:blog-43287986738903145222024-03-16T13:42:10.061-07:00Mandala dos OrixásDiamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.comBlogger504125tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-44496993019909828562021-05-27T09:30:00.000-07:002021-05-27T09:30:04.571-07:00VODU, VOODOO E HOODOO - O IMPÉRIO DE MARIE LAVEAU<p> LANÇAMENTO</p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">SINOPSE</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">:<b> </b>Se ao ouvir
falar de <i>Vodu </i>a imagem que lhe vem a mente é de bonecos espetados com
agulhas, zumbis vagando pela noite e magias maléficas e sinistras, chegou a
hora de conhecer a verdade! Com origem nas ilhas da América Central, esta
religião de matriz africana ganhou o mundo e as telas de cinema na figura de
uma das mais célebres sacerdotisas dos EUA: Marie Laveau, a <i>Voodoo Queen</i>.
Envolta em mistérios, ao som dos tambores africanos e cantigas em idiomas
desconhecidos, a magia caribenha agora se apresenta ao público do Brasil
através das pesquisas de um dos mais renomados autores umbandistas, <i>Diamantino
Fernandes Trindade</i>, ao lado de um legítimo <i>Hougan (nome dado aos
sacerdotes de Vodu!), Sebastién de la Croix</i>.<i> <o:p></o:p></i></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">www.arolecultural.com.br</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><p></p>Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-65568270820726087432021-05-27T09:13:00.001-07:002021-05-27T09:13:39.277-07:00AKAYALA - UMA SACERDOTISA ATLANTE RESGATANDO O SAGRADO FEMININO NO TERREIRO DE UMBANDA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifvn7rm9eXMGgkHvg4cpohrE7JtSXi3CrY7lzTRhjUP5jE8t7f7j5J0fr3BLFqKWrCN9zhJOF30l7O_Z_qVIekU6tVdTm83hmFN_VGzryzcDWC1TAiJF_UeHFks6uSXREP2xwXriVeDwQ/s600/42.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifvn7rm9eXMGgkHvg4cpohrE7JtSXi3CrY7lzTRhjUP5jE8t7f7j5J0fr3BLFqKWrCN9zhJOF30l7O_Z_qVIekU6tVdTm83hmFN_VGzryzcDWC1TAiJF_UeHFks6uSXREP2xwXriVeDwQ/s320/42.jpg" /></a></div><br /> Lançamento da EDITORA DO CONHECIMENTO<p></p><p>http://edconhecimento.com.br </p><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">SINOPSE: Esta obra de Diamantino Fernandes Trindade, que nos remete a um passado longínquo, é permeada em vários momentos por aspectos mediúnicos, em que alguns amigos do plano espiritual nos presenteiam com belíssimos relatos, mensagens e elucidações de cunho espiritual. Mas não se detém apenas a lembranças de vidas passadas, indo muito mais além porque foi escrita sob o prisma do feminino sagrado, ou melhor, do escrutínio das leis da vida sob a ótica da mulher, tão esquecida nos últimos séculos e agora relembrada e reavivada cada vez mais nos albores do século vinte e um.</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Além de uma leitura muito prazerosa, Akayala elucida dúvidas que muitos têm sobre a espiritualidade, sem devaneios ou proselitismo de quaisquer espécies, além de evidenciar a importância do resgate do Sagrado Feminino, principalmente nas casas espíritas ou espiritualistas. A partir de vivências no continente perdido de Atlantis, o autor buscou mostrar a evolução e as tarefas espirituais ao longo dos tempos, até os dias atuais, dos sacerdotes e sacerdotisas, personagens da obra, oriundos da pátria sideral de Órion, os quais assumiram o compromisso de auxiliar no crescimento e evolução da humanidade terrestre.</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Prepare-se o leitor para deitar os olhos em terras hoje esquecidas, aspirar o aroma de perfumes exóticos, ouvir melodias distantes bem como línguas extintas, e então alcançar uma nova visão, renovada, mais madura e serena sobre a mulher e toda a sua força e vigor.</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></div><p><br /></p>Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-3534143070830935742021-04-07T18:21:00.001-07:002021-04-07T18:21:29.354-07:00NOTA DE ESCLARECIMENTO<p> <span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Saravá a todos </span></p><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><span class="pq6dq46d tbxw36s4 knj5qynh kvgmc6g5 ditlmg2l oygrvhab nvdbi5me sf5mxxl7 gl3lb2sf hhz5lgdu" style="display: inline-flex; font-family: inherit; height: 16px; margin: 0px 1px; vertical-align: middle; width: 16px;"><img alt="🙏" height="16" referrerpolicy="origin-when-cross-origin" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t80/1/16/1f64f.png" style="border: 0px;" width="16" /></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Primeiramente esperamos que todos estejam bem!</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">No último Sábado, dia 3 de Abril de 2021 o Templo Cristão Umbanda do Brasil</div><div dir="auto" style="font-family: inherit;"> foi atacado em um grupo de Umbandistas no Facebook. Dentre as graves acusações fomos chamados de racistas, intolerantes e de fazer uso de droga ilícita antes das giras e etc.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">As acusações foram feitas por meio de prints copiados de uma postagem feita na página pessoal do Pai Diamantino Trindade onde ele postou uma fotografia do espaço reservado em homenagem a Mãe Kuan Yin que temos no Templo, e compartilhada indevidamente e sem permissão, neste grupo, a fim de difamar, deturpar e ofender tanto o Templo como Pai Diamantino Trindade, assim como sua corrente mediúnica e todos aqueles que frequentam o Templo.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Acreditamos na liberdade religiosa e que cada um é livre para manifestar a sua fé da forma que lhe mais lhe agrade.</div><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Todos que frequentam nossa Casa sabem que inclusive o Templo cede seu espaço físico para receber irmãos de outros segmentos religiosos para que assim possamos conhecer, entender, e principalmente respeitar a sua fé, crença ou filosofia religiosa, sem que haja mistura de ritos ou cultos.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">É lamentável em que no momento presente onde a humanidade, e principalmente o Brasil, está passando por conta da Covid-19, existem situações como essa.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Com mais de um ano com o Templo fechado devido a pandemia, a nossa preocupação é nos mantermos firmes, saudáveis e principalmente, manter nosso trabalho social mensal arrecadando e doando Cestas básicas para aqueles que necessitam.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Que Oxalá abençoe a todos e desperte em todos os corações o amor e bondade.</div><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Axé!</div></div>Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-37378018127878812862020-11-16T14:17:00.001-08:002020-11-16T14:17:20.152-08:00AS ORIGENS DA UMBANDA: O SEU MITO DE FUNDAÇÃO E O SEU PROCESSO DE EMBRANQUECIMENTO<p> <i><b>Diamantino Fernandes Trindade e Lareserá</b></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ante
o intenso debate sobre as origens da Umbanda, no qual se tornou um lugar comum
denominar o relato de Zélio de Moraes como “mito de fundação”, reflexo de uma
estratégia deliberada para embranquece-la e dela extirpar o seu veio africano,
os autores deste texto, que antes já haviam publicado material acadêmico a
respeito, optaram por redigi-lo no formato de perguntas e respostas, a fim de
facilitar o acompanhamento das suas conclusões.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ao
tecerem as conclusões abaixo, seus autores buscaram basear-se em fatos,
esforçando-se em se despir de qualquer inclinação ideológica.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>O que é o
mito de fundação da Umbanda?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Para algumas
correntes acadêmicas, o conhecido relato de Zélio de Moraes a respeito do
advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas e da formação da Umbanda é tão
somente um mito, como tantos outros encontrados nas origens das mais diferentes
manifestações religiosas, voltado a, deliberadamente, “embranquecer” a Umbanda,
de forma a, extirpando-lhe o elemento africano, torná-la uma religião mais palatável
à classe média carioca, branca e burguesa da primeira metade do século XX.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Entendem
adequada essa alcunha de mito de fundação ao relato de Zélio de Moraes?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Será adequada se
e somente se as pesquisas acadêmicas chegarem à conclusão de que, antes de
Zélio de Moraes, havia um culto organizado nos exatos moldes por ele
preconizados e denominado Umbanda.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Mas a
palavra Umbanda não existia muito antes desse relato atribuído a Zélio de
Moraes?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sim, não há
dúvida. A palavra “umbanda” é muito antiga, sendo originária do quimbundo e
significando, em linhas gerais, “arte de cura”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>E já não
havia, antes de Zélio de Moraes, manifestações mediúnicas de africanos,
indígenas e de entidades denominadas Exus?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sim, certamente.
Há inúmeros cultos anteriores ao relato de Zélio de Moraes que continham todos
esses elementos como, por exemplo, a Cabula e a Macumba.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Não havia,
também, nesses cultos, elementos idênticos aos da religião umbandista, como o
uso de pemba, pólvora, tabaco, álcool, cânticos acompanhados ou não de
instrumentos de percussão, defumação, velas etc.?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">S:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sim, isso é fato.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Se é assim,
pode-se concluir que a Umbanda é anterior a Zélio de Moraes?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Os elementos
próprios do culto são sim anteriores ao relato de Zélio de Moraes, mas disso
não decorre que a Umbanda, enquanto movimento religioso estruturado a partir
desses elementos, seja mais antiga do que esse registro histórico de caráter
oral.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Poderiam
explicar melhor?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Certamente. Não
há registros históricos, ao menos por enquanto, anteriores a Zélio de Moraes que
atestem a existência de um movimento religioso assim estruturado, com elementos
doutrinários e práticos desse modo definidos, sob a denominação Umbanda. Em outras
palavras, não há fontes que atestem a existência de um culto denominado Umbanda,
que seja formado da fusão de elementos sabidamente mais antigos como o transe
mediúnico de africanos, indígenas e exus, o uso do tabaco e do álcool, de pemba
e de pólvora, de cânticos e instrumentos de percussão, antes do relato de Zélio
de Moraes. Dizendo ainda de outro modo, tudo isso existia antes de Zélio de
Moraes, inclusive a palavra umbanda, mas não sob a forma de um culto organizado
e assim denominado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>E quanto à
denominação desse culto? É verdade que Zélio de Moraes, inicialmente, chamou-o
de outros nomes, como Alabanda?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sim, é verdade.
Posteriormente, Zélio de Moraes optou por se valer da já existente e conhecida
palavra Umbanda para denominar o culto por ele criado a partir de elementos
ritualísticos também preexistentes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Diante
disso tudo, não seria mais correto considerar-se o relato de Zélio de Moraes um
autêntico mito religioso de fundação?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Se as pesquisas
acadêmicas vierem a comprovar a inexatidão desse relato, seremos os primeiros a
anunciá-las em nossos estudos sobre o tema. Enquanto isso, na falta de qualquer
outra fonte histórica, tomamos como verdade científica relativa (verdade
relativa de ponta) o relato desse homem que, repita-se, amalgamou elementos
doutrinários e ritualísticos preexistentes sob um nome também preexistente.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Zélio de
Moraes, portanto, não foi o criador desses elementos presentes no culto
umbandista?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Não foi. Zélio de
Moraes não foi o primeiro a incorporar entidades espirituais do panteão
afro-brasileiro, tampouco foi o pioneiro no uso litúrgico de velas, tabaco,
álcool, pemba, ponteiros, pólvora, cânticos etc. Tampouco Zélio de Moraes
cunhou a palavra Umbanda. Repita-se: Zélio de Moraes tomou todos esses
elementos e, com base neles, estruturou um culto ao qual, ao final, denominou
Umbanda.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Ainda
assim, é inegável que Zélio de Moraes não incluiu, no seu culto religioso,
diversos elementos da macumba carioca, que era um de seus referenciais.
Concordam com essa afirmação?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sim. Zélio de
Moraes deixou de fora do culto por ele criado elementos por ele considerados
inadequados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Por que
inadequados?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sempre se
abstraindo as afirmações baseadas em revelação mediúnica, já que aqui se
pretende fazer uma análise meramente factual e acadêmica do ocorrido, é
importante lembrar que a família de Zélio de Moraes era católica e que o
substrato em que construído o culto umbandista era espírita (kardecista).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Então,
vocês estão de acordo com a afirmação de que Zélio de Moraes “kardequizou” a
Umbanda?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Não exatamente.
Zélio de Moraes não “kardequizou” o culto umbandista porque, em suas origens,
ele já nasceu “kardequizado”. É possível gostar ou não dessa influência
“kardecista” na Umbanda, mas se críticas podem ser feitas nesse sentido, elas
devem dirigir-se à própria Umbanda, que já nasceu assim.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Contudo, há
vários segmentos ou vertentes umbandistas que não trazem essa influência
“kardecista”, certo?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Correto. O que
houve, nesse caso, foi uma popularização do nome Umbanda na primeira metade do
século XX, vez que vários locais em que se praticava a Macumba, o assim chamado
“baixo espiritismo” e outros cultos inseridos no cenário da religiosidade
afro-brasileira passaram a definir-se como umbandistas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Por que
isso ocorreu?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Pelo fato de a
Umbanda ter-se tornado mais e mais respeitada pela classe média branca, de
sorte que, enquanto a Umbanda passou a ser menos perseguida pela sociedade e
pelas autoridades públicas, esses outros cultos continuaram a ser fortemente
discriminados. Diante disso, por uma questão de sobrevivência, vários líderes
desses outros cultos optaram por se identificarem como umbandistas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>O que vocês
acabam de afirmar é uma prova muito concreta de que a Umbanda passou por um
processo de embranquecimento e de aburguesamento...<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Na verdade, não.
A Umbanda já nasceu desse modo, fortemente influenciada pelo espiritismo
francês e despida de práticas consideradas violentas ou inaceitáveis, mas ainda
então presentes em outros cultos, como a Macumba.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Mas Zélio
de Moraes não passou a denominar o seu segmento, a partir de um determinado
momento, de “Linha Branca de Umbanda e Demanda”?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sim.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>E não está
aí a prova da estratégia de embranquecer a Umbanda?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Não. A referência
à “Linha Branca”, nessa época, dizia respeito à dicotomia entre magia branca e
magia negra, isto é, entre magia para propósitos benéficos e maléficos
respectivamente. Ainda que esses termos hoje sejam inadequados e não mereçam
mais ser usados, pois podem perpetuar ideias racistas, a noção de magia negra
no início do século XX não dizia respeito, necessariamente, à magia africana,
mas à magia maligna, fruto do pensamento de ocultistas franceses então muito em
voga, como Eliphas Levi. Esses ocultistas, acrescente-se, não cogitavam de
magia africana em suas obras, até porque desconheciam o tema, mas, valendo-se
de antiga nomenclatura europeia, chamavam a magia benéfica de magia branca e a magia
maléfica de magia negra.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Mas que
dizer, então, da denominação “Umbanda Pura” utilizada por seguidores de Zélio
de Moraes?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Essa expressão
não se originou no meio religioso mais diretamente vinculado a Zélio de Moraes,
mas foi utilizada pela pesquisadora norte-americana Diana Brown em conhecida
tese acadêmica sobre a Umbanda, cujos erros epistemológicos já tivemos a
oportunidade de evidenciar. Se essa expressão foi porventura utilizada por
umbandistas ligados a Zélio de Moraes, então certamente o terá sido para
diferenciar o culto “original” de algumas vertentes que já se faziam presentes
no Brasil à época em que essa pesquisadora realizou seus estudos. Melhor
dizendo, nunca houve uma “Umbanda Pura” de Zélio de Moraes no sentido de “purificação”
ou “embranquecimento” de uma Umbanda preexistente e de contornos mais
africanos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Vocês
negam, então, que há racismo no seio do movimento umbandista?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> De modo algum.
