Após o ataque do Pai de Santo ao umbandista desencarnado, agora um discípulo desse Pai de Santo volta suas baterias contra os intelectuais da Umbanda. Existe algum demérito em ser intelectual na Umbanda? Já passamos da fase em que os nossos adversários (que não eram umbandistas) se referiam a nós como um bando de ignorantes.
Consultando a wikipedia vamos encontrar o seguinte conceito para intelectual: Um intelectual é uma pessoa que usa o seu "intelecto" para estudar, refletir ou especular acerca de ideias, de modo que este uso do seu intelecto possua uma relevância social e coletiva. A definição do intelectual é realizada, principalmente, por outros intelectuais e acadêmicos. Estes definem o termo segundo seus próprios posicionamentos intelectuais.
A decodificação da Umbanda Esotérica, fundamentada pelos conceitos do Astral Superior e também pelo Alfabeto Adâmico (ou Vatânico) e pelo Arqueometro, escrito pelo brilhante intelectual Saint Yves D’Alveydre, só poderia ser feita por um intelectual, no caso W. W. da Matta e Silva. Não podemos esquecer que, em 1953, João Severino Ramos já apontava para o surgimento dos aspectos esotéricos da Umbanda, difundidos inicialmente por Benjamin Figueiredo e aprofundados, com maestria, por W. W. da Matta e Silva.
Mesmo que alguns reneguem a Umbanda Esotérica, ela existe. Eu sou um dos alvos desses novos ataques, talvez por ser discípulo de Matta e Silva e talvez por ser intelectual. Mas será que eu sou intelectual? Senão vejamos: no âmbito religioso publiquei as seguintes obras: Umbanda e Sua História; Umbanda: Um Ensaio de Ecletismo; Iniciação à Umbanda; Os Orixás na Umbanda e no Candomblé; Umbanda Brasileira: um século de história; Umbanda na sua vida diária; Feitiços, Macumbinhas e Mirongas; Manual do Médium de Umbanda; Antônio Eliezer Leal de Souza: o primeiro escritor da Umbanda; A construção histórica da literatura umbandista; Memórias da Umbanda do Brasil e Você sabe o que é Macumba? Você sabe o que é Exu (ainda em produção).
No campo acadêmico fiz três graduações: Licenciatura em Química, Bacharelado em Química e Pedagogia. Fiz quatro pós-graduações lato senso: Estudos Brasileiros (onde apresentei a monografia Aspectos históricos e sociais da Umbanda no Brasil), pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; Tecnologia Química, pela Escola Politécnica da USP; História da Ciência e Ensino de Física pelo CEU e Bioquímica Aplicada pela Univesidade de Guarulhos. Sou Mestre em Ciências pela City University Los Angeles; Mestre em Educação pela Universidade Cidade de São Paulo; Doutor em Educação pela PUC-SP e Pós-Doutor em Educação pelo GEPI-PUCSP.
Como os intelectuais umbandistas estão sendo acusados de criar teorias baseadas em um discurso pseudocientífico, eu pergunto: ele sabe o que é Ciência e Metodologia Científica? Parece que eu sei, pois não teria todas estas titulações se não soubesse. Além disso, sou pesquisador CNPQ (basta consultar meu currículo lattes na página:
http://lattes.cnpq.br/1057908056891748).
Ainda no setor acadêmico publiquei as seguintes obras: Química Básica Teórica; Química Básica Experimental; Como fabricar produtos de limpeza; Como fazer perfumes; Os Caminhos da Ciência e os Caminhos da Educação; O ponto de mutação no ensino das ciências; A História da História da Ciência; Temas Especiais sobre Educação e Ciência; Leituras Especiais sobre Ciência e Educação; Temas atuais sobre o meio ambiente, além de ter um capítulo publicado no livro O que é interdisciplinaridade, da Profa. Dra. Ivani Fazenda (maior autoridade mundial em interdisciplinaridade). Tenho ainda três em livros em produção: Médicos e Heróis - Os caminhos da medicina brasileira desde a chegada da Família Real até as primeiras décadas da Republica; Grandes nomes da ciência brasileira e O olhar de Hórus: uma perspectiva interdisciplinar do ensino na disciplina História da Ciência.
Publiquei 21 artigos acadêmicos em revistas indexadas nacionais e internacionais. Fui professor de várias disciplinas na Universidade de Santo Amaro, Faculdades Oswaldo Cruz, Universidade Cidade de São Paulo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo e Universidade de Guarulhos. Atualmente sou professor da disciplina Religiões Afro-Brasileiras do curso de Pós-Graduação em História e Cultura Afro-Brasileira da UNISAL e pesquisador do GEPI-PUCSP.
Vocês podem responder se sou intelectual. Logo os intelectuais da Umbanda não criam teorias baseadas em discursos pseudocientíficos e não são falsos eruditos.
Fica uma pergunta no ar: o que os detratores dos intelectuais da Umbanda são fora da Umbanda?
Salve os intelectuais da Umbanda, salve o maior intelectual da Umbanda: W. W. da Matta e Silva.
Diamantino Fernandes Trindade
Hanamatan (Sacerdote de Umbanda)
Ifadaisi (Sacerdote de Ifá)
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