Lamentavelmente, o racismo existe e precisa ser duramente combatido.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Poderiam
discorrer mais a esse respeito?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Desde o
princípio, surgiram lideranças umbandistas que tentaram retirar o elemento
africano do culto umbandista. Não é preciso dizer que a motivação dessas
lideranças era racista e merece ser combatida.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>A visão de
vocês, portanto, é a de que Zélio de Moraes jamais pretendeu embranquecer a
Umbanda?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> A Umbanda não
nasceu africana, mas sim mestiça. Ela sempre foi uma amálgama de tradições
africanas, indígenas e europeias (Catolicismo e Espiritismo). Pretender extirpar
qualquer um desses veios originais traduziria o equívoco de se querer “embranquecer”
ou “africanizar” a Umbanda. A Umbanda é, a um só tempo, africana, europeia e
indígena. Em sendo assim, o trabalho de Zélio de Moraes foi a constituição de
um culto religioso sincrético, não puramente branco, negro ou indígena.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Vocês não
responderam inteiramente a pergunta formulada...</i><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Indo direto ao
ponto. Ainda que polêmico, se se quiser criticar Zélio de Moraes, a crítica
deveria se voltar ao fato de a religião por ele criada ter embranquecido e
aburguesado a macumba carioca, tese respeitável defendida, entre outros, por
Renato Ortiz. Assim, aqueles que acusam Zélio de Moraes de ter embranquecido a
Umbanda, na verdade, seguindo uma linha academicamente mais coerente, deveriam
criticar a própria Umbanda como movimento religioso embranquecedor da Macumba.<b><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:
<i>Poderiam ser mais claros?</i></span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sob um ponto de
vista sociológico e antropológico, a Umbanda pode ser vista como “a morte
branca do feiticeiro negro”, título impactante da relevante obra de Renato
Ortiz. Não foi Zélio de Moraes, assim, que embranqueceu a Umbanda, mas, talvez
tenha sido ele o primeiro a embranquecer a Macumba.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Zélio de
Moraes, portanto, era racista?</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Não nos parece
que tenha sido. Além de ser essencial se analisar o pensamento de qualquer ser
humano à luz do momento histórico e do ambiente cultural em que viveu, o
pensamento de Zélio de Moraes inclinava-se muito mais a um viés nacionalista,
brasileiro, de sorte a dar vazão a uma religiosidade mestiça como mestiço é o
povo brasileiro, fruto da amálgama de três povos: o europeu, o africano e o
indígena.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Mas há quem
possa considerá-lo racista...</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Sem dúvida. Sob
um ponto de vista acadêmico, contudo, o que se quer frisar, aqui, é que não
houve um processo de embranquecimento da Umbanda, visto que ela já nasceu
sincrética. O que se pode discutir com proveito, isso sim, é se a Umbanda foi
um processo de embranquecimento da Macumba e de outros cultos afro-brasileiros
mais antigos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">P:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> <b><i>Ao se
recusarem a aceitar que o relato de Zélio de Moraes é um mito de fundação,
vocês também atestam que a Umbanda nasceu em 15 de novembro de 1908?<o:p></o:p></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">R:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Ainda não há
dados históricos incontestes sobre a data exata do início dos trabalhos de
Zélio de Moraes. Não se sabe ao certo se o relato por ele narrado realmente
ocorreu em meados de novembro de 1908. Contudo, não é também exata a afirmação,
encontrada nas teses de alguns acadêmicos, notadamente de Diana Brown, de que
os trabalhos de Zélio de Moraes teriam se iniciado apenas nas décadas de 20 ou
30. Afinal, os artigos de Leal de Souza, posteriormente reunidos em livros (“No
mundo dos espíritos” e “O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda”)
dão prova de que os trabalhos espirituais de Zélio de Moraes iniciaram-se muito
antes disso.<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p><i><b><br /></b></i></p><p><i><b><br /></b></i></p>Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-46640006966698602112020-08-11T04:47:00.000-07:002020-08-11T04:47:05.146-07:00LANÇAMENTO <p> EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 30 ANOS DA OBRA <i>UMBANDA E SUA HISTÓRIA</i>.</p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Por
que relançar esta obra trinta anos depois?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Os
fiéis leitores e leitoras, que nos acompanham há tanto tempo, tem a
oportunidade de saber como eu pensava, como eu escrevia naquela época, onde não
tínhamos computador, não havia internet, onde a pesquisa na Biblioteca Nacional
era algo muito difícil e não tínhamos as preciosas colaborações de irmãos que
se engajaram neste projeto. Além disso, este livro é o marco inicial do resgate
da memória da nossa religião, praticada e seguida por milhões de brasileiros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Sinopse:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Esta magnífica
obra nos leva a uma viagem no tempo. Devassa solenemente o passado e se
aprofunda nas raízes primevas do surgimento da humanidade planetária, e, dentro
dela, da magistral e Divina revelação – a Umbanda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Como
o leitor verá, Diamantino Fernandes Trindade nos faz parecer que estamos
vivenciando e penetrando em épocas imemoriais, isto é, há mais de milhão de
anos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Sim,
nossa tão desconhecida, deturpada e vilipendiada Umbanda é a vetusta e sublime
“Senhora da Luz Velada”, a qual o autor muito sutilmente procura, na paz e na
ordem, retirar-lhe os véus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Veremos
no transcurso da leitura amena e agradável deste valioso livro que a Umbanda é
realmente a Religião-Primeva, o Conhecimento- Uno. Mais que isso, as próprias
leis divinas aplicadas ao “homem planetário”. Sentiremos nosso espírito envolto
na Luz que a Umbanda nos envia através de seus diletos Mentores Espirituais;
estes ainda tão mal compreendidos – caboclos (seres espirituais da Raça
Vermelha); pretos velhos (seres espirituais das Raças Vermelha e Negra) e
crianças (seres espirituais das Raças Vermelha, Negra, Amarela e Branca).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">O
leitor concluirá como esse possante Conhecimento Cósmico foi deturpado, e mesmo
esquecido, no seio das várias civilizações. Também entenderá com clareza como
no Brasil, há mais de quatro séculos, o Mundo Espiritual, através de sábios e
abnegados Mestres Planetários, vem tentando através do Movimento Umbandista
restaurar a Umbanda – a Perdida Síntese Cósmica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">É
isto que se apresenta aqui em minúcias e pormenores jamais escritos, portanto
inéditos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ao
adquirir esta obra, o leitor estará de posse de um livro-luz, que poderá
iluminá-lo e orientá-lo na senda do conhecimento e do autoaperfeiçoamento,
através da “Senhora da Luz Velada”.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p><p></p><div class="_3x-2" data-ft="{"tn":"H"}" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div data-ft="{"tn":"H"}" style="font-family: inherit;"><div class="mtm" style="font-family: inherit; margin-top: 10px;"><div style="font-family: inherit; position: relative;"><div class="_1ktf" data-ft="{"tn":"E"}" style="font-family: inherit; margin-left: -12px;"><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3741050039242757&set=a.576472182367241&type=3&eid=ARAnynrqEL1OrOle5Q3EXuZhSMuSTTGrOEyu4k1YuU7DlKPC9epbLkZcefJgzCLu5CSAZlA5TVBaqj3w&size=400%2C599&source=72&player_origin=unknown" class="_4-eo _2t9n _50z9" data-ft="{"tn":"E"}" data-ploi="https://scontent.fcgh7-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/117642921_3741050042576090_3672894927254828544_n.jpg?_nc_cat=109&_nc_sid=8024bb&_nc_eui2=AeGfjqRAo6o_RN7aINJ3zQZpLwOi5J1apJkvA6LknVqkmbdwVhSUnidZkPRlAW5jktCxn_qz-548vAjElQkrDE97&_nc_ohc=u3ub_b7opW8AX-dO8DR&_nc_ht=scontent.fcgh7-1.fna&oh=227c16f6b2ee26b8d71cc10ec69d1467&oe=5F59A2FD" data-render-location="timeline" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3741050039242757&set=a.576472182367241&type=3&eid=ARAnynrqEL1OrOle5Q3EXuZhSMuSTTGrOEyu4k1YuU7DlKPC9epbLkZcefJgzCLu5CSAZlA5TVBaqj3w" rel="theater" style="box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.05) 0px 1px 1px; color: #385898; cursor: pointer; display: block; font-family: inherit; position: relative; text-decoration: none; width: 514px;" waprocessedanchor="true"></a></div></div></div></div></div><p></p><div class="_5pbx userContent _3576" data-ft="{"tn":"K"}" data-testid="post_message" id="js_3b" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; line-height: 1.38; margin-top: 6px; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_5f328247d80f48112095648" style="display: inline; font-family: inherit;"><div class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;"><p style="font-family: inherit; margin: 6px 0px;"><a data-ft="{"tn":"-U"}" data-lynx-mode="asynclazy" data-lynx-uri="https://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fedconhecimento.com.br%2F%3Ffbclid%3DIwAR1K8ieDEkryPsXWpXnbrFbJfhC2mDe3QmsGaR4olahR_UzB38KgdqcvB84&h=AT2S9O7Q4PSvTtnAx1ONna-htgX7bhBk1e3W9DmhqT80J-Nlk2rMVVPexqW5EP_P2Gh6BOtSbX41f0NnXfnv9pS2F4QM5jYQwz44fLIQ4zdNg-M7AVTLDJejCb_ocGLBIc3fCKrOxehTSo9lU1D_ggX_DO0y4JRVp6lIQPygtiiC33Tyyg" href="http://edconhecimento.com.br/?fbclid=IwAR1K8ieDEkryPsXWpXnbrFbJfhC2mDe3QmsGaR4olahR_UzB38KgdqcvB84" original_target="http://edconhecimento.com.br/?fbclid=iwar1k8iedekrypsxwpxnbrfbjfhc2mde3qmsgar4olahr_uzb38kgdqcvb84" rel="noopener nofollow" style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration: underline;" target="_blank" waprocessedanchor="true">http://edconhecimento.com.br</a></p><p style="font-family: inherit; margin: 6px 0px;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQloS-dZupPg6Gr6FVcTvWxspxFS2bVVaPjPLBZDvAEG-XHNUIZqTqKzyoJdOnI0RakvLIYtZ9rsZupoH1O-mFqWoEFScyM7BPZSnI1CeO6To6HFMZohsKP6sN902Yzq-tbs-TPmUJikg/s599/Capa+Umbanda+e+sua+hist%25C3%25B3ria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQloS-dZupPg6Gr6FVcTvWxspxFS2bVVaPjPLBZDvAEG-XHNUIZqTqKzyoJdOnI0RakvLIYtZ9rsZupoH1O-mFqWoEFScyM7BPZSnI1CeO6To6HFMZohsKP6sN902Yzq-tbs-TPmUJikg/s0/Capa+Umbanda+e+sua+hist%25C3%25B3ria.jpg" /></a></div><p style="font-family: inherit; margin: 6px 0px;"><br /></p><div mcafee_wa_ann="{"rep":0,"cat":[136],"ufg":6,"url":"http://edconhecimento.com.br/?fbclid=iwar1k8iedekrypsxwpxnbrfbjfhc2mde3qmsgar4olahr_uzb38kgdqcvb84","dossierUrl":"http://edconhecimento.com.br/?fbclid=iwar1k8iedekrypsxwpxnbrfbjfhc2mde3qmsgar4olahr_uzb38kgdqcvb84"}" style="cursor: default; display: inline-block; float: none; font-family: inherit; padding: 0px 0px 0px 4px; position: relative; top: 2px; z-index: 1;"><div class="mcafee_OK" id="0DE9E47C-871A-4F90-8440-B190C216800A_5" style="background-image: url("chrome-extension://fheoggkfdfchfphceeifdbepaooicaho/images/annotation/green_icon.svg"); background-position: center center; background-repeat: no-repeat; background-size: contain; font-family: inherit; height: 16px; width: 16px;"></div></div><p></p></div></div></div>Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-25326512702600313492020-07-23T07:31:00.004-07:002020-07-23T07:31:51.913-07:00UMA LENDA? OU UMA HISTÓRIA DA ORIGEM DA UMBANDA?<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Durante a luta da independência, na Bahia,
criaram-se batalhões de milícias compostas de crioulos, sob a denominação
“Legião dos Henriques”, em homenagem aos grandes feitos de armas contra os
holandeses em Pernambuco, praticados pelo valente cabo de guerra Henrique Dias
(Negro).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">A essa legião foram incorporados alguns
batalhões compostos de africanos, sendo o comandante de um deles o
tenente-coronel João Batista Faria, africano falecido na cidade de Cachoeira,
onde exercia o cargo de procurador do foro. Este oficial fez parte da Companhia
de Veteranos que deu guarda de Honra a S. M. Dom Pedro II, por ocasião de
visita a esta província em 1859.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Esse africano já trazia a seita religiosa
de sua terra natal. Aqui era obrigado por lei a adotar a religião católica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Habituado naquela e obrigado por esta ficou
com a duas crenças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Conta-se que esse coronel João Batista
frequentava o candomblé da Ladeira de Santa Tereza de Domingos Africano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Numa dessas reuniões o candomblé foi
cercado pela polícia e ocorreu grande pancadaria e correrias, ocasionando a
morte de um pobre velho africano. Esse ocorrido nunca saiu da mente de João
Batista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Pois bem, os anos se passaram e as
perseguições nunca tinham tréguas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Na época laureada de 28 de setembro de
1885, da qual foi sancionada a lei que dava plena liberdade aos escravos
sexagenários ou seja, os negros que tivessem mais de 60 anos de idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Em virtude desse acontecimento, o coronel
João Batista Faria, foi impulsionado por uma força intuitiva e tratou
imediatamente de procurar entrar em contato com os escravos hora livres, que
foram sacerdotes ou embandas em sua terra natal, pois havia muitos entre os
demais, que foram arrancados a força de suas terras e outros que vieram
espontaneamente para não deixar morrer aqui a crença de sua seita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Os sacerdotes aqui existentes nessa época
eram de diversas partes da África de acordo com seu povo. Bantus, Angolas,
Nagôs, Jejes, e principalmente Yorubanos que eram mais instruídos e possuíam
maior cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Após reunir sacerdotes, conferenciou com
os mesmos e organizaram a sociedade negra UNIÃO DAS BANDAS devido ser a união
dos diversos povos africanos aqui vivendo e radicados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">A finalidade dessa organização era de
amparar os escravos mais velhos, largados ao seu destino, professar os seus
rituais de suas seitas, orientar e dar-lhes trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Essa sociedade era uma espécie de
sindicato pacífico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Mais tarde incorporam-se grupos de índios
civilizados e ainda mestiços desempregados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Numa das conferências que eram efetuadas
na residência do coronel, concluíram que a sociedade deveria ter uma sede
adequada para se fazer as reuniões e processar os seus rituais do culto de seus
povos e onde se poderia convocar os seus associados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Aconteceu, porém, que certa feita de um
contrato de trabalho realizado pelo coronel, com um senhor de engenho muito seu
amigo o qual empreitava uma grande área de terra plantada, para este distribuir
aos negros associados para que nessa área trabalhassem plantando ou colhendo,
cana, café etc., contou o coronel a este senhor, a fundação da sociedade e a
questão da sede própria, e o que pretendiam, enfim o colocou a par de suas
atividades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Aconteceu, porém, que este senhor de
engenho, muito caridoso que era, lembrou-se que em uma de suas fazendas, havia
uma velha capela abandonada pelos jesuítas, e que pelo seu tamanho e forma
poderia ser útil a sociedade. Assim sendo ofereceu gentilmente ao coronel e
adiantou que poderia usá-la por tempo indeterminado e tudo que nela havia, isto
é, bancos, mesas etc. advertiu também que a igrejinha era mal assombrada devido
ouvir-se no seu interior toques de atabaques.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">O coronel de posse dessa gentil e útil
oferta, deu conhecimento aos seus amigos membros da sociedade, e convocou uma
reunião em sua residência. Após a discussão das ordens do dia, explanou que não
podia haver melhor lugar, e resolveram fazer uma visita ao local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">No dia seguinte pela manhã dirigiram-se
para o dito local para verem o prédio. Lá chegando viram o prédio da antiga
capela e se maravilharam com o acontecimento, e imediatamente puseram-se em
ação, verificando o que seria necessário para os reparos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Enquanto uns varriam, outros consertavam
os bancos lá existentes e arrumavam portas e janelas; estando tudo arrumado
lavaram o chão e esfregaram-no para melhor higiene.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Aconteceu, porém, que em dado momento, um
dos negos que estava a limpar um dos cômodos, encontrou um velho baú coberto de
poeira que mais parecia um bloco de pedra, chama a atenção de todos e conta o
ocorrido ao coronel. Este o examina superficialmente e pensando tratar-se de
uma peça pertencente ao senhor do engenho manda um dos membros da sociedade
entregar o baú.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Mas aconteceu, que quando o negro apanhou
o dito baú pela tampa, esta se abriu, e por espanto de todos olhando dentro
viram muitos objetos embrulhados, que se tratava de estatuetas de santos católicos
que pertenciam a capela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Entre as estatuetas encontravam-se a de
São Sebastião, São Jorge, Jesus Cristo, São Jerônimo, São João, São Benedito e
outras pinturas também representando santos católicos, mais ao fundo uma Bíblia
Sagrada e outros livros, faixas de missa e toalhas do altar e também um pouco
de incenso, mirra, benjoim e algumas velas e mais o incensário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Enquanto o coronel tirava os objetos do
baú, os outros olhavam admirados, aconteceu porém que num momento inesperado em
que o coronel retornava os objetos em seu lugar, ao pegar a estatueta de São
Jorge seu padroeiro, esta lhe cai das mãos como por encanto, e o fenômeno, foi,
por ser a estatueta de barro coto não se quebrou, e no mesmo instante o coronel
lembrou-se do dia do candomblé da Rua Santa Tereza, onde havia tido a
pancadaria, e ficou emocionado, chegando às lágrimas, contemplando a imagem de
São Jorge, compreendendo a situação deu um forte suspiro e ficou alegre e
radiante, o que causou admiração aos presentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Já era quase noite e prepararam-se para se
retirar, o coronel leva consigo a Bíblia e os outros livros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Após a meditação e leitura dos livros e da
Bíblia, reuniu os membros da sociedade e conversaram a respeito da sede e de
sua religião; explicou também o ocorrido no candomblé da Rua Santa Tereza,
todos pediram palavra e também contaram acontecimentos que alguns presenciaram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Em vista dos casos apresentados resolveram
dar novo rumo às suas crenças e religião aqui no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Estando a turma na capela limparam o velho
altar, modificaram um pouco seu formato, prepararam-no e colocaram ali todas as
estatuetas que haviam encontrado. Feito isso retiram-se para voltarem no dia
seguinte, para continuarem a tarefa empreendida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ao raiar do outro dia, quando as nuvens
brancas já eram visíveis, e já atingidas pelos raios solares, encontraram-se no
pátio da capela os membros da diretoria da União, com mais alguns convidados
chefes de terreiros de candomblés e outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Após uma palestra, entraram no recinto e
tomaram assento e cada membro fez o seu sinal no chão com pemba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Estando todos a postos levantaram-se e
fizerem uma prece e, concluída esta, tomou da palavra o coronel e apresentou a
questão. Meus caros irmãos de fé, neste momento em que estamos reunidos nesta
singela casa, e tendo em vista a perseguição que vem sofrendo nossos
candomblés, e que se reflete em nossa religião, por não conhecerem eles nossos
santos e nossa religião prática. Sugiro que cada um de vós que conheceis nossos
santos e sua história, analisem bem e meditem, para depois fazermos votação
secreta para humildemente darmos aos nossos Orixás os nomes dos santos
católicos, que pela igualdade de vida e sofrimentos, sejam firmados para a
posteridade, aqui no Brasil, e que para os nossos sucessores não venham a
sofrer por motivo de pensarem que adoramos outros deuses. Ouvindo isto todos
murmuraram. Concentraram-se no assunto e cada um escrevia num pedaço de papel,
o nome do santo católico em combinação com o Orixá, e colocavam-no dentro de um
chapéu de palha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Terminada a votação os negros do conselho,
que era composto de negros Nagôs, Yorubá, Angola, Bantu, iam retirando do
chapéu de palha os votos e entregando-os ao coronel e ao “Senhor de engenho” e
estes iam anotando os resultados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Terminada essa apuração, ficaram tomados
de espanto em virtude de não haver nenhuma contradição de nomes de um para
outro membro, pois entendia-se que todos estavam imbuídos de um só pensamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Os resultados foram os seguintes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Zambi – Olorun, Tupã – Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Oxalá – Jesus Cristo, filho de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ogum – São Jorge.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Xangô – São Jerônimo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Oxóssi das Matas – São Sebastião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ibeji – Cosme e Damião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Omulu – São Lázaro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Iansã – Santa Bárbara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Yemanjá – Nossa Senhora da Conceição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Oxum – Nossa Senhora da Aparecida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">São João Batista – Oriente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">E mais os arcanjos que não sofreram
alterações e outros que não acharam qualitativo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Lido o último nome os negros que estavam
como que encantados gritaram viva e bateram palmas. Pedindo a palavra o
coronel, o barulho cessou como se ficassem mudos ao mesmo tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Prosseguindo disse – Meus caros irmãos
agora vamos meditar e pensar bem, pois temos que reorganizar nossos rituais de
cerimônias e os deixamos registrados nesta ata e que só poderá ser lida por
iniciados em nossa seita e nossa União; dito isto todos disseram o apoiado e
levantando-se, retiram-se cumprimentando o coronel e o senhor de engenho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Enquanto os dias iam passando o coronel
deu a cada novo santo uma posição para que quando na sede da União, as
cerimônias em que baixavam entidades que se diziam se um Orixá, este seria
anotado para pertencer a ordem do Orixá em questão, ou seja:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">1<sup>a </sup>) Ordem de Oxalá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">2<sup>a </sup>) Ordem de Yemanjá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">3<sup>a </sup>) Ordem de Ogum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">4<sup>a </sup>) Ordem de Oxóssi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">5<sup>a </sup>) Ordem de Xangô.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">6<sup>a </sup>) Ordem de Oriente (São João
Batista).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">7<sup>a </sup>) Ordem Africana (ou de São
Benedito).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Finda a semana, foi convocada nova reunião
para apurarem os rituais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">O tempo passou<sub><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></sub>União das Bandas desenvolveu-se de tal
maneira, e com o advento de outras leis abolicionistas, em outros estados havia
muitos negros desamparados e criaram-se a filiais com as mesmas finalidades, e
ficou com a alcunha de Uma Banda da União.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Aconteceu, porém, que quando algum
necessitado precisava de auxílio, dirigia-se conforme seu lugar a Uma Banda da
União e lá na maioria dos casos obtinha o conselho ou auxílio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Quando uma pessoa precisava de auxílio
alguém dizia procure Uma Banda, e lá tu conseguirás o que queres. Em função dos
diversos dialetos as palavras foram corrompidas e a frase UMA BANDA acabou
sendo traduzida como UM-BANDA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Aconteceu que a palavra Umbanda
(corruptela de Uma-Banda) tornou-se conhecida como centro de convergência da
religião negra e mais tarde com a influência dos brancos nas suas diretorias
ficou mais conhecido como terreiro espiritual de Umbanda, com práticas de culto
espiritual prático, e nela recorrendo pessoas de todas as camadas sociais; como
acontece hoje em nosso dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Pois bem caros leitores espero com esta
pequena história ou “lenda” (este julgamento fica a critério dos caros amigos
leitores) pois toda religião tem um princípio e um idealista como acontece com
o Budismo, Cristianismo, Bramanismo etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Esta história que escrevi me foi dada por
intuição e algumas palavras por mim ajeitadas, aceitando portanto a crítica que
se fizer quanto a minha interpretação e escrita, e deixo para os entendidos o
julgamento desta matéria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">AFRO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">OSWALDO DE OLIVEIRA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">(Rosa Branca)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></div>
<br />Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-69069881863259123512020-06-23T10:21:00.002-07:002020-06-23T10:21:36.258-07:00LANÇAMENTO<br />
<h2>
HISTÓRIA DA UMBANDA NO BRASIL - VOLUME 10</h2>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="color: #505050; font-family: arial; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b style="color: #666666;">Sinopse:</b> A EDITORA DO CONHECIMENTO traz aos leitores o décimo volume da coletânea que resgata a História da Umbanda. Diamantino Fernandes Trindade apresenta matérias jornalísticas de periódicos já extintos, artigos, entrevistas e imagens ainda desconhecidos dos adeptos e simpatizantes dessa religião. Esta nova obra é um convite ao mergulho num mundo histórico da Umbanda, penetrando nos meandros do cotidiano dos terreiros e organizações federativas umbandistas desde as primeiras décadas do século XX até os dias de hoje, no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e outros estados da União. São mostrados aqui aspectos externos dos diversos ritos que compõem o universo dessa religião praticada por milhares de templos e adeptos. É possível entender como as perseguições policiais afetaram e fortaleceram a Umbanda ao longo de mais de um século e, ao mesmo tempo, valorizar a liberdade de culto atual, mesmo com a intolerância religiosa que ainda vigora hoje. Há diversas maneiras de escrever a História da Umbanda. Uma delas ocorre com os recursos da pesquisa primária por meio de documentos e imagens, como nesta obra que mostra a faceta jornalística com a reprodução na íntegra das matérias do cotidiano dos periódicos nacionais. Para quem se interessa pela Umbanda, aqui está uma obra de inestimável valor que permite conhecer algo que só é possível com anos de leitura e pesquisa.</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Rvak4nai4n2Wa9w8II9ISb0uoZo71i69Du5Uodzyq6sMv-7GOv9FD6QLTHpLNY4qpI3ZY4noCGGAwuPrUZ-FA1HyLBobT1HclInB3nZMSS6mZ4QtoEoI2lQvoQ_YcL1ylUIvEKhWca8/s1600/hub_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="400" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Rvak4nai4n2Wa9w8II9ISb0uoZo71i69Du5Uodzyq6sMv-7GOv9FD6QLTHpLNY4qpI3ZY4noCGGAwuPrUZ-FA1HyLBobT1HclInB3nZMSS6mZ4QtoEoI2lQvoQ_YcL1ylUIvEKhWca8/s400/hub_10.jpg" width="266" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-75263356020105768402020-05-17T10:23:00.001-07:002020-05-17T10:23:08.099-07:00LANÇAMENTOS<h2>
A EDITORA DO CONHECIMENTO lançou dois novos livros de Diamantino Fernandes Trindade.</h2>
<h2>
<br /><span style="color: black;"><a href="http://edconhecimento.com.br/">http://edconhecimento.com.br</a></span></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVsjEDoDt6OWfnMJFLGQ7Rcp4flBS9Vl8i1vkpLIwpO_pjwClHhpalIt_FB4q0DJO3gfVv8nUQD5gRGCcSz9MkkCOVmHyI0qrE-IwfB1AZ59sA8fE8375HTfTtUzg5-CS59ib7T8mwgNo/s1600/Capit%25C3%25A3o+Pessoa+CL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVsjEDoDt6OWfnMJFLGQ7Rcp4flBS9Vl8i1vkpLIwpO_pjwClHhpalIt_FB4q0DJO3gfVv8nUQD5gRGCcSz9MkkCOVmHyI0qrE-IwfB1AZ59sA8fE8375HTfTtUzg5-CS59ib7T8mwgNo/s400/Capit%25C3%25A3o+Pessoa+CL.jpg" width="266" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxRCPkFxhDwWXkIz4-t8es4zi1Y3KNt9fG4nw0lolDMVXWbLTMX2ypoiMEOS3goK1eAE07TgpIGLNwQnIDWsFY0AwzBBaen99Vj6jWXT__YkEUKB-rU97wmzXxGWDRd4_NpT-Yj6t7NME/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxRCPkFxhDwWXkIz4-t8es4zi1Y3KNt9fG4nw0lolDMVXWbLTMX2ypoiMEOS3goK1eAE07TgpIGLNwQnIDWsFY0AwzBBaen99Vj6jWXT__YkEUKB-rU97wmzXxGWDRd4_NpT-Yj6t7NME/s400/10.jpg" width="266" /></a></div>
<h2>
<br /></h2>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-54845303802506061322019-11-17T09:54:00.000-08:002019-11-17T09:54:26.314-08:00LIVRO HISTÓRICO HOMENAGEANDO PAI JAMIL RACHID E PAI DEMÉTRIO DOMINGUES<h2>
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Em breve teremos um evento para o lançamento oficial desta obra sobre estes dois baluartes e decanos da Umbanda.</span></h2>
<div>
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl7SDj7nCGRsU32YkIVYr6iTCLwUtoyntdq4sOnmlpUCYlD8Pwkk7EoEZ2o4sbQSSKRZHn-_ZopiDVc36IaYNdSuaSRJ0MNmoa011L_JP1m07VtVfBzcM_EMTCOEBVhueVsEQb3yslQss/s1600/Livro+Pai+Jamil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="705" data-original-width="462" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl7SDj7nCGRsU32YkIVYr6iTCLwUtoyntdq4sOnmlpUCYlD8Pwkk7EoEZ2o4sbQSSKRZHn-_ZopiDVc36IaYNdSuaSRJ0MNmoa011L_JP1m07VtVfBzcM_EMTCOEBVhueVsEQb3yslQss/s400/Livro+Pai+Jamil.jpg" width="261" /></a></div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-57886394802219621462019-11-17T09:52:00.001-08:002019-11-17T09:52:08.511-08:00MOMENTO MÁGICO<h2 style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Eu (Diamantino Fernandes Trindade) com meu querido Pai Ronaldo, decano da Umbanda, na Décima Semana da Umbanda na Cidade de São Paulo.</h2>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
</div>
<h2>
Benção meu pai!</h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNI7SL5vQGuRYXYS4XfZ5BpoeR5WL6JFgLieknDvS8fhiYd4ELw8XWXi5gyH6Pd3nDEPh-IKOfmdkb3HDSA3yzwfcAfXfQVQIVH8f7isX7z6p7sUFayQek7djawIObNCPRnnAl0SH1C6E/s1600/Momento+M%25C3%25A1gico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="956" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNI7SL5vQGuRYXYS4XfZ5BpoeR5WL6JFgLieknDvS8fhiYd4ELw8XWXi5gyH6Pd3nDEPh-IKOfmdkb3HDSA3yzwfcAfXfQVQIVH8f7isX7z6p7sUFayQek7djawIObNCPRnnAl0SH1C6E/s400/Momento+M%25C3%25A1gico.jpg" width="298" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-66265947130038687052019-10-08T04:56:00.005-07:002019-10-08T04:56:58.952-07:00O MAIS AGUARDADO!<h2>
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Esgotado há sete anos, retorna com todo vigor, revisto e ampliado, o livro mais aguardado pelos umbandistas.</span></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5sG6fFU_OENsJzI7GQlfBN17YkrjlqZYKycNfqaXfbnvgmN0CDyfFn2HtwqGBtxRHMe07OaqxqpZWpR_-Nn9aeNkvVtjaYzYih82mIvzp6D3Q0E6qKUP_9cF4tdFnkESTsqpp2hCLopw/s1600/q.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="959" data-original-width="960" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5sG6fFU_OENsJzI7GQlfBN17YkrjlqZYKycNfqaXfbnvgmN0CDyfFn2HtwqGBtxRHMe07OaqxqpZWpR_-Nn9aeNkvVtjaYzYih82mIvzp6D3Q0E6qKUP_9cF4tdFnkESTsqpp2hCLopw/s400/q.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-83653423831355013862019-10-03T14:26:00.003-07:002019-10-03T14:28:30.100-07:00CONVERGÊNCIA RELIGIOSA - A SAGRADA DIVERSIDADE RELIGIOSA BRASILEIRA<h2 style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
ANOS-LUZ</h2>
<h2 style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span id="goog_694328587"></span><span id="goog_694328588"></span>No uníssono canto<br />O universo responde<br />Faz a natureza brilhar<br />E sempre corresponde<br />A profundidade do Astral<br />Ilumina o caminhante<br />Que em uma só voz<br />Transcende num instante<br />A espiritualidade nos une<br />Formando uma mandala<br />União da parte com o todo<br />Luz. Entrega. Reencontro.</h2>
<h2 style="font-family: inherit; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Tâmara Rodrigues (Discípula de Diamantino Trindade)</h2>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #666666; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px;">
<h2 style="font-family: inherit; margin-top: 1em;">
Mandala: Arte de Christiann Coppini (Discípulo de Diamantino Trindade)</h2>
<h2 style="font-family: inherit; margin-top: 1em;">
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Af7WBOVf2kgqhGgUfqdyZ2Akpg9VQNmv5V5j18T3cWqIrX9zwZQhXcgWKOApfgA94Sr9jeLzA0Cvh_iOvAMRPr7W5kIAB26ulOsuq8iLrUJoV3pu1KJ_nVMiu_rhdxR0bZ24F4ATpp0/s1600/Mandala+2.jpg" imageanchor="1"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="916" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Af7WBOVf2kgqhGgUfqdyZ2Akpg9VQNmv5V5j18T3cWqIrX9zwZQhXcgWKOApfgA94Sr9jeLzA0Cvh_iOvAMRPr7W5kIAB26ulOsuq8iLrUJoV3pu1KJ_nVMiu_rhdxR0bZ24F4ATpp0/s320/Mandala+2.jpg" width="381" /></a></div>
</h2>
</div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-37339346961375218462019-08-24T14:43:00.001-07:002019-08-24T14:43:19.225-07:00NOVOS TEMPOS DA TENDA ESPÍRITA MIRIM<h2>
Tuxaua Senhora Janaína Figueiredo</h2>
<div>
<br /></div>
<h3>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A Tenda Espírita Mirim, organização quase centenária, foi fundada em 1924 pelo
CCT Benjamin Gonçalves Figueiredo, médium do Caboclo Mirim e do Preto Velho Pai
Roberto. Após seu desencarne, o comando da organização foi assumido pelo Tuxaua
de Umbanda Senhor Mirim Paulini Figueiredo, médium do Caboclo Curumataí e Tia
Maria Redonda. Atualmente, é dirigida pela Senhora Tuxaua de Umbanda Janaina
Figueiredo, aparelho da Cabocla Janaina e da Vovó Maria da Guiné.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A Senhora Janaína Figueiredo começou sua caminhada espiritual como médium
iniciante na 7ª Filial da Tenda Espírita Mirim em 8 de dezembro de 1994, na
época comandada pelo Senhor CCT AC Geraldo Leite, médium do Caboclo Pedra Azul
e do Preto Velho Pai Joaquim, permanecendo nessa filial até sua consagração
como Comandante Chefe de Terreiro em 2004, em cerimônia realizada na matriz da
organização pelo Senhor Mirim Paulini Figueiredo. Em 2005, a Senhora Janaina e
o Senhor Mirim Paulini Figueiredo casaram-se e, em 27 de junho de 2009, foi
inaugurada a 6ª filial da Tenda Espirita Mirim, na Rua Boiacá, nº 95, Vila
Valqueire, Rio de Janeiro – RJ, cujo comando foi exercido pela Senhora Janaína
durante sete anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Posteriormente, já consagrada como sucessora do Tuxaua da Tenda Espírita
Mirim, a Senhora Janaína assumiu o comando da Matriz com as bençãos do Senhor
Mirim Paulini Figueiredo. Após o desenlace do Senhor Mirim Paulini Figueiredo,
em 9 de agosto de 2015, conforme fora determinado por ele e com o apoio de toda
a Alta Cúpula Espiritual, o Comando Geral da Organização foi assumido pela Senhora
Janaína. Desde então, com coragem, determinação e fé inabaláveis, a Senhora
Janaína tem estado à frente da TEM aprimorando o maravilhoso legado recebido
das mãos do Sr Mirim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Desde que assumiu o comando da organização, a Senhora Janaína tem
implementado políticas de união, inclusão, respeito à diversidade e modernização,
inspirando-se em ferramentas de vanguarda, desenvolvendo serviços sociais junto
à comunidade local, fortalecendo a irmandade com as demais casas umbandistas
que visitam a TEM, consolidando e ampliando a organização no Brasil e no mundo.
Sob seu comando, a TEM, além da Matriz, possui 10 filiais no Brasil e 4 filiais
no exterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Visando o melhor atendimento aos seguidores da TEM, a nova presidência tem
realizado diversas obras no prédio sede (fotos a seguir) e investido em otimização
das instalações internas e externas, na fachada, na iluminação, bem como na
construção de rampa de acessibilidade e na reforma do <i>hall</i> de entrada, dentre outras melhorias físicas e administrativas.
Ainda em reformas, a Matriz da TEM está visivelmente renovada, melhorada e mais
acolhedora com o objetivo de receber todos os irmãos que vêm em paz e em busca
de amparo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Por ser uma organização beneficente, sem fins lucrativos, que visa o
auxílio material e espiritual de todos os irmãos necessitados que a procuram, a
missão da TEM é espalhar ao mundo inteiro a bandeira de Oxalá, não apenas nos
conceitos religiosos, mas também na prática da caridade. Sendo assim, a Senhora
Janaína tem coordenado a realização de diversas obras sociais, como distribuição
de sopas, bebidas, cobertores e cestas básicas às comunidades carentes, além de
café da manhã para os idosos. Visando ampliar e aprimorar as obras sociais da
organização, a atual gestão pretende, em curto prazo, a partir de 2020,
implementar projetos gratuitos de assistência nas áreas jurídica, psicológica e
médica, bem como projetos na área educacional por meio de aulas de noções
básicas de língua inglesa. No momento, esses projetos encontram-se em fase
final de detalhamento logístico junto aos parceiros e colaboradores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Diante do passado glorioso dessa organização, a atual presidência compreende
que essa obra deve ser consolidada na sociedade atual de forma global,
inclusiva e participativa visando o bem comum, ultrapassando as paredes do
templo, recebendo com carinho todos os irmãos das casas visitantes, acolhendo todos
os assistentes com amor, mantendo uma política interna de respeito e irmandade
entre os médiuns e praticando a caridade por meio das obras sociais supracitadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">A semente plantada por Caboclo Mirim germinou, criou raízes sólidas,
floresceu, gerou muitos frutos no Brasil e no exterior, e todos os irmãos que
fazem parte da Escola de Caboclo Mirim têm o respeito e a gratidão dessa casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Agradecemos a todos os Comandantes que auxiliam na direção das filiais e
também a todos os Comandantes de casas descendentes, que espalharam a Escola da
vida mundo afora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Somos Todos Mirim!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Saravá Fraterno!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Tuxaua Janaína Figueiredo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Colaboração especial de Thales Fonseca CCT AC e Khrys Motta CCT.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">IMAGENS: Acervo da Tenda Espírita Mirim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Senhora Janaína incorporada com a Cabocla Janaína<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Senhora Janaína incorporada com a Vovó Maria da Guiné<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Rampa de acesso da Tenda Espírita Mirim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Visão noturna da nova fachada da Tenda Espírita Mirim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Hall da Tenda Espírita Mirim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;">Congá da Tenda Espírita Mirim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTLeMiTE30mCSo5VwzrEH9Vc5ovJOJJCDRFuxS-tgMdxsfhXifIsyFLQISFdS8KyJ8FkhUv9kSqssVb6G6cML-6w2k6YCdjngHXH8Zn2yC1h_BpYKjtk_sVPSOe4dnpo11jGbpedPWkK0/s1600/Janaina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="270" data-original-width="480" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTLeMiTE30mCSo5VwzrEH9Vc5ovJOJJCDRFuxS-tgMdxsfhXifIsyFLQISFdS8KyJ8FkhUv9kSqssVb6G6cML-6w2k6YCdjngHXH8Zn2yC1h_BpYKjtk_sVPSOe4dnpo11jGbpedPWkK0/s400/Janaina.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicLZ7Z6coDyEEdu-x3_laqIFfa8npyPJetfWRiGG-MwlTEKh2KDZZLVciB-QxpppjV1SbX16N0v1UuKTrkS7qQvLMDfLBA4t7EwY4nqF7_VHRo92kTMgHIoU_3pEEcfnRs07D7SG_TjSk/s1600/Vov%25C3%25B3+Maria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicLZ7Z6coDyEEdu-x3_laqIFfa8npyPJetfWRiGG-MwlTEKh2KDZZLVciB-QxpppjV1SbX16N0v1UuKTrkS7qQvLMDfLBA4t7EwY4nqF7_VHRo92kTMgHIoU_3pEEcfnRs07D7SG_TjSk/s400/Vov%25C3%25B3+Maria.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijlytdfgvsJPo4IjTyW5Tee2IAddkxlQU975QC4bttKbtPBRu3SmJhfWVChX08K7WjRH9pflnAe6E3J-yIyQnvSlbXaI_Jk2z4QJXDwu2gN_WA4BHpnut0n81hUJu9k2JXQCUGlxuPTAU/s1600/Tenda+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijlytdfgvsJPo4IjTyW5Tee2IAddkxlQU975QC4bttKbtPBRu3SmJhfWVChX08K7WjRH9pflnAe6E3J-yIyQnvSlbXaI_Jk2z4QJXDwu2gN_WA4BHpnut0n81hUJu9k2JXQCUGlxuPTAU/s400/Tenda+1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVCdF_yPQXdHwehYwo6_j7Lkv1WREcrk9hLdRoMdSJ7z5fSoGE6nW2vZg2vQ9oSx0lLsfpAa1e3_XEjv6wepCDfjBMyY3YL2YsWHqkJ5FTTDkxMra0vb3mZONfzZ5GwuBSJ68v40VzFO4/s1600/Fachada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVCdF_yPQXdHwehYwo6_j7Lkv1WREcrk9hLdRoMdSJ7z5fSoGE6nW2vZg2vQ9oSx0lLsfpAa1e3_XEjv6wepCDfjBMyY3YL2YsWHqkJ5FTTDkxMra0vb3mZONfzZ5GwuBSJ68v40VzFO4/s400/Fachada.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuQMJPnXpEjN-sXy4O5fitacWPQQ6WkIMr0JGyMTNrImzlEk2fslIku2OSAN1j21ikCYUIgWA56Pq8Z1g1yE5GH9SebihuFEYEg7Vs-0dMWjA-MRo_o7ed9WBVpK41npshNLvJ2CCZwms/s1600/S%25C3%25A3o+Jorge.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuQMJPnXpEjN-sXy4O5fitacWPQQ6WkIMr0JGyMTNrImzlEk2fslIku2OSAN1j21ikCYUIgWA56Pq8Z1g1yE5GH9SebihuFEYEg7Vs-0dMWjA-MRo_o7ed9WBVpK41npshNLvJ2CCZwms/s400/S%25C3%25A3o+Jorge.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH4dZ5aVMTky8ZexMl7XhT3Gr-GgsXrQU9HBoQesb0s7vYKn_56LiDVKHiWMIU9KUQEi0s35S6lMHH_OnJYbLFKLexHoYTZ-8Byv98PkJFyoQOvOHILf1rYXPh99te8f5E9AOq1hcRGJ8/s1600/Cong%25C3%25A1+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH4dZ5aVMTky8ZexMl7XhT3Gr-GgsXrQU9HBoQesb0s7vYKn_56LiDVKHiWMIU9KUQEi0s35S6lMHH_OnJYbLFKLexHoYTZ-8Byv98PkJFyoQOvOHILf1rYXPh99te8f5E9AOq1hcRGJ8/s400/Cong%25C3%25A1+3.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
</h3>
<div>
<br /></div>
<div>
<h2 style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></h2>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-66393207523492431112019-08-21T18:31:00.003-07:002019-08-21T18:33:11.367-07:00A TENDA ESPÍRITA MIRIM EM LONDRES<br />
<h3 style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">A Tenda Espírita Mirim em Londres foi fundada pelo
CCT AC Thales Fonseca, em dezembro de 2006, tendo aberto as portas ao público
em 16 de Maio de 2007. Esse médium pioneiro da Umbanda no Reino Unido (Inglaterra,
Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia) foi responsável pela implementação
oficial da religião no pais, já que até então não havia casas de Umbanda
abertas registradas para atender o público local.</span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Foi responsável também pela organização da religião
junto a Charity Commission<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/TEM.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e pela fundação da
primeira casa de Umbanda do país que recebeu o nome inglês The Umbanda Temple
para melhor assimilação da comunidade local e por instruções de Caboclo
Guerreiro. Ao ser reconhecida oficialmente como Filial da TEM do Brasil a casa
passou também a adotar o nome TEM Londres (Tenda Espírita Mirim em Londres – 13<sup>a
</sup>Filial), que chegou a ter, ao mesmo tempo, dois locais de atendimento na
Cidade de Londres, para melhor atender a comunidade. Toda essa conquista para a
comunidade demandou anos de trabalho, divulgação, dedicação e preparo
espiritual para que em dezembro de 2006<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>a casa iniciasse seus trabalhos. Após isso foram sete anos de lutas
espirituais para poder consolidar a religião no país, sem falar nas tantas limitações
locais e considerando-se que na Europa, comparando-se ao Brasil, o número de médiuns
umbandistas e bastante reduzido.<span style="mso-spacerun: yes;"><br /> </span></span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Além da TEM Londres o Comandante Thales Fonseca
também lançou, em julho de 2018, a pedra fundamental da Tenda Espírita Mirim em
Cardiff (14<sup>a</sup> Filial) e delegou a implementação dessa casa ao Senhor
CCT AC Joao Manuel Neri da Luz (Caboclo Flecheiro e Pai Antonio) e, em setembro
de 2018, fundou a Tenda Espírita Mirim em Lisboa (10<sup>a</sup> Filial). O Senhor
Thales, após quase 12 anos ininterruptos à frente da TEM Londres e tendo
fundado a TEM Lisboa, entregou o Comando da TEM Londres, ao Senhor CCT AC
Aliton Costa, em agosto de 2018 e o mesmo, sob orientação de Caboclo Ventania e
Pai Serafim das Almas dirige, com maestria, os trabalhos da TEM Londres até
hoje sob orientação da Matriz no Brasil. As três casas (10<sup>a</sup>, 13<sup>a</sup>
e 14<sup>a</sup>), filiais da Tenda Espirita Mirim, estão subordinadas a atual
Presidente e Tuxaua da Tenda Espirita Mirim no mundo, Senhora Janaina
Figueiredo e, graças ao apoio total e irrestrito desta Dirigente, a Tenda
Espirita Mirim do Brasil expandiu sua área de atuação para os Estados Unidos,
Portugal , Inglaterra e País de Gales.</span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">O Senhor CCT AC Thales Fonseca iniciou sua jornada
na Tenda Espírita Mirim em janeiro de 1995, levado por um amigo do Colégio
Militar a Matriz da TEM, e logo nas primeiras giras, às quais compareceu,
manifestou-se seu Guia Chefe Caboclo Guerreiro (Irradiação de Ogum). Foi então,
ainda como menor, Chamado pelo Tuxaua da casa a ingressar no Corpo Mediúnico
desta organização, o que conseguiu posteriormente ao atingir a maioridade,
quando então o Senhor Thales filiou-se a 8<sup>a</sup> Filial da TEM que a época
ficava em Honório Gurgel, (CCT Sonia Pando)</span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Após o desligamento desta casa da organização, já
tendo cumprido sua missão naquele abençoado grupo, ao qual o Senhor Thales só
agradece por todos ensinamentos, o mesmo se filiou a 12<sup>a</sup> Filial da
Tenda Espirita Mirim, em Petrópolis (casa sob o Comando da Senhora CCT AC
Jandira D Soares) onde continuou até sua Consagração como CCT, realizada na
Matriz da Tenda Espirita Mirim pelo Tuxaua de Umbanda Senhor Mirim Paulini
Figueiredo, então incorporado com o Caboclo Curumatai, e com a presença do
Caboclo das Sete Jiboias (CCT AC Jandira D Soares) e demais médiuns da Alta Cúpula
da organização presentes no dia da Gira.<br /> </span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Posteriormente, já no Comando da Tuxaua de Umbanda
Senhora Janaina, o Senhor Thales ingressou no quadro de membros da Alta Cúpula
Espiritual da TEM, no qual permanece até hoje, juntamente com seus filhos de
Londres Senhor Aliton Costa e o Senhor Joao Luz. Todos os trabalhos da TEM na
Europa são gratuitos e seguem a essência da Escola da Vida de Caboclo Mirim, na
ótica da atual Presidente e Tuxaua do Brasil.</span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Ao todo dos mais de 100 filhos que passaram pela
Tenda Espirita Mirim em Londres, ao longo de mais de uma década de caridade,
surgiram 10 casas descendentes de que se tem notícia, na Inglaterra, País de
Gales, Portugal e até no Brasil (São Paulo). Nessas 10 casas descendentes, que
surgiram da atual TEM Londres, seus dirigentes foram filhos advindos de outras
Escolas de Umbanda<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que aprenderam com a
Umbanda Mirim e posteriormente seguiram seus próprios caminhos de forma
independente e todos tem a gratidão e o respeito do Fundador, CCT Thales
Fonseca, pelo maravilhoso trabalho de caridade prestado em suas respectivas
comunidades afins.<br /> </span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">De todas as casas que surgiram da luta do Senhor
Thales Fonseca, existem hoje três casas reconhecidas oficialmente pela atual direção
da Tenda Espírita Mirim como Filiais: TEM Londres – 13<sup>a</sup> Filial
(Potters Bar – Senhor Aliton),<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>TEM
Cardiff – 14<sup>a</sup> Filial (Senhor João) e TEM Lisboa – 10<sup>a</sup>
Filial (Senhor Thales). A missão não acaba, e o trabalho, abençoado por Caboclo
Mirim (no Astral), Caboclo Curumatai, Cabocla Janaina e Caboclo Guerreiro,
segue avante. A Tenda Espírita Mirim em Londres, e suas casas co- irmãs em
Cardiff e em Lisboa agradecem a todos os filhos que passaram pela casa e que
seguindo seus caminhos, dentro ou fora de nossa organização, ajudaram a
espalhar a Umbanda pela Europa.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></h3>
<div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGmbqsIRGhQU68tLyNMjY0RFPAvTDKYgJ7cWNqSjfE6a3Ob_3HsCc59b6Mr_WtfMpsYVqJ_ZPkSWgCvDKlK4tZx_GXASS_jX9yYVBlE5uNWzmRx6JTrMhLIetvDhOMPUM2u_oz7RixQFY/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="263" data-original-width="483" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGmbqsIRGhQU68tLyNMjY0RFPAvTDKYgJ7cWNqSjfE6a3Ob_3HsCc59b6Mr_WtfMpsYVqJ_ZPkSWgCvDKlK4tZx_GXASS_jX9yYVBlE5uNWzmRx6JTrMhLIetvDhOMPUM2u_oz7RixQFY/s400/A.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Fachada
da Tenda Espírita Mirim (Londres)</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Queens
Park – 1, Pentland Rd, NW6 5RT</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">http://www.temlondres.com</span></h3>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk2L1arrMhv1xZc8XS2e9eydmh7qt5UL5kUpWB-WtnYGIUhRGA1LIyWZBYyiXCCTuwoNQp4DF3gI5jNTp-0qlkDqcJsEVj88QecrfQEbixsPsdNjbevQTEOX5FvHaja0w7JkR-zUMXiJk/s1600/B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="786" data-original-width="720" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk2L1arrMhv1xZc8XS2e9eydmh7qt5UL5kUpWB-WtnYGIUhRGA1LIyWZBYyiXCCTuwoNQp4DF3gI5jNTp-0qlkDqcJsEVj88QecrfQEbixsPsdNjbevQTEOX5FvHaja0w7JkR-zUMXiJk/s400/B.jpg" width="366" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">CCT AC Thales Fonseca</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Despedida da TEM Londres após doze anos de trabalho</span></h3>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqMmPtV3ILwkNmzRkXtn39ME2NX_KLWxv-2dSpdr_ZUg7j_JlW0CBnl3LTLayJG0BFJ2cNozDgkSkoFycSwpf1AXMv8sn41j4JYjwiCxKchi44uP12GxWaQVe9Zen9lJrovgO2bPzq7BE/s1600/C.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="799" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqMmPtV3ILwkNmzRkXtn39ME2NX_KLWxv-2dSpdr_ZUg7j_JlW0CBnl3LTLayJG0BFJ2cNozDgkSkoFycSwpf1AXMv8sn41j4JYjwiCxKchi44uP12GxWaQVe9Zen9lJrovgO2bPzq7BE/s400/C.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h3 style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Convite para a Gira de Comemoração de um ano de fundação da</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Tenda Espírita Mirim Lisboa </span></h3>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/TEM.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Charity Commission For England and Wales
(Comissão de Caridade da Inglaterra e do País de Gales). Esta Organização é o
departamento não-ministerial do governo que regulamenta instituições de
caridade registradas na Inglaterra e no País de Gales e mantém o Registro
Central de Caridade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-6708232491362623392019-07-18T06:31:00.002-07:002019-07-18T06:31:30.626-07:00LANÇAMENTOFoi lançado hoje, pela Editora do Conhecimento, o livro A TENDA ESPÍRITA MIRIM, de Diamantino Fernandes Trindade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQwvlfui6zrABO5-Gp_fxqMv21H5XU6RX34qnILt5W9M01cHB4xGsNPf__Cfz-4RrdbHviMabckGQA7DCwS0e_CxROE4lgeBHRhq8dzaG6i1GcP-eRZCu4_UcQVsXGB7A3-u5P4dC9ipk/s1600/a_tenda_mirim_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="400" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQwvlfui6zrABO5-Gp_fxqMv21H5XU6RX34qnILt5W9M01cHB4xGsNPf__Cfz-4RrdbHviMabckGQA7DCwS0e_CxROE4lgeBHRhq8dzaG6i1GcP-eRZCu4_UcQVsXGB7A3-u5P4dC9ipk/s400/a_tenda_mirim_10.jpg" width="266" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: -.05pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: -.05pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">A
EDITORA DO CONHECIMENTO traz aos leitores um importante livro sobre dois
baluartes da Umbanda: Caboclo Mirim e Benjamim Figueiredo. Diamantino Fernandes
Trindade, na sua constante tarefa de resgate da memória da Umbanda, apresenta
um histórico da fundação da Tenda Espírita Mirim e o profícuo trabalho do Caboclo
Mirim e Benjamim Figueiredo. Outros autores também abordam o tema. Selecionamos
algumas matérias jornalísticas relevantes para esse resgate histórico.
Apresentamos também a relação das filiais da Tenda Espírita Mirim. Resgatamos
quatro livros raros, publicados por Benjamim Figueiredo e abordamos a sua
famosa obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Okê, Caboclo!</i>, publicada
em 1968 e que fez muito sucesso, na época, entre os umbandistas de todo o
Brasil e, ainda, a brilhante obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Reflexões
sobre a escola de Caboclo Mirim</i>, de Sérgio Navarro, publicada pela EDITORA
DO CONHECIMENTO, em 2015. Apresentamos também o importante trabalho
desenvolvido pelo Primado de Umbanda, fundado por Benjamim Figueiredo e o
Primado de Umbanda em São Paulo, fundado por Félix Nascentes Pinto. O vocábulo
Umbanda é analisado pela ótica de Diamantino Coelho Fernandes, da Tenda
Espírita Mirim, e Ramatis. Uma rica galeria de imagens encerra a obra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: -.05pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">A
obra pode ser adquirida no site </span><a href="http://edconhecimento.com.br/"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; text-decoration: none; text-underline: none;">http://edconhecimento.com.br</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: -.05pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-70361062419400594702019-01-09T09:25:00.003-08:002019-01-09T09:25:39.330-08:00LANÇAMENTOFoi lançado hoje, pela EDITORA DO CONHECIMENTO, o livro "Feitiços e Feitiçaria no Segundo Império do Brasil".<br />
O livro pode ser adquirido no site http://edconhecimento.com.br<br />
<br />
<br />
<b style="background-color: #f5f6ce; color: #666666; font-family: arial; font-size: 13px; text-align: justify;">Sinopse:</b><span style="background-color: #f5f6ce; color: #505050; font-family: arial; font-size: 13px; text-align: justify;"> A feitiçaria brasileira, “precursora” da macumba, é o tema principal deste livro e assunto dos mais palpitantes para os adeptos dos cultos afro-brasileiros e outros segmentos religiosos. A feitiçaria brasileira é, em parte, uma herança da colonização portuguesa no Brasil, bem como dos negros que aqui chegaram escravizados e algumas das práticas místicas dos índios. Nesta obra, o pesquisador Diamantino Fernandes Trindade mostra a convergência entre a feitiçaria, a macumba e a bruxaria. Faz o resgate de matérias, artigos e reportagens de diversos periódicos cariocas e de outros estados sobre a feitiçaria durante o Segundo Império brasileiro e sua “transição” para a macumba nas primeiras décadas do século vinte. Antes dos temas relativos à feitiçaria, macumba e bruxaria, ele apresenta alguns artigos que fornecem subsídios para o entendimento das matérias históricas resgatadas, como o Calundu, o Candomblé Colonial, e Pai João de Camargo, de Sorocaba, médium excepcional, que foi retratado no filme Cafundó, com Lázaro Ramos em seu papel. Destaque especial para o célebre feiticeiro da corte brasileira, Juca Rosa, sua prisão, o processo e a condenação que fizeram correr rios de tintas nos jornais cariocas. Destaca também as famosas perseguições policiais contra os terreiros dos feiticeiros, macumbeiros e bruxos. Uma rica galeria de imagens encerra esta obra.</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrrAjc8kLqBufuUavD1BBvpWwuz4XqAq6aEkRfZoKpbvyD0MYhil_gQZhCt4iGL36AC5rTQ_N5cVYmqAkkLTTKfq8Tt49PryLe8mNdGQeq9kOmXHQsCRrjqB2tWl9kYe_KeIXI5w4zhoM/s1600/feiticos_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="400" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrrAjc8kLqBufuUavD1BBvpWwuz4XqAq6aEkRfZoKpbvyD0MYhil_gQZhCt4iGL36AC5rTQ_N5cVYmqAkkLTTKfq8Tt49PryLe8mNdGQeq9kOmXHQsCRrjqB2tWl9kYe_KeIXI5w4zhoM/s400/feiticos_10.jpg" width="266" /></a></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-66220611172252323302019-01-04T06:55:00.000-08:002019-01-04T06:55:11.613-08:00CARTA DE ECLESIUS DE ROMA<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a devida autorização do Astral apresento a mensagem de Eclesius de Roma (Exu
Sete Catacumbas), entidade que me assiste nas lides diárias no Templo Cristão
Umbanda do Brasil. Ele é o Exu executor das ordens de Pai Benguela (Asu Mirendo
Mer). Um dos objetivos desta mensagem é desmistificar a imagem demoníaca de
Exu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Sem
muitas delongas nas apresentações e nos cumprimentos, vou direto ao ponto,
certo de que aqueles que me conhecem e me compreendem, sabem que cumprimentos
são totalmente desnecessários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mago
por excelência, por experiência, por estudo e pela prática, sou capaz de descer
às catacumbas do inferno, enfrentando o fogo baixo para realizar os resgastes
necessários e para desfazer as demandas desse povo que não sabe onde se mete
quando decide colocar a magia invertida para o lado negro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Meus
caros. Já vi tanta maldade nesse seu mundo que, pra minha própria proteção,
fechei meu coração só pra não ficar fraco de compaixão em uma hora em que a Lei
do Carma deve ser aplicada através das minhas ações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
lhe digo que ninguém nessa terra mexe com aqueles me ajudam nessa empreitada,
que já lhe adianto não é nada dada fácil e muito menos suave.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O
pessoal acha que estar na minha posição é coisa boa tipo como falam vocês:
sentar na gelatina, não é mesmo? (risos) Triste engano desse povo que não sabe
onde põe o dedo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
gosto muito de papear, especialmente quando encontro pessoas que vão me
compreender. O Pai da Casa disse que eu sou sério? E sou, especialmente quando
quero mostrar que não estou de brincadeiras e quando preciso mostrar com quais
forças estão lidando. Quando trabalho, não sou de papo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Dizem
que eu sou fogo, no sentido da personalidade irascível e dura. Mas não é assim.
No fundo de mim sou todo Amor. Apenas não posso ficar mostrando amor pra tudo
quanto é gente, porque que nesse seu nível muitos só entendem a linguagem da
vara pronta a lhe tocar no couro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
eu gosto quando acham isso da minha pessoa, porque minha fama chega ao fogo do
inferno. Olha aí o fogo! (risos) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Meus
caros é bom ser temido por aqueles que estão desrespeitando as Leis Divinas.
Quando eu baixo lá no Casa, o povo que fez alguma transgressão na Lei treme na
base. O medo deles é o próprio castigo. (risos)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nessas
horas, não preciso fazer mais nada. Eles já sabem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
eu estudei, filhos. Estudei muito as leis da magia. E também pratiquei muito,
até me tornar o próprio instrumento de magia, eu mesmo. Esse que estudou é meu
lado Eclesius de Roma. E meus caros, nem sabem o que vi acontecer naquela
época. A maldade seguia solta, o inferno lotou. As almas perdidas na escuridão
e fogo queimando solto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Coisa
muito feia de se ver. Deformação é pouco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
aprendi a endurecer. E minha história nesse caminho de perseguir tudo quanto é
treva começou quando eu mesmo fui vítima da magia negra e senti na pele a
maldade e aprendi até que ponto se pode chegar com as movimentações transversas
das forças universais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Eu
aprendi a fazer a magia e aprendi a desfazer a magia. Modéstia a parte, me
tornei perito em negociações entre todos os lados e me chamam pra apaziguar
quando a coisa já chegou ao ponto inegociável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Propus-me
a ser o Guardião da Justiça Divina, auxiliando as forças do Bem na caçada aos
maus e no auxílio aos justos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
eu entro em ação, não fica pedra sobre pedra em se tratando de maldade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Essa
força que me tornou capaz de ir até o mais baixo nível, me trouxe a grata
função de auxiliar no cumprimento do carma e sou mensageiro de Miguel, o
Arcanjo, indo e vindo entre as altas e baixas dimensões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Meu
caminho foi longo. Tenho a sabedoria do Eclesius e a força do Exu combinados,
Guardião da Terra contra as forças do mal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
agora vou falar diretamente a você, Pai Diamantino, tão doce, tão sincero, tão
abnegado e tão dedicado a transmitir o seu conhecimento, auxiliando os filhos
no reencontro com o Pai Maior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Esse
é seu compromisso. E é meu compromisso estar em seu auxílio nessa jornada, por
vezes um tanto árdua. Eu estou para sua proteção assim como você está para a
minha Missão. Juntos, somos muitos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Eu
estou ao seu lado desde os antigos tempos e se me afeiçoei, foi porque você
demonstra o amor que tenho em mim, mas evito demonstrar. Vamos dizer que você é
a parte de mim que expressa amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mas,
meu caro, amor não é sinônimo de fraqueza e nem mesmo de falta de poder. Isso
significa que mesmo quando você precisa ser duro, não significa que esteja fora
das forças do amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
estou ao seu lado, desejo lhe lembrar sobre a sua força e desejo que a ponha em
ação. Por vezes, por amor é preciso que se ponha os devidos limites e que se
coloque mais duro nas relações, especialmente quando se quer fazer valer a paz
e a harmonia. Sei que você está me entendendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ninguém
mexe com você. Então confie nisso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nossa
história começou quando você foi vitimado como eu. Juntos, mergulhamos nas
catacumbas do inferno e juntos saímos dela. Você foi brilhante e usou a força
do amor para proteção e preservação, enquanto eu usei a força da Justiça Divina
para subir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Minha
espada cortou as amarras e se iluminou. E essa foi a nossa iniciação nas
práticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Meu
caro, fomos presos em espírito, não em corpo. A vida encarnada transcorria oca.
E essa é a pior prisão. Você na Terra, vivendo como uma casca vazia e seu
espírito preso nas trevas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Vitoriosos
e fortalecidos, voltamos a estudar, cada qual em seus próprios interesses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
cá estamos, realizando um trabalho juntos, instruindo pessoas e aglomerando o
povo do bem em um só lugar, para que o Pai Maior possa agir através do amor e
da pureza de corações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Você
tem sido um exemplo para muitos e deve se conscientizar disso. Suas ações
inspiram para além do que possa imaginar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nobres
tem sido os seus propósitos e tem sido vitorioso no fortalecimento da sua Alma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Use
a força e o amor para organizar a Casa. Seja firme, porém amoroso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Deixe
a tarefa mais dura pra mim, porém sem ser mole. É pra isso que estou aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Organize
também a sua vida pessoal. Deixe de se importar com coisas que não tem
importância. Precisa saber que cada qual tem seu próprio caminho e seu próprio
aprendizado. Use os recursos que já sabe e os novos que está aprendendo para
auxilio, mas jamais saia do seu próprio centro e propósito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Sua
vida particular não diz respeito aos seus filhos da casa. Preserve-se mais.
Exponha-se menos. Você é o Mestre. E deve ser visto como tal. Para tanto,
ponha-se como tal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Eu
estou apoiando as novidades. Estou como Guardião das novidades e jamais
permitirei que os novos rumos do Pai Benguela, o qual na atualidade mais
costumo chamar Sur Mirendo Mer, sejam enfraquecidos por forças contrárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Meu
caro há sempre os que desejam desestabilizar qualquer trabalho no Bem. Mas essa
não deve ser a sua preocupação. E você não deve se emocionar tanto quando
percebe isso. Seja forte. Seu trabalho é levar adiante, organizar e fortalecer.
O meu é proteger e preservar. Basta me chamar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Na
Paz do Criador,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Eclesius
de Roma, vulgo Exu Sete Catacumbas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mensagem
canalizada por Tania Resende, em 12/08/2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnFJPERrFzJ6yyFxHrT5_WWlVc9b16X9WE9bz5BoaQtfrA89iHiTW8GwF1XJLChKtXV8T-D7w7xGGvhils1IzJSgso-b_9Bq-9AbrQkZVFbbcvPG4K2KHAr7gUPkzItlr2h7DBNxT4wyQ/s1600/Eclesius.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="716" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnFJPERrFzJ6yyFxHrT5_WWlVc9b16X9WE9bz5BoaQtfrA89iHiTW8GwF1XJLChKtXV8T-D7w7xGGvhils1IzJSgso-b_9Bq-9AbrQkZVFbbcvPG4K2KHAr7gUPkzItlr2h7DBNxT4wyQ/s400/Eclesius.jpg" width="297" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<br />Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-9099400907837401812018-11-27T05:29:00.002-08:002018-11-27T05:29:26.716-08:00ZÉLIO DE MORAES E O CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS: MITO DE ORIGEM OU RECONSTRUCIONISMO HISTÓRICO?<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">Láreserá<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Médium do Templo
Cristão Umbanda do Brasil. Discípulo de Diamantino Fernandes Trindade
(Hanamatan Ramayane).<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">Introdução<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">De quando em quando, emerge no cenário
acadêmico discussão que há muito já deveria ter sido encerrada, tantas são as
provas conclusivas, escoradas em fontes históricas, a escoimar qualquer dúvida
que no passado pôde haver a respeito: a veracidade histórica do advento da
Umbanda por meio do Caboclo das Sete Encruzilhadas e de seu médium Zélio
Fernandino de Moraes em 1908.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Recentemente, verificou-se novo
recrudescimento dessa celeuma, desta feita mais estrepitoso em virtude da
disseminação muito ampla que a Internet e, sobretudo, as redes sociais, hoje
possibilitam. Uma vez mais, acadêmicos vinculados às áreas da antropologia,
sociologia e ciências da religião, umbandistas ou não, insistem em querer
atribuir a esse evento histórico a faceta de um mero “mito fundador”, ora
defendendo que a Umbanda teria surgido não antes da década de 20, no Rio de
Janeiro, ora sustentando que esse movimento religioso teria aparecido, ao mesmo
tempo, em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, sem que se possa
precisar quando exatamente veio à luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Neste estudo,
não se analisará essa tese, defendida por Renato Ortiz, pois ela ao invés de
resolver a questão, torna-a ainda mais complexa. Afinal, considerar-se que um
mesmo culto tenha surgido com o nome de “Umbanda” em três diferentes Estados do
Brasil é defender algo muito menos verossímil do que a singela história narrada
por Zélio de Moraes, pois pressuporia um verdadeiro “pentecostes” formador
desse novo movimento religioso. Ademais, Ortiz incorre em afirmações apressadas
e destituídas de fontes claras, tal como a sua afirmação de que Zélio teria
sido um kardecista que fundara um centro espírita em 1908 e se convertera à
Umbanda na década de 1930 (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Um outro
centro espírita, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, fundada em 1908 em
São Gonçalo, Estado do Rio, e que também praticava o kardecismo, em torno de
1930, volta-se para a Umbanda”</i> in<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> “A
morte branca do feiticeiro negro: umbanda e sociedade brasileira”</i>. São
Paulo: Brasiliense, 1999, p. 42.) Incorre, também, em grave</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">contradição,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">pois muito embora evidencie em
seu artigo conhecer a história da fundação da</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> Tenda </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nossa Senhora da Piedade em 1908, de
sorte que, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a fortiori</i>, também conhece
a história do Caboclo das Sete Encruzilhadas, observa que ninguém pode
responder quem teria escolhido o nome “Umbanda” (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit., </i>pp. 48/9). É bem verdade que poderia discordar da versão
da adoção do nome pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas daí a dizer que
ninguém sabe quem teria escolhido o nome vai uma distância muito grande.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mas qual o intento que move esses
intelectuais? Evidentemente, negar à Umbanda o seu caráter mestiço, brasileiro,
sincrético, fortemente influenciado pelo Espiritismo e pelo Catolicismo, assim
como a sua origem, popular embora, em círculos sociais integrados pela classe
média do início do século XX, a fim de impingir-lhe, à força, uma herança
puramente africana que jamais lhe pertenceu. Em outras palavras, em um
movimento diametralmente oposto àquele realizado por alguns umbandistas mais
eruditos da primeira metade do século passado, que se omitiram de divulgar a
verdadeira história da Umbanda para dotá-la de origens míticas, plenamente
justificáveis sob o prisma da religião<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
mas insustentáveis ante a historiografia oficial, os novos intelectuais da
Umbanda querem-na apenas negra e reflexo de um movimento de resistência aos
valores brancos e “burgueses” liderado pelos mais pobres e socialmente
discriminados. Tudo que não se adeque à essa noção estereotipada é tido na
conta de elementos próprios de uma burguesia historicamente favorecida que se
teria apropriado indevidamente de elementos étnicos e culturais que não lhe
pertenceriam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ora, Zélio de Moraes não era negro,
tampouco pobre, mas filho de uma família de classe média integrada por mais de
um oficial das forças armadas. Típico homem de classe média veio a exercer o
ofício de farmacêutico e o núcleo umbandista por ele liderado, a Tenda Espírita
Nossa Senhora da Piedade, era marcadamente influenciado pelo Espiritismo e
muito pouco pelos cultos de matriz puramente africana. Seu guia espiritual, o
Caboclo das Sete Encruzilhadas, longe de se identificar como um bugre selvagem
e inculto, fora, em uma encarnação passada, o padre jesuíta Gabriel Malagrida,
que jamais se furtou de trazer ensinamentos ostensivamente cristãos em suas
manifestações mediúnicas. Nada palatável, portanto, aos meios acadêmicos
sociais brasileiros, fortemente marcados pelo viés acima identificado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Esses estudiosos, contudo, valem-se de
uma mesma fonte para negar historicidade à história narrada por Zélio de
Moraes: a obra da pesquisadora norte-americana Diana Brown, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda: Religion and Politics in Urban
Brazil</i>, tese de Ph.D. publicada pela primeira vez em 1974<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. É
o que se conclui a partir dos ensaios subsequentes à publicação dessa tese,
dentre os quais se destacam os de Reginaldo Prandi<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e
Emmerson Giumbelli<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
os quais, mercê dos seus indiscutíveis méritos acadêmicos, tão somente
repetem-na sem questioná-la minimamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Desse modo, ainda que muito timidamente,
este breve artigo pretende preencher justamente esse hiato e promover uma
análise crítica da tese de Diana Brown. Afinal, antes que se continue a
promover a dúvida quanto à idoneidade de Zélio de Moraes, de seus familiares e
daqueles que o cercaram, é preciso suscitar alguns questionamentos que levarão
a que se conclua quão frágeis são as bases em que se assentam as opiniões
discordantes.</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">É
confiável a pesquisa de Diana Brown quanto às origens da Umbanda?</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Diana Brown, na sua mencionada tese de
doutorado, antes de apresentar as suas conclusões sobre as origens da Umbanda, faz
questão de pontuar que ao invés de se ter debruçado sobre fontes secundárias,
partiu para a pesquisa de campo, conversando com líderes umbandistas, alguns
deles dirigentes das tendas formadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, e
chegando mesmo a entrevistar o próprio Zélio de Moraes, que, na época, estaria
com cerca de 70 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Quando, onde e como se processou essa
entrevista, não se sabe e sua obra não apresenta sequer um resumo do que se
teria conversado nessa ocasião. Ao que tudo indica, se é que essa entrevista
realmente existiu, Diana Brown parece ter compreendido muito pouco do que lhe
foi relatado, tantos são os equívocos retratados no seu relato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Com efeito, aquilo que seria uma postura
científica louvável revelou-se, contudo, um método confuso e impreciso, a
começar por um grave erro de premissa que viciou todas as conclusões do estudo:
Diana Brown entendeu que estava a tratar com espíritas kardecistas de classe
média que, descontentes com o pretenso cientificismo e elitismo do Espiritismo
brasileiro, mixaram-no com elementos de cultos afro-brasileiros para dar origem
a uma vertente umbandista denominada “Umbanda Pura” ou “Umbanda Branca”, a
qual, com o tempo, teria influenciado sobremaneira a Umbanda como um todo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Escreveu Diana Brown:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“In turning from Umbanda’s progenitors to the
formation of Umbanda itself, I leave behind the dubious security of secondary
source materials and rely in my own research and my attempts to grapple with
the complex and confusing historiographic problems involved in reconstructing
Umbanda’s beginnings as a self-conscious religion. I will take as my point of
departure the efforts of a group of middle sectors Kardecists to construct a
blend of Kardecism and Afro-Brazilian religions that would express their own
religious preferences, and along with them their own class values, interests,
and ideologies. This resulted in the creation of a particular form of Umbanda,
wich its founders referred as Umbanda Pura (Pure Umbanda) or Umbanda Branca
(White Umbanda). I will use the term Umbanda Pura to refer to this form of
Umbanda, which has greatly influenced Umbanda as a whole.” </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, p. 37) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Voltando-me aos progenitores da Umbanda, eu
deixei de lado a segurança dúbia das fontes materiais secundárias e baseei
minha própria pesquisa na reconstrução do início da Umbanda como uma religião
de formação doutrinária livre. Eu tomarei como ponto de partida os esforços de
um grupo de kardecistas de classe média na construção de uma amálgama de
Kardecismo e religiões afro-brasileiras que expressaria suas próprias
preferências religiosas e, juntamente com elas, os valores próprios do seu
meio, seus interesses e ideologias. Isso resultou na criação de uma forma
particular de Umbanda, denominada</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">como
Umbanda Pura ou Umbanda Branca por seus fundadores. Usarei o termo Umbanda Pura
para me referir a essa forma de Umbanda, a qual influenciou enormemente a
Umbanda como um todo”.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ora, se Diana Brown identificou como
pioneiros da Umbanda os fundadores de tão somente uma nova vertente dessa
religião, denominada em seu estudo como Umbanda Pura, o que teria havido antes
deles? Se teria havido um movimento de kardecistas de classe média que deu à
luz a uma Umbanda Pura ou Branca, seria forçoso admitir que, antes disso,
existiria uma Umbanda não influenciada por tais pessoas. Sua pesquisa,
entretanto, não aponta o que seria essa Umbanda original ou matriz, onde e em
qual substrato sociocultural teria se formado, de sorte que teria de ter sido
ela mesma, Diana Brown, a concluir que ou bem ela não encontrara as verdadeiras
origens da Umbanda, ou bem ela efetivamente se deparara com os fundadores dessa
religião, os quais, sob o ponto de vista sociológico e antropológico, poderiam,
de fato, ser considerados os fundadores de um novo segmento religioso – a
Umbanda – oriundo da união de elementos da Macumba, bem como de outros cultos
afro-brasileiros, e do Espiritismo de Kardec. Como se sabe, contudo, a despeito
de seus inúmeros pontos em comum, a Macumba não se confunde, como jamais se
confundiu, com a Umbanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A antropóloga norte-americana prossegue
sua narrativa esclarecendo que suas pesquisas sobre os inícios da Umbanda Pura
(aqui, o texto se mostra confuso, pois o que se propunha ser uma pesquisa sobre
as origens da Umbanda parece passar a ser um estudo sobre a história dessa
vertente denominada Umbanda Pura) levaram-na a tomar conhecimento da existência
de Zélio de Moraes, um ex-kardecista<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
cujas atividades teriam se iniciado em Niterói, na década de 1920.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“My research had led my to link the beginnings of Umbanda Pura to a
particular individual, Zélio de Moraes, and his activities in Niteroi in the
1920s. His account of his illness, his revelation, and his subsequent founding
of the first Umbanda centros was verified by several of the older Umbanda
leaders in Rio, some of whom had been his associates for many years and had
belonged to what we listed as the earliest centros. It was they who introduced
me to Zélio. However, I cannot be sure that Zélio was the founder, although
Zélio’s centro and those founded by his associates were the earliest I found
that have self-consciously identified themselves as Umbanda. Umbanda
historiography is unclear on this matter. Outside of this network, his story is
not widely known, nor has it gained general acceptance, particularly among
younger leaders.” </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit., </i>p. 38) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Minha pesquisa levou-me a vincular as
origens da Umbanda Pura a um indivíduo particular, Zélio de Moraes, e suas
atividades em Niterói na década de 1920. Seu relato a respeito da sua
enfermidade, a revelação que recebeu e a subsequente fundação do primeiro
centro de Umbanda é comprovada por vários dos mais antigos líderes umbandistas
do Rio, alguns deles ligados a Zélio por vários anos e membros daqueles que
apontamos como os primeiros centros. Foram eles que me introduziram a Zélio. No
entanto, eu não estou certa de que Zélio foi o fundador, embora o centro de
Zélio e de aqueles fundados por seus companheiros tenha sido os mais antigos
que se identificaram conscientemente como de Umbanda. A historiografia
umbandista não é clara a esse respeito.</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Fora desse grupo, a história de Zélio é amplamente
desconhecida, tampouco ganhou aceitação geral, particularmente entre os líderes
mais jovens.”</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Aqui, nova imprecisão histórica salta a olhos
vistos a quem quer que tenha conhecimento, mesmo que superficial, da história
da Umbanda tal qual narrada por Zélio de Moraes, que sempre situou a sua
narrativa em 1908, ano em que se manifestou pela primeira vez, por seu
intermédio e para seu espanto, pois era católico, o Caboclo das Sete
Encruzilhadas. A primeira atitude do leitor informado que se depara com essa
data doze anos posterior à amplamente aceita e conhecida é buscar, na própria
tese, as fontes de Diana Brown. Surpreendentemente, muito embora ela mesma
afirme que entrevistou Zélio de Moraes, não há qualquer indicação a respeito de
onde teria surgido essa data.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Prosseguindo em seu relato, Brown
afirma que, de acordo com o próprio Zélio de Moraes, a Umbanda encontraria suas
origens em 1920, quando, contando vinte anos, foi tomado por uma doença que o
paralisou. Seu pai, um kardecista, após o insucesso dos tratamentos médicos
intentados, levou-o à Federação Espírita do Rio de Janeiro, onde Zélio recebeu
a “visita” do espírito de um padre jesuíta, que revelou que sua doença tinha
origem espiritual e que era o sinal de uma missão espiritual e predisse que, em
breve, receberia a visita do seu próprio mentor espiritual, que lhe daria
maiores instruções e dirigiria seus trabalhos futuros. Retornando então para
casa, Zélio foi rapidamente curado e, como profetizara o jesuíta, foi
“visitado” por um espírito que se identificou como o Caboclo das Sete
Encruzilhadas, que lhe revelou a sua missão de fundar uma religião chamada
Umbanda. Assim, o “Centro Nossa Senhora da Piedade” surgiu, em meados de 1920,
na periferia de Niterói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“According to the story told me by Zélio de Moraes,
Umbanda began with an illness and a prophecy. Around 1920, Zélio, then in his
early twenties, became paralyzed. His father, a civil servant and real state
agent in the city of Niteroi across the bay from Rio, was a Kardecist. After
medical treatment failed to improve Zélio’s condition, his father took him for
a consultation at the Brazilian Spiritist Federation in Rio. While there, Zélio
was visited by the spirit of a Jesuit priest, who revealed to him that</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US;">
</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">his illness was spiritual and the sign of a special
mission. (…) The Jesuit spirit also revealed to Zélio that he would shortly
receive a visitation from his own special spiritual mentor, who would give him
further instructions and direct his future activities.” </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, p. 38) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“De acordo com a história contada por Zélio
de Moraes, a Umbanda teve origem numa doença e numa profecia. Por volta de
1920, Zélio, então no início dos seus vinte anos, ficou paralisado. Seu pai, um
funcionário público e corretor de imóveis da cidade de Niterói, que ficava do
outro lado da baía do Rio de Janeiro, era um Kardecista. Depois que o
tratamento médico falhou em melhorar a situação de saúde de Zélio, seu pai
levou-o para uma consulta na Federação Espírita Brasileira do Rio de Janeiro.
Uma vez lá, Zélio foi visitado pelo espírito de um padre Jesuíta, que lhe
revelou que sua enfermidade era espiritual e um sinal da sua missão especial.
(...) O espírito do jesuíta também revelou a Zélio que, muito em breve, ele
receberia uma visita do seu próprio mentor espiritual, o qual lhe daria novas
instruções e dirigiria suas futuras atividades.”<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“The Centro Espírita Nossa Senhora da Piedade (Spiritist
Center of Our Lady of Piety), which Zélio, then a man in his early 70s,
identified to me as the first Umbanda centro, began in the mid-1920s in a
recent backyard on the outskirts of Niteroi.” </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, p. 39) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O Centro Espírita Nossa Senhora da Piedade, o qual Zélio, então um
homem no início dos seus setenta anos, identificou para mim como o primeiro
centro de Umbanda, teve início em meados de 1920, num subúrbio recente nos
arredores de Niterói.”</i> No artigo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Uma
história da Umbanda no Rio</i>, publicado em 1985, Brown reproduz praticamente
o mesmo trecho, traduzido por Sérgio Lamarão: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Assim, o Centro Espírita Nossa Senhora da Piedade, que Zélio fundou e
identificou para mim como o primeiro centro de Umbanda, começou a funcionar em
meados da década de 1920 num terreno alugado, nos fundos de uma casa, nos
arredores de Niterói.”</i> (Uma história da Umbanda no Rio. In: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda e Política</i>. Cadernos do ISER, N.
18. Rio de Janeiro: Marco Zero-ISER, 1985, p. 10)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não se limitando apenas ao equívoco
quanto à data da fundação da Umbanda, sobre a qual já se falou, mas que, a
despeito disso, é evidente por si só, vez que, nascido em 1891, não poderia
Zélio contar vinte anos em 1920, o relato de Diana Brown contém erros
fundamentais. Nunca houve a manifestação sequencial de dois espíritos, um padre
jesuíta e um caboclo, o primeiro em uma sessão espírita e o segundo na casa de
Zélio. Diferentemente disso, o mesmo padre jesuíta Gabriel Malagrida, que se
comunicou na Federação Espírita do Rio de Janeiro, em Niterói, era o próprio
Caboclo das Sete Encruzilhadas, o qual deu esse último nome nessa mesma
ocasião, e não posteriormente, na residência dos Moraes. A própria ordem dos
acontecimentos mostra-se incorreta na obra de Brown, pois, na sessão espírita,
o espírito que se manifestou através de Zélio mostrou-se como um índio, um
caboclo brasileiro, e somente instantes depois é que se identificou como um
sacerdote católico, em virtude de observação formulada por um dos médiuns
videntes presentes no local, que nele identificara vestes clericais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Qual teria sido a fonte de equívocos
de tamanha monta em uma tese em que a autora afirma ter entrevistado o próprio
Zélio de Moraes? Se não se pode dar por certo, ao menos pode se considerar
muito provável que Diana Brown tenha sido fortemente influenciada, talvez sem o
saber, por líderes umbandistas que, à época da sua pesquisa, vinham fazendo
verdadeiros malabarismos para provar que a Umbanda era uma religião puramente
africana que fora “embranquecida” e “aburguesada” por integrantes da classe
média, os quais, embora descontentes com o Espiritismo praticado no Brasil e
simpatizantes com as práticas que encontraram junto aos cultos afro, sobretudo
a Macumba carioca, não queriam identificar suas crenças e ritos com o elemento
negro, porque associado às classes mais pobres e incultas da população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Exemplo disso é
a citação, em sua obra, de um excerto da revista <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mironga</i> de Tancredo da Silva<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Pinto e Byron Torres de Freitas, na qual se veicula, muito
equivocadamente, que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“enquanto ‘na língua
africana’ Umbanda significa uma reunião de diferentes tribos para propósitos
religiosos’”, de sorte que similarmente, no Brasil, ela não significa um ritual
em particular, religião ou culto, mas, antes, ‘a unificação de todos os rituais
dos cultos afro-brasileiros, os quais, em sua liturgia, diz respeito a todos os
diferentes costumes tribais das diferentes nações bantu”.</i> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">A tradução livre é do seguinte trecho: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“(…) while ‘in the African language [sic]
Umbanda means a reunion of different tribes for religious purposes’, similarly
in Brazil it does not signify a particular ritual, religion or cult, but rather
‘the unification of all the different tribal customs of the different nations
of Bantus peoples’ (Mironga Vol. I, 1969:25).”</i> (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, p. 51)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_Hlk530507472">Tal hipótese
encontra guarida na sua afirmação de que alguns centros umbandistas da época
estavam depurando seus rituais e sua cosmologia da herança europeia,
identificada no Espiritismo e no Catolicismo, bem como abolindo o sincretismo
dos Orixás com os Santos Católicos. <o:p></o:p></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“</span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Other Umbanda centros in the process of ‘Africanizing’
are also reportedly purging their rituals and cosmology of European (Spiritist
and Catholic) influences and beginning to desyncretize Umbanda pantheons.” </span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>,
p. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">XXI</i>) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Outros centros de Umbanda em processo de
‘africanização’</i></span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">
</span></i></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">também
foram reportados purgando seus rituais e cosmologia das influências europeias
(Espiritismo e Catolicismo) e começando a ‘desincretizar’ o panteão umbandista”.</span></i></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Os líderes desse
segmento buscavam as origens africanas da Umbanda por entenderem que, assim,
estariam se aproximando de um ideal de pureza então muito alardeado pelos
adeptos dos cultos africanos ditos “puros”, de sorte que viam no trabalho de
Zélio e dos fundadores das primeiras tendas umbandistas um esforço da classe
média por “embranquecer” a Umbanda, codificando-a a redefinindo-a segundo seus
próprios interesses de classe.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“The few
existing descriptions of Umbanda, which frequently employed the term ‘Macumba’,
described it as an inferior stepsister to its ‘purer’, more African relatives
in the northeast, and as unworthy of independent study.” </span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>,
p. 3) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“As poucas
descrições existentes da Umbanda, as quais frequentemente empregam o termo
‘Macumba’, descrevem-na como uma meia-irmã inferior aos seus parentes ‘mais
puros’ do Nordeste, e como indigna de estudo independente”. <o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“This interpretation, which parallels my own account
of the role of the white class in ‘whitening’ Umbanda some 40 years earlier
raises many questions as to why the same sectors of the population should in
this brief time span change the direction of their cultural taste in
Afro-Brazilian religions and reverse their earlier preference for a ‘whitened’,
de-Africanized form of ‘Brazilian’ religion in favor of an explicitly
afro-centric one.”</span></i></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> </span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">XXI</i>) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Essa
interpretação, que encontra paralelo em meu próprio relato do papel da classe
branca no ‘embranquecimento’ da Umbanda 40 anos antes, leva a muitas questões sobre
o porquê desses mesmos setores da população terem alterado, nesse breve
período, a direção do seu gosto cultural pelas religiões afro-brasileiras,
mudando sua preferência inicial por uma forma de religião ‘brasileira’
‘embranquecida’, ‘desafricanizada’, em favor de uma explicitamente afrocêntrica”.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“My main focus, however, is on Umbanda practitioners
from the urban middle sectors, and on their efforts redefine and codify Umbanda
ritual and belief in conformity with their own class interests.”</span></i></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> </span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>,
1) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Meu foco principal,
contudo, é nos umbandistas dos setores urbanos médios e em seus esforços para
redefinir e classificar o ritual e a crença umbandista em conformidade com seus
próprios interesses de classe.”<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O que esses líderes
defensores do africanismo não puderam ou não quiseram enxergar é que em jamais
tendo havido uma Umbanda mais ou menos branca, mais ou menos africana, mas
apenas a Umbanda brasileira do Caboclo das Sete Encruzilhadas, eles estavam, na
verdade, lutando contra o processo de “umbandização” da Macumba carioca, ideal
que seria legítimo não tivessem optado por considerar esta última a “Umbanda
verdadeira, africana” e a primeira, uma “Umbanda de branco, descaracterizada”.
Ao optarem, contudo, por negar que a Umbanda já nascera miscigenada e,
gostassem ou não, muito fortemente influenciada pelo Espiritismo, incorreram em
teses insustentáveis à luz da história, da antropologia e da sociologia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nada obstante isso, não se pode
escusar Diana Brown sob o argumento de que, estrangeira em terras brasileiras,
não teria conseguido encontrar-se em meio a um cenário religioso sabidamente
complexo e, de quebra, cheio de interesses privados contrários à verificação da
verdade histórica. A despeito do seu notável interesse, enquanto pesquisadora
norte-americana, de estudar uma religião então obscura em seu próprio país, não
se pode deixar de consignar seu pouco cuidado com a verificação de suas fontes,
sejam elas primárias ou secundários.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Exemplo disso, evidência de que seus
erros não se limitaram à história da Umbanda, pode se verificar no tratamento
por ela dado à própria história do Espiritismo. Com efeito, Diana Brown
assevera que o Professor Léon Rivail seria um médium que começou a psicografar
mensagens de um espírito que se identificava como um druida chamado Allan
Kardec, as quais deram origem, ao longo de quinze anos, às bases do Espiritismo
ou Kardecismo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“In 1855, after
attending Spiritualist seances, Léon Rivail, a Parisian schoolteacher and
translator of science books, began to receive messages from a spirit who
identified himself as a Druid named Allan Kardec. The psychographed
communications which this spirit delivered over next 15 years formed the basis
of the philosophy/science/religion known in France as Spiritism, and in Brazil
as Espiritismo or Kardecismo.” </span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, p. 15) Tradução livre: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Em 1855, depois de assistir a uma sessão
espiritualista, Léon Rivail, um professor parisiense e tradutor de livros
científicos, começou a receber mensagens de um espírito que se identificava
como um druida chamado Allan Kardec. As mensagens psicografadas que os
espíritos enviaram ao longo de 15 anos formaram a base de uma
filosofia/ciência/religião conhecida na França como Spiritisme e, no Brasil,
como Espiritismo ou Kardecismo”.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ora, bastava que
ela consultasse uma única obra, as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obras
Póstumas</i> de Allan Kardec</span></span><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></span></a><span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">, para concluir que o Professor Hippolyte Léon
Denizard Rivail jamais atuou como médium, nunca recebeu uma única mensagem
psicografada, mas, antes, era um pedagogo francês que adotou o método
científico para analisar e catalogar um sem número de mensagens recebidas por
diversos médiuns e atribuídas a uma miríade de espíritos, a partir das quais
codificou uma doutrina de caráter filosófico, moral e empírico à qual deu o
nome de Espiritismo. Allan Kardec, segundo a revelação de um espírito por meio
de um médium, fora o nome do Professor Rivail em uma encarnação passada, em que
fora druida, tendo sido por ele adotado como um pseudônimo na França do final
do século XIX.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como se vê, a pesquisa de Diana
Brown conta com muitos pontos frágeis e, embora não haja, aqui, a intenção de
crucificá-la, é preciso deixar claro que suas conclusões não merecem ser
repetidas pelos acadêmicos brasileiros, sem qualquer espírito crítico, mas,
antes, como se se tratasse de autoridade máxima no tema sobre o qual se propôs
escrever.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="mso-bookmark: _Hlk530507472;"></span>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">A repetição da
tese de Diana Brown pelos acadêmicos brasileiros</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sem que se faça necessária a
renovação das críticas ao trabalho de Diana Brown já suficientemente expostas
no item precedente, tragam-se, aqui, dois exemplos de dois acadêmicos
brasileiros de nomeada, autores de excelentes trabalhos no campo das religiões
afro-brasileiras, mas que acabaram por passar adiante a tese de Diana Brown a
respeito da história da Umbanda sem se terem ocupado de realizar uma análise
crítica que levaria às mesmas conclusões aqui expostas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O primeiro deles é um texto da lavra
do renomado e justamente festejado Reginaldo Prandi, Professor Titular de Sociologia
da USP, que traz as seguintes considerações sobre as origens da Umbanda:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Assim, o primeiro centro de
Umbanda teria sido fundado no Estado do Rio de Janeiro, em meados dos anos
1920, como dissidência de um kardecismo que rejeitava a presença de guias
negros e caboclos, considerados pelos espíritas mais ortodoxos como espíritos
inferiores. Logo, seguiu-se a formação de muitos outros centros desse
espiritismo então chamado de espiritismo de Umbanda. Do Rio de Janeiro, a
Umbanda instalou-se e se expandiu em São Paulo rapidamente, depois pelo País
inteiro. Em 1941, realizou-se no Rio de Janeiro o Primeiro Congresso de
Umbanda, congresso ao qual compareceram também umbandistas de São Paulo</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">.<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Muito embora a obra de Brown não
tenha sido referenciada na bibliografia deste artigo e a despeito de não se ter
analisado os trabalhos dos autores nele citados, para se verificar quais deles
veicularia a tese de que a Umbanda nasceu em 1920, é evidente que a afirmação
advém da tese da mesma antropóloga norte-americana, aqui veiculada sem maiores
cuidados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O segundo artigo que se analisará é
da lavra de Emerson Giumbelli, Professor Associado de Antropologia da UFRS,
voltado especificamente a uma análise crítica da história comumente aceita de
Zélio de Moraes. Nesse ensaio, o autor defende a ideia de que o advento da
Umbanda pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas é um mito de criação que começou a
ser difundido a partir da década de 1960, antes da qual pouco ou nada se ouvia
a respeito de Zélio de Moraes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O estudo parte da própria tese
exposta por Diana Brown na década de 1970, explicitamente referenciada no
seguinte excerto:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 70.8pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">As fontes de informações que
fundamentam esses relatos umbandistas não são precisas, mas envolvem
depoimentos do próprio Zélio e de seus familiares e companheiros de religião.
Diana Brown, cujas pesquisas realizadas no final da década de 1960 permanecem
até hoje como principal referência nos textos acadêmicos que tratam da história
da umbanda, apresenta uma versão baseada em entrevista com Zélio. Sua narrativa
confirma a maioria dos pontos anunciados por Alves de Oliveira: a paralisia, a
ida ao centro espírita e a ruptura com o Kardecismo, a missão imposta pelo
Caboclo das Sete Encruzilhadas de criar outros sete templos. As principais
divergências residem em detalhes históricos. Para Brown, as reviravoltas na
vida de Zélio ocorreram na década de 1920, e não em 1908, e a federação
espírita que o atendeu estava localizada no Rio de Janeiro, não em Niterói.
Diana Brown adverte que não tem como comprovar que Zélio de Moraes tenha sido
‘o fundador da Umbanda’, mas sugere que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘o
centro de Zélio e aqueles fundados por seus companheiros’ são os primeiros que
encontrei em todo o Brasil que se identificavam</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">conscientemente
como praticantes de Umbanda e que o relato de Zélio é extremamente convincente
no sentido de dar conta de como a fundação da Umbanda provavelmente ocorreu</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> (1985, p. 10)”.</span><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A partir desse sopesamento entre os
relatos de Zélio, seus familiares e companheiros e a entrevista que Diana Brown
teria realizado com ele, Giumbelli dá seguimento à sua tese de que a versão de
Zélio seria, na verdade, um mito convenientemente criado a partir dos anos 1960
para conferir hegemonia à Umbanda, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“exatamente
quando a dispersão doutrinária e ritual e a divisão institucional parecem se
impor de modo inexorável”</i><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
Curiosamente, não esclarece o porquê de ter optado pela entrevista de Diana
Brown com Zélio, ocorrida não se sabe onde, quando, e cujo conteúdo se conhece,
ao invés de fundamentarem-se nesses vários outros relatos e entrevistas
existentes, devidamente documentados, nos quais Zélio, família e amigos narram
todos a mesma história. Por que a palavra da antropóloga norte-americana tem
mais peso do que aquela dos pesquisadores brasileiros, daqueles diretamente envolvidos
na formação das primeiras tendas umbandistas e, sobretudo, aquela de quem se
diz o próprio fundador da Umbanda? É coisa que o autor não esclarece...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O ensaio, ainda, apresenta outras
incoerências, talvez fruto de uma inclinação pré-concebida à comprovação da
tese de que nada se escrevera a respeito da proeminência de Zélio de Moraes na
história da Umbanda. Tanto assim que menciona a pesquisa de Roger Bastide, que
deu origem à obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">As religiões africanas
no Brasil</i> em 1960, estruturada em amplo estudo na literatura espírita e
umbandista, na qual somente se teriam encontrado menção ao Caboclo das Sete
Encruzilhadas, mas não a Zélio, a tese de Lourenço Braga, publicada em 1941 no
Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda, que também somente
mencionaria o Caboclo, e as reportagens do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal
de Umbanda</i>, as quais tão somente se refeririam a Zélio como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“vovô dos médiuns de Umbanda”</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“um dos mais antigos, senão o mais antigo
dos trabalhadores em terreiro”</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“decano
dos Babalaôs da União”</i>, indicando uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“subordinação
da individualidade de Zélio ora à sua condição genérica de médium (como tantos
outros na Umbanda), ora à sua condição de intermediário de uma entidade
espiritual (que, diga-se, não lhe devia exclusividade)”.</i><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A tentativa de provar a tese não
convence. Citar o Caboclo das Sete Encruzilhadas é o mesmo que mencionar Zélio
de Moraes, pois, a despeito de médium algum poder se arrogar exclusividade no
trabalho com uma determinada entidade espiritual, fato é que não há registro de
qualquer outro médium que trabalhasse com o Caboclo das Sete Encruzilhadas
enquanto Zélio de Moraes esteve vivo (e reivindicações posteriores à sua morte
são para lá de duvidosas...). Mais ainda: não há registro histórico do nome
Caboclo das Sete Encruzilhadas antes de Zélio de Moraes, havendo, antes dele,
tão somente menção ao Exu das Sete Encruzilhadas, que já baixava nas Macumbas
cariocas. De mais a mais, nem Zélio, nem os seus companheiros de ideário
umbandista jamais exaltaram a figura humana por detrás do fenômeno espiritual
em que acreditavam, mas tinham em altíssima consideração, como fundador do
movimento religioso em que militavam, o Caboclo das Sete Encruzilhadas,
alcunhado por eles de “o Chefe”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É curioso notar, ainda, que embora
Giumbelli tenha referenciado as obras de Leal de Souza <i style="mso-bidi-font-style: normal;">No mundo dos espíritos</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O
Espiritismo, a magia e as sete linhas de Umbanda</i>, publicadas,
respectivamente, em 1925 e 1933, insista na tese de que somente a partir de
1960 é que teria sido conferida alguma preponderância a Zélio na Umbanda. Não
menos surpreendente é dizer o autor, apoiado no relato trazido na primeira obra
de Leal de Souza, que o que se verificava no centro de Zélio era apenas um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“cenário que remete inequivocamente ao
espiritismo de mesa, a presença do Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Antonio
e de elementos que para o autor evocam a macumba”</i><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
quando não se dissesse que a Umbanda caracteriza-se justamente pela fusão de
elementos do Espiritismo de Kardec, dito de mesa, e da Macumba, sendo marcada
pela presença justamente das figuras do Caboclo e do Preto Velho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Essa mesma contradição fica
novamente evidenciada, mais adiante, quando o autor, a partir do relato de Leal
de Souza, indaga-se, a respeito da Tenda Nossa Senhora da Piedade: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“trata-se de um centro kardecista cujo
protetor era um caboclo e que acolhia as manifestações de um preto-velho ou de
uma ‘macumba’ bem próxima ao kardecismo? Podemos notar que o nome da
instituição parece mudar em uma década, passando de ‘centro espírita’ para
‘tenda espírita’ (cf. Leal de Souza 1924, 1933).”</i><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Ora, não se tratava nem de uma coisa, nem de outra, mas de uma centro de
Umbanda, que conta justamente com esse aspecto que ora lembra o Espiritismo,
ora evoca as macumbas. Ademais, na época, compreendia-se a Umbanda como uma
variante do Espiritismo,<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
razão que explica o porquê de se utilizar a denominação “espírita” na
denominação das tendas umbandistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Chama atenção, ainda, que o médium umbandista
que mais referências mereceu na literatura e nos periódicos citados pelo
próprio Giumbelli foi Zélio de Moraes. De fato, não fossem bastantes as longas
referências a seu respeito nas duas obras de Leal de Souza, principalmente, na
última, há ainda as homenagens a ele prestadas no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal de Umbanda</i> e mesmo as referências indiretas ao seu guia, o
Caboclo das Sete Encruzilhadas. Qual outro médium umbandista, antes de 1960,
data de corte erigida pelo próprio autor, mereceu tantas menções e homenagens?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>São digressões, em suma, que levam à
conclusão de que esse último autor acaba, a bem da verdade, por afirmar
justamente aquilo que nega, sem conseguir demonstrar, se não foi Zélio, quem
então teria criado a Umbanda (o surgimento de um movimento religioso por
geração espontânea é que não se pode admitir) e quais centros teriam sido os
pioneiros desse movimento. Enfim, tomando por premissa a tese de Diana Brown,
acaba por incorrer em erro bastante assemelhado, pois também não prova o que
afirma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">Conclusão </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em um dos pratos da balança há a ampla
pesquisa histórica a respeito das origens da Umbanda, fundamentada em relatos,
entrevistas e documentos, divulgada por Lilia Ribeiro, Ronaldo Linares e
Diamantino Fernandes Trindade<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
ao passo que, no outro, há uma única tese, publicada por uma pesquisadora
norte-americana que não indica as suas fontes. No primeiro caso, a Umbanda é um
novo movimento religioso nascido em 1908, em Niterói, por meio de Zélio
Fernandino de Moraes, médium do Caboclo das Sete Encruzilhadas, enquanto que do
outro há uma Umbanda nascida não se sabe quando, nem por meio de quem, à qual
se teria convertido Zélio de Moraes em 1920 e passado a moldá-la ao seu próprio
universo cultural, “embranquecendo-a” e “aburguesando-a”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Embora patentíssimo o desequilíbrio, os
acadêmicos brasileiros insistem em desconsiderar todo o material que aponta
para as origens da Umbanda em Zélio de Moraes e preferem tomar como referência
principal a tese de Diana Brown.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O motivo, como se anunciou na introdução
deste breve ensaio, só pode mesmo ser ideológico, tamanho é o abismo que
separam as duas teses, uma plena de evidências, e a outra, mal embasada e
contraditória. É o velho discurso decantado por alguns setores acadêmicos que
privilegiam o ideário político à concretude dos fatos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Melhor seria que apresentassem provas de
que as coisas não se passaram segundo os relatos de primeira mão, de que a
Umbanda teria surgido em outra época, fruto de um único indivíduo ou mesmo de
um grupo. Enquanto tais provas não vierem à luz, nada lhes restará senão a
pesquisa de Diana Brown, aqui facilmente desconstruída, em oposição ao farto
material disponível a apontar, há 110 anos o surgimento de uma religião
brasileira, mestiça, cabocla, herdeira do Espiritismo, da Macumba, do Catolicismo,
por intermédio de um jovem rapaz que serviu de médium a um padre que se queria
fazer índio: a Umbanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">Referências </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">BROWN,
Diana. Uma história da Umbanda no Rio. In: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda
e Política</i>. Cadernos do ISER, N. 18. Rio de Janeiro: Marco Zero-ISER, 1985.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">____________.
</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Umbanda</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">: Religion and Politics in Urban Brasil. New York:
Columbia University Press, 1994.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">FEU
- FEDERAÇÃO ESPÍRITA DE UMBANDA. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Primeiro
Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda</i>. Rio de Janeiro: Jornal do
Comércio, 1942.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">GIUMBELLI,
Emerson. Zélio de Moraes e as origens da Umbanda no Rio de Janeiro. In: V. G.
Silva (org.). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Caminhos da alma: memória
afro-brasileira</i>. São Paulo: Summus, 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">KARDEC,
Allan. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obras Póstumas</i>. 34ª edição.
Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">ORTIZ,
Renato. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A morte branca do feiticeiro
negro: </i>Umbanda e sociedade brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">PRANDI,
Reginaldo. Referências Sociais das Religiões Afro-Brasileiras: Sincretismo,
Branqueamento, Africanização. In: CAROSO, Carlos e BACELAR, Jéferson (org.). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Faces da Tradição Afro-Brasileira</i>. p.
93-111, Rio de Janeiro: Pallas/CEAO. 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">TRINDADE,
Diamantino Fernandes. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História da Umbanda
no Brasil </i>(11 volumes). Limeira: Editora do Conhecimento, 2014 a 2019. </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">A referência, aqui, é às teses
defendidas no “Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda” de 1941.
No cenário da época, era muito compreensível que os umbandistas ciosos de
erigir a Umbanda ao <i style="mso-bidi-font-style: normal;">status</i> de
religião oficial e de legitimá-la, rejeitados que eram pelos kardecistas e
atacados pela incompreensão da sociedade predominantemente católica de então,
buscassem distanciar-se tanto do Espiritismo de Kardec, quanto dos cultos
africanos, que sofriam as piores pechas de uma sociedade conservadora, tida por
civilizada e ainda bastante influenciada pelos valores europeus, e lançassem
mão de ideais orientalistas oriundos da Sociedade Teosófica.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Umbanda: Religion and Politics in Urban Brasil</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">. New York: Columbia University Press, 1974.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt;">Referências Sociais das Religiões Afro-Brasileiras</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt;">: Sincretismo, Branqueamento,
Africanização. In: CAROSO, Carlos e BACELAR, Jéferson (org.). Faces da Tradição
Afro-Brasileira. p. 93-111, Rio de Janeiro: Pallas/CEAO. 1999, p. 156.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt;">Zélio de Moraes e as origens da Umbanda no Rio de
Janeiro</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt;">.
In: V. G. Silva (org.). Caminhos da alma: memória afro-brasileira. São Paulo:
Summus, 2002, p. 187/8.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: EN-US;">“Many of this group of founders was, like Zélio,
former Kardecists who had become disaffected with Kardecism and had taken to
visiting various ‘Macumba’ centers in the favelas around Rio and Niteroi.” </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, p. 40) Tradução livre: “Muitos desse grupo de fundadores
eram, assim como Zélio, ex-kardecistas que se tornaram insatisfeitos com o
Kardecismo e passaram a visitar centros de ‘Macumba’ nas favelas ao redor do
Rio e de Niterói”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">KARDEC, Allan, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obras Póstumas</i>, 34ª edição. Rio de
Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004, p. 263ss.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">PRANDI,
Reginaldo. Referências Sociais das Religiões Afro-Brasileiras: Sincretismo,
Branqueamento, Africanização. In: CAROSO, Carlos e BACELAR, Jéferson (org.).
Faces da Tradição Afro-Brasileira. p. 93-111, Rio de Janeiro: Pallas/CEAO,
1999, p. 156.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> GIUMBELLI, Emerson. Zélio de
Moraes e as origens da Umbanda no Rio de Janeiro. In: V. G. Silva (org.). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Caminhos da alma</i>: memória
afro-brasileira. São Paulo: Summus, 2002, p. 187.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Op. Cit.</i>, p. 189.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Op.
Cit.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">, p. 194.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Op.
Cit.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">, p. 199.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Op.
Cit.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">, p. 207.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">A própria Federação Espírita
Brasileira já defendeu a existência de um “Espiritismo de Umbanda”, conforme
artigo de seu Presidente Antônio Wantuil de Freitas na revista <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Reformador</i>
de maio de 1966.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn14" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4328798673890314522#_ftnref14" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Diamantino Fernandes Trindade
remete o leitor interessado em ir a essas e a outras fontes a coleção histórica
de sua autoria, com onze volumes, editada pela Editora do Conhecimento sob o título
de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História da Umbanda no Brasil</i>.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-91501823012084176182018-10-16T07:44:00.003-07:002018-10-16T07:44:21.896-07:00TIA MARCELINA<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin3jFSTYUUwwl-Grl0FRkivdtHw8ijs0u3gU6fo9o9CA-Lyg4Ib7w3djFxgDwxiSRODzbXmaUFVaF-zcdp2UZd0CU23vmUj0kgSCJHGr6xmFmWoybo0KJ2RlcNlRTqoz8NCOTTOpSSmrs/s1600/tia+marcelina.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="795" data-original-width="572" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin3jFSTYUUwwl-Grl0FRkivdtHw8ijs0u3gU6fo9o9CA-Lyg4Ib7w3djFxgDwxiSRODzbXmaUFVaF-zcdp2UZd0CU23vmUj0kgSCJHGr6xmFmWoybo0KJ2RlcNlRTqoz8NCOTTOpSSmrs/s400/tia+marcelina.JPG" width="287" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">TIA MARCELINA DE
MACEIÓ<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Povina Cavalcanti<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Revista<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Fon Fon </i>(RJ), n. 52, 26 de dezembro de
1936<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Tia Marcelina, Chico Foguinho e alguns
outros feiticeiros profissionais exerciam livremente a prática do seu ofício na
pacata e burguesa Maceió, lá pelos idos de 1910.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">O famoso Xangô<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/TIA%20MARCELINA%20DE%20MACEI%C3%93.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> da Tia Marcelina (era
assim conhecido o Candomblé da negra africana) ficava situado em um baixio à
margem dos trilhos da Great Western, quase em frente à Rua da Aroeira, habitada
por mascates e bicheiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ali se processava o mais perfeito ritual
fetichista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Todas as divindades do culto negro, das
mais poderosas aos orixás menos conceituados, recebiam em sacrifício as
manifestações da crença primitiva, festejados com solenes batuques.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Era voz geral que o governador devia a sua
força política aos favores do terreiro da Tia Marcelina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Conheci essa preta feiticeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Não sei se meus olhos já viram, depois,
mulher mais feia, no mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Conheci também os “santos” de seu culto. E
vi, ao som cavo e soturno de seus atabaques, a dança dos negros suarentos,
desarticulando-se em trejeitos de símios, em contorções de acrobatas macabros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Aquele espetáculo foi o primeiro caminho
aberto no meu espírito para os domínios da bruxaria, a cujo misterioso país,
cheio de sombras e duendes, me levou a mão de uma velha serviçal de minha
família, tão boa quanto ignorante e supersticiosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No meu raciocínio de criança, argumentava que,
se o governador seguia à risca os conselhos da Tia Marcelina – por que eu, um
simples colegial, não os ouviria?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Comi muito bolo de acaçá no terreiro da preta
africana. Na hora do exame, vali-me de Ogum e respondi certo à arguição do
professor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Um dia, voltava eu do colégio, quando
encontrei na rua um cortejo esquisito. Uma multidão desenfreada agitava no ar,
como troféus, os Santos, os Orixás, os chocalhos, os ganzás, os instrumentos e
toda a complicada família dos fetiches da macumba da Tia Marcelina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Olhei, pasmo, a estranha procissão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">A indumentária dos pais de santo, as
contas, os seixos, tudo era conduzido aos gritos de “Abaixo os lebás!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">(Lebá, representação demoníaca no culto
fetichista, era o apelido dos políticos governistas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Explicaram-me tudo. Aquilo era a salvação
do Norte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">O governador fugira do palácio. A Tia
Marcelina agonizava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Deram-lhe uma surra tremenda!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">De agora em diante Alagoas – livre dos
“lebás”, ingressava no regime da verdadeira democracia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Tia Marcelina, miserável preta africana,
você é um símbolo. Você veio da costa da África para ser mártir da política e
um motivo do folclore.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">A democracia lhe deu esse sacrifício</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/TIA%20MARCELINA%20DE%20MACEI%C3%93.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Xangô aqui designa um culto
afro-brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-91991938967821193352018-07-14T11:38:00.003-07:002018-07-14T11:38:37.559-07:00O CORONEL É UMA LENDA?<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">Diamantino Fernandes
Trindade<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em 2014, já com o primeiro volume da
obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História da Umbanda no Brasil</i> em
fase bem adiantada de pesquisa e redação, um fato inesperado ocorreu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O Coronel Carlos Soares Vieira
deslocou-se do Rio a São Paulo e, no Santuário Nacional da Umbanda, ofereceu um
livreto<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/O%20CORONEL%20%C3%89%20UMA%20LENDA.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
com uma importante pesquisa por ele realizada, a um escritor umbandista que
pouca ou nenhuma importância deu ao material.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nesse dia eu estava no Santuário e meu
Pai Espiritual, Ronaldo Linares, apresentou-me o Coronel. Ofereci-lhe um
exemplar do meu livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Umbanda Brasileira:
um Século de história</i>. Ele me mostrou o material e ele me ofereceu o seu
livreto e outros documentos históricos sobre a Umbanda. Passamos a nos
corresponder por telefone, cartas e e-mail. Gradativamente ele foi me enviando
um farto material documental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Mas quem é afinal o Coronel?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Carlos Soares Vieira é natural do Estado
de Sergipe e iniciou carreira militar no Exército Nacional, na cidade do Rio de
Janeiro. Serviu também em Sergipe, Mato Grosso do Sul, Brasília e Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Desde 1960 ele frequentava terreiros de
Umbanda e cultos afro-brasileiros. Diz ele que quando era transferido de
cidade, a primeira coisa que fazia era procurar um terreiro. Frequentou
centenas deles pelo Brasil afora. Médium atuante, até hoje (aos 83 anos) dá
incorporação às entidades espirituais que lhe assistem quando visita uma casa
umbandista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Após a sua reforma, no Exército
Brasileiro, dedicou-se à pesquisa histórica da Umbanda na Biblioteca Nacional,
no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal de Umbanda</i>, terreiros,
organizações federativas e com médiuns e sacerdotes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Um dos objetivos de sua pesquisa foi o
resgate do processo histórico das Sete Tendas Mestras,<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/O%20CORONEL%20%C3%89%20UMA%20LENDA.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
oriundas da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, fundadas por determinação
do Caboclo das Sete Encruzilhadas. O coronel cita:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Apesar do grande esforço, com
persistência e vontade que venho colocando neste empreendimento, lamento com
tristeza em dizer que encontrei muita falta de vontade e de fraternidade por
parte de alguns irmãos, por não entenderem o meu propósito de resgatar a
história dessas sete tendas que foram o alicerce básico dessa religião de
humildes e oprimidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 2.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">No livreto o Coronel relata algumas de
suas visitas e dificuldades durante a pesquisa que, segundo ele, está em aberto
e ainda tem algumas lacunas para serem preenchidas. Disse também que, em março
de 2008, tentou contato com Marizeli, médium da Tenda São Jorge e responsável
pelo site e com o seu Dirigente Espiritual Pedro Miranda, também presidente da
UEUB, que pouco informaram, mesmo sendo o Órgão de Cúpula criado pelo Caboclo
das Sete Encruzilhadas, visto que a UEUB (União Espiritista de Umbanda do
Brasil), não possuía os arquivos destas tendas. Em Cachoeiras de Macacu (RJ)
recebeu da Sra. Laudelina informações sobre as entidades espirituais de algumas
tendas e datas de fundação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Na CEUB (Congregação Espírita Umbandista
do Brasil), Dona Fátima, sua presidente, mostrou-lhe os exemplares do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal de Umbanda</i> onde colheu
informações, às vezes contraditórias, sobre as sete tendas.<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/O%20CORONEL%20%C3%89%20UMA%20LENDA.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Felizmente o livreto foi recusado pelo
irmão escritor, conforme já mencionei, pois, provavelmente ele não saberia o que
fazer com o material pesquisado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A minha pesquisa sobre as Sete Tendas
Mestras era, até então, muito pobre, com muitas lacunas, e fundamentada em
alguns documentos da década de 1970.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ampliei, então, os textos sobre o tema e
tudo foi publicado no primeiro volume da obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História da Umbanda no Brasil</i>, com as devidas citações e
autorização do nosso querido irmão e amigo Coronel Carlos Soares Vieira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Outros materiais importantes, como os
livretos históricos da Tenda Espírita Mirim, escritos por Benjamim Figueiredo,
foram registrados pelo Coronel e publicados por mim em outros volumes da obra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História da Umbanda no Brasil</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em determinado momento alguns “irmãos”
umbandistas disseram que o Coronel era uma lenda que eu havia criado. Pois bem,
no dia 2 de julho de 2018, eu, minha esposa Tarsila e meu filho Tharso, fomos
recebidos pela “lenda” em sua residência na Rua Lauro Muller, em Botafogo, Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Depois de algumas horas de agradável
conversa ele nos apresentou diversos documentos históricos impressos e gravados
que nós desconhecíamos e que, provavelmente, não serão publicados em livros,
porém estão sob a custódia da Casa de Cultura Umbanda do Brasil que fará a sua
divulgação gradativamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Uma quantidade significativa de
exemplares do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal de Umbanda</i>, o
primeiro periódico umbandista, fundado por Zélio de Moraes e colaboradores, nos
foi enviado pelo Coronel e estão sob a guarda da Casa de Cultura Umbanda do
Brasil. Atualmente esse acervo é disponibilizado, na forma digital, pela
Biblioteca Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em nosso retorno a São Paulo fizemos uma
visita ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida onde pudemos sentir a
energia intensa e positiva daquele santuário da fé brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Saravá Coronel Carlos Soares de
Oliveira!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4U2PFF9woaT8Vy4B1mv5xbdeX4MPkCOmDJKQmUJ0OhsObg2o3DnK9R9qvQz8vebC6eRwmMZyI_DF04VWEU1oBkWnBvDHkNNNaSrI4UKmGGTWL3ofOTIsotuANqFhQrBI6aRMAL1c1Apk/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4U2PFF9woaT8Vy4B1mv5xbdeX4MPkCOmDJKQmUJ0OhsObg2o3DnK9R9qvQz8vebC6eRwmMZyI_DF04VWEU1oBkWnBvDHkNNNaSrI4UKmGGTWL3ofOTIsotuANqFhQrBI6aRMAL1c1Apk/s400/A.jpg" width="400" /></a></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9QCc_w8KOrOnbyQqYQAy93l1YNrIeR7smi96jW66ouq-oUmeV9CApfZ8PbDsyzcsYYEXo-ryDQfQ7l791tQaR-6ydKIkeqLCUaaBGnN1dObKkrYJa54wMcUzc-Th4sTiHsGYZrIZOPxU/s1600/b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="905" data-original-width="680" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9QCc_w8KOrOnbyQqYQAy93l1YNrIeR7smi96jW66ouq-oUmeV9CApfZ8PbDsyzcsYYEXo-ryDQfQ7l791tQaR-6ydKIkeqLCUaaBGnN1dObKkrYJa54wMcUzc-Th4sTiHsGYZrIZOPxU/s400/b.jpg" width="300" /></a></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVhQVzw2TP7CWGIWo7-4oQQzstAPgRZmxKn4xUkFnMEekkz8nquKutVriabizbEmHFX_U6NxjXaqMyTw0LoWNpezsl6XRZRJio8YeEMZcVxgbLI9TgXAEEBFOa_sHkdQ4u5HuNbYUePe4/s1600/c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="960" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVhQVzw2TP7CWGIWo7-4oQQzstAPgRZmxKn4xUkFnMEekkz8nquKutVriabizbEmHFX_U6NxjXaqMyTw0LoWNpezsl6XRZRJio8YeEMZcVxgbLI9TgXAEEBFOa_sHkdQ4u5HuNbYUePe4/s400/c.jpg" width="400" /></a></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRiXaDStD9nxnZaJdUx7bScYb25w9aArWMqTSFO3BK_9c0eQyrz39wwKQ58iAWhN35gSkw0dHtCGkLSvHSB1WYwL_bOn1Y5t2iZH8ZZnM30wO7696hLeBgZEPWTKc-HgqoK55voy2d83k/s1600/d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="908" data-original-width="662" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRiXaDStD9nxnZaJdUx7bScYb25w9aArWMqTSFO3BK_9c0eQyrz39wwKQ58iAWhN35gSkw0dHtCGkLSvHSB1WYwL_bOn1Y5t2iZH8ZZnM30wO7696hLeBgZEPWTKc-HgqoK55voy2d83k/s400/d.jpg" width="291" /></a></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/O%20CORONEL%20%C3%89%20UMA%20LENDA.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Desenvolvimento
da pesquisa sobre as Sete Tendas mandadas criar pelo “Chefe”.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/O%20CORONEL%20%C3%89%20UMA%20LENDA.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Tenda Espírita Nossa Senhora da
Conceição, Tenda Espírita São Pedro, Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia,
Tenda Espírita Santa Bárbara, Tenda Espírita São Jerônimo, Tenda Espírita São
Jorge e Tenda Espírita Oxalá.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Tino/Desktop/O%20CORONEL%20%C3%89%20UMA%20LENDA.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Maiores detalhes podem ser
obtidos no primeiro volume do livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História
da Umbanda no Brasil</i>, publicado pela EDTIORA DO CONHECIMENTO, em 2014.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-25589363353510099322017-12-07T02:51:00.001-08:002017-12-07T02:51:03.797-08:00LANÇAMENTO<div class="MsoNormal">
Hoje foi lançado o sexto volume da obra História da Umbanda
no Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este é o sexto livro da série
História da Umbanda no Brasil, em que o professor-pesquisador Diamantino
Fernandes Trindade dá sua importante contribuição para o resgate da memória da
Umbanda. Este volume apresenta o combate aos charlatães da macumba paulistana;
os fatos históricos da religião publicados em diversos veículos de comunicação,
como O Cruzeiro, uma das mais importantes revistas brasileiras, A Gazeta, O
Estado, O Jornal, A Folha da Noite, Diário de Pernambuco, Folha da Tarde,
Diário de São Paulo, O Dia e Correio de Notícias, e textos sobre a devoção de
Seu Sete da Lira a Santo Antônio. O autor descreve ainda duas figuras
religiosas populares em São Paulo: Bento do Portão e Pai João Maria Agostinho.
Temas palpitantes como as atividades da Pombagira Cigana, o crescimento da
Umbanda em São Paulo, na década de 1950, os casamentos realizados nos
terreiros, as festas para Iemanjá na praia, as falsas profecias de mães de santo
do Pará garantindo a saúde de Tancredo Neves, em 1985, alguns dias antes de seu
falecimento, a criação de um terreiro-escola na Faculdade Espírita de Curitiba,
e até mesmo a concessão de patente a um uruguaio sobre as palavras umbanda e
quimbanda. Ricas galerias de imagens completam esta obra que vem a ser um
primoroso acervo para todos aqueles que desejam conhecer a real origem da
Umbanda e seu percurso no mundo das formas, como resultado das pesquisas do
mais sério estudioso do tema.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Editora do Conhecimento.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
http://edconhecimento.com.br<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidOX9_-iIm5jkZgTkhWHzVoEeQSAsbIYlKT25rlpPwOfEPVEODZH_S22lp8P-xCIcBZF9nViBDAsg8cAy4bNEOAN1kJW0QARlD7clJOC-CK4nVAYP7Ci_1cdCoi5tKZW_l5f83i_Bje30/s1600/Q.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="782" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidOX9_-iIm5jkZgTkhWHzVoEeQSAsbIYlKT25rlpPwOfEPVEODZH_S22lp8P-xCIcBZF9nViBDAsg8cAy4bNEOAN1kJW0QARlD7clJOC-CK4nVAYP7Ci_1cdCoi5tKZW_l5f83i_Bje30/s400/Q.jpg" width="245" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-87381767968139530702017-11-03T15:13:00.004-07:002017-11-03T15:14:50.907-07:00HINO DA UMBANDA<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Saravá Irmãos <span class="_5mfr _47e3" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;"><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://www.facebook.com/images/emoji.php/v9/f80/1/16/1f64f.png" style="border: 0px; vertical-align: -3px;" width="16" /><span class="_7oe" style="display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 0px; width: 0px;">🙏</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Trazemos hoje um pouco da história do autor do Hino da Umbanda e seu autor JOSÉ MANOEL ALVES<br />
Por: <a class="profileLink" data-hovercard-prefer-more-content-show="1" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100000133943768&extragetparams=%7B%22fref%22%3A%22mentions%22%7D" href="https://www.facebook.com/diamantino.trindade?fref=mentions" saprocessedanchor="true" style="color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration-line: none;">Diamantino Trindade</a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"No primeiro volume do livro História da Umbanda no Brasil, escrevi sobre os aspectos históricos do Hino da Umbanda e sobre o autor de sua letra: João Manoel Alves.<br />
Alguns registros, não comprovados, da época diziam que ele em busca da cura, para sua cegueira, foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Não conseguindo a cura, por ser o seu problema de origem cármica, escreveu a letra do Hino da Umbanda para mostrar que poderia ver, a partir do seu contato com a Umbanda, o mundo e a religião de outra maneira. Até hoje ninguém comprovou esta história e, também as fotos que temos dele não mostram que ele era cego. Havendo a comprovação dessa história, faremos as devidas correções históricas."</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr _47e3" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;"><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://www.facebook.com/images/emoji.php/v9/fe/1/16/1f468.png" style="border: 0px; vertical-align: -3px;" width="16" /><span class="_7oe" style="display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 0px; width: 0px;">👨</span></span>Sobre o autor e sua trajetória:<br />
José Manoel Alves, compositor e instrumentista nasceu em Tangil, Freguesia do Concelho de Monção situada no Minho, no norte de Portugal. Dos 12 aos 22 anos tocou clarineta na Banda Tangilense, em sua terra natal. Em 1929, veio para o Brasil, indo residir no interior do Estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, em que ocupou vários postos, aposentando-se como capitão. Foi autor de diversas músicas populares e pontos de Umbanda. O seu maior sucesso, em parceria com Mário Zan, foi o dobrado Quarto Centenário.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr _47e3" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;"><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://www.facebook.com/images/emoji.php/v9/f1f/1/16/1f3b6.png" style="border: 0px; vertical-align: -3px;" width="16" /><span class="_7oe" style="display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 0px; width: 0px;">🎶</span></span>A maravilhosa letra do Hino da Umbanda, escrita por José Manoel Alves, foi musicada por Dalmo da Trindade Reis, maestro tenente do Grande Conjunto da Policia Militar do Rio de Janeiro.<br />
No Segundo Congresso Nacional de Umbanda, em 1961 no Rio de Janeiro, a música foi oficialmente reconhecida como o Hino da Umbanda. Originalmente tinha como título: “Refletiu a Luz Divina”, sendo cantada nos Terreiros como um ponto comum.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Sua primeira composição gravada foi "Olha a alva", por Januário Pescuma e Arnaldo Pescuma com acompanhamento do Grupo X na RCA Victor.. Em 1945, Osni Silva gravou na Continental, com acompanhamento da Banda da Força Pública de São Paulo, a marcha "Pela Pátria", composta em parceria com Antônio Romeu. Citamos outras de suas composições: em 1957, realizou sua única gravação, acompanhado de sua Banda: gravou pela RCA Victor, de sua autoria, os dobrados "Craveiro Lopes" e "Domingo em festa". No mesmo ano, Zaccarias e sua Orquestra gravaram dele e Mário Zan o dobrado "Quarto Centenário", seu maior sucesso.<br />
Ao longo de sua carreira, compôs diversos pontos de Umbanda e pontos de terreiro, gravados por diversos intérpretes. Em 1961, Otávio de Barros gravou o ponto de terreiro "Saravá Banda". Em 1962, a cantora Maria do Carmo gravou a curimba de Umbanda "Prece a Mamãe Oxum". Outras melodias umbandistas foram compostas por ele: “Saravá Oxóssi”; “Saudação aos Orixás”; “Xangô rolou a pedra” e “Xangô, rei da pedreira”.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr _47e3" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;"><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://www.facebook.com/images/emoji.php/v9/f8e/1/16/1f5de.png" style="border: 0px; vertical-align: -3px;" width="16" /><span class="_7oe" style="display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 0px; width: 0px;">🗞️</span></span>Dirce Alves, na sua coluna Umbanda e Candomblé, publicada no Diário do Paraná, escreveu duas vezes sobre ele e sobre o Hino da Umbanda. Na primeira matéria, Dirce Alves ainda não conhecia a autoria do Hino.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
HINO DA UMBANDA</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Diário do Paraná, n. 5038, 25 de abril de 1972</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O Hino da Umbanda, executado domingo pela primeira vez por uma banda de música, por ocasião do encerramento do 1o. Congresso de Umbanda do Paraná, não tem autor conhecido. Antigo, o maestro da Banda da PMEP, capitão Acyr Tedeschi teve que se valer, para o arranjo, de um antigo disco 78 rotações.<br />
Embora sua melodia seja conhecida por quase todos os que frequentam os trabalhos de terreiro do Brasil, a execução desse Hino por uma banda de música, não deixou de sensibilizar os quase cinco mil presentes ao Ginásio de Desportos do Tarumã, que aplaudiram a execução, de pé, enquanto cantavam a letra.<br />
O Hino da Umbanda, composto de quatro estrofes com quatro versos cada, é uma composição poética denominada de Redondilha Maior (sete pés poéticos).<br />
Por: Dirce Alves</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr _47e3" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;"><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://www.facebook.com/images/emoji.php/v9/fcc/1/16/1f4dd.png" style="border: 0px; vertical-align: -3px;" width="16" /><span class="_7oe" style="display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 0px; width: 0px;">📝</span></span>HINO DA UMBANDA</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Diário do Paraná, n. 7027, 24 de outubro de 1978</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Poucas pessoas sabem quem é José Manoel Alves. É compositor, clarinetista e já fez muita música. Está com 67 anos e começou a compor em 1938, quando lançou a marcha carnavalesca "Olha a Alva". De lá até 1978 já se passaram 40 anos e 100 músicas populares foram gravadas.<br />
Mas o grande sucesso de José Manoel Alves foi em 1954 quando gravou o Hino do IV Centenário de São Paulo, em parceria com Mario Zan, que vendeu dois milhões de discos. Em 1962 o segundo sucesso foi o Hino da Umbanda para o Segundo Congresso Nacional de Umbanda. Com o cantor Araripe Barbosa e a orquestra de Hélcio Alvares e o Coral de Eloá. José Manoel Alves lançava, em 1962, o hino que hoje é cantado por milhões de umbandistas em todo o Brasil.<br />
Por: Dirce Alves</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr _47e3" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;"><img alt="" class="img" height="16" role="presentation" src="https://www.facebook.com/images/emoji.php/v9/fde/1/16/1f4f8.png" style="border: 0px; vertical-align: -3px;" width="16" /><span class="_7oe" style="display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 0px; width: 0px;">📸</span></span>Nas fotos a seguir não é possível garantir que José Manoel Alves era cego. Podia no máximo ter alguma deficiência visual. A primeira foto foi registrada no <a class="profileLink" data-hovercard-prefer-more-content-show="1" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100002139769831&extragetparams=%7B%22fref%22%3A%22mentions%22%7D" href="https://www.facebook.com/primado.dobrasil?fref=mentions" saprocessedanchor="true" style="color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration-line: none;">Primado Do Brasil</a> Apresentamos também a partitura do Hino escrita pelo Maestro Dalmo da Trindade Reis, em 1984.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Vejamos alguns dados colhidos no site <a data-ft="{"tn":"-U"}" data-lynx-mode="async" data-lynx-uri="https://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.dicionariompb.com.br%2F&h=ATMXoL0ccy4hjDyB0YnDqTLKGsJ-LvuR-LrVwUs7tRBQGhSh69ocMQ9CXvuW-FQShyMaS2B-t3afFPS9gofycgijkzMzaXnFZqaFMZFqL79B93ESyPSrDwB9r30I5glh2FqWEQc3aZ0pOJAS-t2OHFiIixm-8-gGoHZVG9kS03FYp98d9IpnPhzKpOubHNMKw3DgB7Mo4SX_d6L7ZvX-P_48UKz523SR8Db5gj-YNonFF5mp_ATcaF_7yaAZPqEa1quigbkmWqoXf1AXY2ps_CBnlfAIouEkzg" href="http://www.dicionariompb.com.br/" original_target="http://www.dicionariompb.com.br/" rel="noopener nofollow" saprocessedanchor="true" style="color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank">http://www.dicionariompb.com.br</a></div>
<div mcafee_wa_ann="{"linkConfig":{"disableLink":false},"hackerSafe":false,"cashback":false,"recommendation":20010,"categories":[112],"score":"OK","actualScore":"OK","colour":"green","dossierUrl":"https://www.mcafee.com/threat-intelligence/site/default.aspx?url=http%3A%2F%2Fwww.dicionariompb.com.br%2F","domain_specifier":"","CCList":"{}","displayURL":"http://www.dicionariompb.com.br/"}" style="cursor: auto; display: inline; float: none; font-family: inherit; height: 16px; margin-left: 2px; position: relative; width: 16px;">
<div class="mcafee_OK" id="{0DE9E47C-871A-4F90-8440-B190C216800A}_1" style="background-image: url("data:image/png; display: inline-block; font-family: inherit; height: 16px; width: 16px;">
</div>
</div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
Agradecemos a colaboração do irmão João Dias</div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaGHOVwsm23qGNOpPKbeH8rHAgfRWj0s3ujJKLtWVWZm_F12cQVdYg8A9LCSD26Lfrtyyu2I4TB3OmEn-gYL4_WiWGok0-fMydSpG7soRS3yNQNunay9z-P8lqrMtOSv4XqGIrFXctqFY/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="368" data-original-width="242" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaGHOVwsm23qGNOpPKbeH8rHAgfRWj0s3ujJKLtWVWZm_F12cQVdYg8A9LCSD26Lfrtyyu2I4TB3OmEn-gYL4_WiWGok0-fMydSpG7soRS3yNQNunay9z-P8lqrMtOSv4XqGIrFXctqFY/s400/A.jpg" width="262" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM2Xme9SbVllu8kzmPKwJ3ch6QL93GgSgvPEZ8a7NhrwcQoBhyiFIoVrfU8aFBT-SOfgDCTCBRAPnFKazKieCOLdayVRATbVK6SVlnVRLGUwQ5xvVrzu0NzuFBHK-UEK81dJhzo9yK2oI/s1600/B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="921" data-original-width="793" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM2Xme9SbVllu8kzmPKwJ3ch6QL93GgSgvPEZ8a7NhrwcQoBhyiFIoVrfU8aFBT-SOfgDCTCBRAPnFKazKieCOLdayVRATbVK6SVlnVRLGUwQ5xvVrzu0NzuFBHK-UEK81dJhzo9yK2oI/s400/B.jpg" width="343" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Ri6O1bytgWhWAXhTTt_hhrLbby8hqwV9Uf2CJtubC23DAIYOKrpBbVXGYZ7WNQKhESYyhbq43KMMWQ4rXN_CFpFxb3imnFXdTbzakb_YqatKVdtGs0QGXWgq9XxCOf0k8GP99ztHbF0/s1600/C.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="767" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Ri6O1bytgWhWAXhTTt_hhrLbby8hqwV9Uf2CJtubC23DAIYOKrpBbVXGYZ7WNQKhESYyhbq43KMMWQ4rXN_CFpFxb3imnFXdTbzakb_YqatKVdtGs0QGXWgq9XxCOf0k8GP99ztHbF0/s400/C.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-31120895040806156222017-11-03T14:57:00.001-07:002017-11-03T14:57:50.115-07:00LANÇAMENTO DA OBRA RETRATOS E REGISTROS HISTÓRICOS DA UMBANDA<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A Editora Bagaço e a Casa de Cultura Umbanda do
Brasil trazem aos leitores esta obra de resgate da História da Umbanda. O autor
Diamantino Fernandes Trindade apresenta matérias jornalísticas, artigos,
entrevistas e imagens ainda desconhecidos dos adeptos e simpatizantes da
religião. Reportagens dos periódicos Diário da Noite, Revista da Semana,
Correio Paulistano, O Cruzeiro, Luta Democrática, O Semanário, Ultima Hora,
Correio da Manhã, Alterosa, Diário de Notícias, O Dia e Notícias Populares
mostram os diversos aspectos das práticas umbandistas e das macumbas, além das
perseguições policiais e da Igreja Católica contra os cultos afro-brasileiros.
Destaque especial para a publicação da Gazeta de São João sobre o falecimento
de W. W. da Matta e Silva, Grão Mestre da Raiz de Guiné. Cristiam Siqueira e
Adão Lamenza trazem valiosas colaborações sobre o trabalho de Seu Sete da Lira.
Uma rica Galeria de Imagens finaliza a obra.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Esta obra é um convite para mergulhar no mundo
histórico da Umbanda, penetrando nos meandros das matérias jornalísticas que
relatam o cotidiano dos terreiros e organizações federativas umbandistas desde
as primeiras décadas do século XX até os dias de hoje. As diversas faces da
Senhora da Luz Velada são reveladas pela imprensa do Rio de Janeiro, São Paulo e
outros Estados brasileiros. São mostrados aspectos externos dos diversos ritos
que compõem o universo desta religião praticada por milhares de templos pelo
Brasil afora e por milhões de adeptos. É possível entender como as perseguições
policiais afetaram e fortaleceram a Umbanda ao longo de mais de cem anos e, ao
mesmo tempo, valorizar a liberdade de culto atual, mesmo com a intolerância
religiosa que ainda vigora nos dias de hoje. Há diversas maneiras de escrever a
história. Uma delas ocorre com os recursos da pesquisa primária por meio de
documentos originais e imagens. Esta que apesentamos aos leitores, ansiosos por
conhecimento, mostra a faceta jornalística com a reprodução na íntegra das
matérias do cotidiano dos periódicos nacionais. Para quem se interessa pela
Umbanda, aqui esta uma obra de inestimável valor, que dá prosseguimento ao
resgate de sua história. Organizada pelo pesquisador Diamantino Fernandes
Trindade, destina 218 páginas àqueles que questionam: de onde vem e para aonde
vai a Umbanda? Não perca esta oportunidade. Permita-se conhecer algo que só é
possível com anos de leitura e pesquisa.<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpLgyn-EuVCyf7ws9uuTg5UoGyBKbjLyCHHXK4ja2BTbwqqbMDxJBBQMEw-xQPFN2Z7jw4zJp7_oRNBp4vX0Nv78gE3pjDTkrLPXUks-BtNDF0K2-SSFvAq0ETRyJSVsfWJax9BYqFtSw/s1600/Retratos+capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1100" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpLgyn-EuVCyf7ws9uuTg5UoGyBKbjLyCHHXK4ja2BTbwqqbMDxJBBQMEw-xQPFN2Z7jw4zJp7_oRNBp4vX0Nv78gE3pjDTkrLPXUks-BtNDF0K2-SSFvAq0ETRyJSVsfWJax9BYqFtSw/s400/Retratos+capa.jpg" width="273" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-42434839941321077532017-07-29T15:43:00.003-07:002017-11-03T14:55:38.834-07:00HISTÓRIA DA UMBANDA<h2>
Lançamento do quinto volume da obra "História da Umbanda no Brasil". </h2>
<h2>
Editora do Conhecimento</h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJtkth43c4VM_yBt7dTOd3OK1IeWmmXQ3wCtQdTQEhsTVkj8baXA4Q76QrrlnGgcXLROKfXayNwZLk127HpTCsUoIPxDYuFORPQgsUInUWIPu5lNitXJqCw_ap83MF4J-kbwxAXinLYjk/s1600/Hist%25C3%25B3ria+da+Umbanda+no+Brasil+Vol+5+CL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1068" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJtkth43c4VM_yBt7dTOd3OK1IeWmmXQ3wCtQdTQEhsTVkj8baXA4Q76QrrlnGgcXLROKfXayNwZLk127HpTCsUoIPxDYuFORPQgsUInUWIPu5lNitXJqCw_ap83MF4J-kbwxAXinLYjk/s400/Hist%25C3%25B3ria+da+Umbanda+no+Brasil+Vol+5+CL.jpg" width="266" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4328798673890314522.post-12679033791923220032017-07-29T15:25:00.001-07:002017-07-29T15:25:11.694-07:00LANÇAMENTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7_L1QGVdzX_gQictemu7lHLENOsqc17N1lZX9RzqLyRjKGRQH3VGi9cjftFjcXgFqSv1yPIKu9_l3Qe8P7S3YJjPeDAgXZ_Nb76I1t-6lOCIDlCLF7XuhmjQ9Zz3oKHiH9j_SU-KZzYg/s1600/Manual.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1204" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7_L1QGVdzX_gQictemu7lHLENOsqc17N1lZX9RzqLyRjKGRQH3VGi9cjftFjcXgFqSv1yPIKu9_l3Qe8P7S3YJjPeDAgXZ_Nb76I1t-6lOCIDlCLF7XuhmjQ9Zz3oKHiH9j_SU-KZzYg/s400/Manual.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHwVwyToXDwwq5CYZ_5So-ZTpSf2jXwTlWnsczkS-eSO_XePwJ7BkFM8Gj0xhR2V866I2kxGzIp1HkJq3De2heXNs_HBg6jd2m_atd5wBrfBkTIyPz3L_peAnKNB8EDBzmijrl7LBgWpQ/s1600/Manual++com+Vivian.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1074" data-original-width="1600" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHwVwyToXDwwq5CYZ_5So-ZTpSf2jXwTlWnsczkS-eSO_XePwJ7BkFM8Gj0xhR2V866I2kxGzIp1HkJq3De2heXNs_HBg6jd2m_atd5wBrfBkTIyPz3L_peAnKNB8EDBzmijrl7LBgWpQ/s400/Manual++com+Vivian.jpg" width="400" /></a></div>
<h2 style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Foi lançado hoje pela Sattva Editora o "Manual de Umbanda para iniciantes".<br />O livro está disponível para venda na lojinha da Cabana de Pai Benguela e a partir de segunda feira no site da editora.<br /><a data-ft="{"tn":"-U"}" href="http://www.sattvaeditora.com.br/" original_target="http://www.sattvaeditora.com.br/" rel="nofollow noopener" saprocessedanchor="true" style="color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank">www.sattvaeditora.com.br</a></h2>
<div mcafee_wa_ann="{"linkConfig":{"disableLink":false},"hackerSafe":false,"cashback":false,"recommendation":20010,"categories":[136],"score":"OK","actualScore":"OK","colour":"green","dossierUrl":"https://www.mcafee.com/threat-intelligence/site/default.aspx?url=http%3A%2F%2Fwww.sattvaeditora.com.br%2F","domain_specifier":"","CCList":"{}","displayURL":"http://www.sattvaeditora.com.br/"}" style="cursor: auto; display: inline; float: none; font-family: inherit; height: 16px; margin-left: 2px; position: relative; width: 16px;">
<div class="mcafee_OK" id="{0DE9E47C-871A-4F90-8440-B190C216800A}_2" style="background-image: url("data:image/png; display: inline-block; font-family: inherit; height: 16px; width: 16px;">
</div>
</div>
<br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<h3 style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
Na foto, Diamantino Trindade com Vivian Lerner, presidente da Sattva Editora.</h3>
</div>
Diamantino F. Trindadehttp://www.blogger.com/profile/10349905372624250035noreply@blogger.com0