Medalha cunhada por Pai Ronaldo Linares.
Este exemplar foi emprestado pelo irmão Edison Cardoso de Oliveira.
A Cabana de Pai Benguela está angariando fundos para cunharmos uma nova edição.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
IV ENCINTRO "EXU O SENHOR DOS CAMINHOS" - 2016
Foto com os participantes.
O PRÓXIMO ENCONTRO ocorrerá em abril de 2017 e as pré-inscrições podem ser feitas na página da Cabana de Pai Benguela no facdbook
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TIA EDITH E PAI JOÃO DE ANGOLA
Eu morava em Santana com minha família e
desde cedo, mesmo sendo católica, a minha mãe me levava em centros espiritas,
terreiros, cartomantes etc. Parece que eu saia do padrão estabelecido pelos
ditames da igreja.
Ainda bem jovem conheci uma senhora
baixinha e muito simpática: Tia Edith. Era assim que a chamávamos. Fomos
criando admiração e amizade com ela. Era uma cartomante com índice “quase zero”
de erros. Dava até medo ir lá para uma consulta.
Não
gostava de atender homens. Como ia lá desde pequeno eu tinha a porta aberta. E
quando a “coisa apertava” eu corria para lá.
Em 1979, misteriosamente, meu pai
apareceu com o rosto todo deformado. Começou o “bate perna” nos consultórios
médicos e nada era descoberto. La fui eu na Tia Edith. Nessa época eu era um
espírita convicto e não queria nem ouvir falar de Umbanda, de terreiros e
“dessas coisas”. Quando ela começou a consulta, imediatamente falou que meu pai
tinha recebido um ponto de morte e que, se eu não fosse a um terreiro, ele
morreria em sete dias. Fiquei assustado porque não queria ir a terreiros. Ela
me disse que alguém ia me procurar e me levar.
No dia seguinte minha dentista, Dra.
Elda, que era espírita, falou de um terreiro em Guarulhos. E lá fomos em uma
tarde de terça feira. Um terreiro grande, de terra batida, com um grande
canteiro externo repleto de ervas. Mas só tinha a Mãe de Santo. Não tinha
outros médiuns. Segundo a dirigente ela trabalhava sozinha, pois tinha ficado
cansada de médiuns sem vergonha.
Incorporou um Preto Velho, Pai João de
Angola que disse: Tão querendo ti matá zinfio! ”Pediu ao filho da dirigente que
pegasse picão preto no canteiro e fervesse. Nesse meio tempo fez descarrregos,
rezou e benzeu meu pai diversas vezes. Com um galho de arruda foi lavando o
rosto de meu pai. No final disse: “Em nove dias ele estará curado”. E assim
aconteceu. Essa foi a minha porta de entrada para a Umbanda. No ano seguinte eu
já girava no terreirinho do Senhor Ernesto Scazzioti.
No dia seguinte ao
trabalho de Pai João para curar meu pai ele passou por uma junta de nove
médicos no Hospital São Paulo e nenhum conseguiu um diagnóstico para a doença.
Um deles, um velhinho simpático, coletou material e foi para o microscópio. Em
dez minutos deu o diagnostico: fungo na raiz da barba. O segundo caso em
cinquenta anos. Ele estava tomando nove antibióticos. Ficou só com um e em nove
dias ficou curado como havia dito Pai João. Duas
semanas após voltamos ao terreiro e Pai João disse que havia sido feito um
trabalho para matá-lo, conforme havia dito Tia Edith.
Nesse dia levei meu compadre Antônio dos Santos, na época com 25 anos e que se locomovia com o auxílio de uma bengala. Um trabalho feito por uma dessas mulheres vampiras que chamam os homens de canalhas e cretinos. Pai João mandou preparar uma papa com fubá e passou nas pernas dele. Alguns dias depois ele se locomovia normalmente.
Nesse dia levei meu compadre Antônio dos Santos, na época com 25 anos e que se locomovia com o auxílio de uma bengala. Um trabalho feito por uma dessas mulheres vampiras que chamam os homens de canalhas e cretinos. Pai João mandou preparar uma papa com fubá e passou nas pernas dele. Alguns dias depois ele se locomovia normalmente.
O tempo passou e, sempre que eu
precisava, ia na Tia Edith. Às vezes, no meio da consulta, ela passava mal e
pedia para eu incorporar o Caboclo Sete Montanhas. Depois do passe a consulta
continuava. Em 1989 um fato surreal ocorreu. Eu estava muito mal e Tia Edith
falou: “Vou te levar em lugar muito bom no Jaçanã”. Em uma tarde fria fui com
ela em um terreiro onde a Mãe de Santo dava consultas particulares. Incorporou
a Pombagira, que colocou uma peruca horrível até o meio das costas, e começou a
conversar comigo. A essa altura eu já estava duvidando de tudo aquilo. Achava
que era um showzinho para me tirar dinheiro. Falei para Tia Edith: “Olha em que
buraco você me trouxe”. E ela respondeu: “Confia Tino”.
A Pombagira disse: “Vai no botequim aí
em frente e compra uma sidra e uma cerveja”. Comprei a sidra e uma cerveja
Antarctica. Quando ela olhou para o material disse: “Isto é cerveja de puta
pobre. Vai lá e troca por uma Brahma”. Desânimo total. Queria ir embora. Fui
trocar a “puta” da cerveja. Ela sorveu deliciosamente o néctar espumante de
puta rica e começou o trabalho. Colocou um pano no chão, tirou o arame da tampa
da sidra e bateu com força no chão. Tomei um belo banho de sidra. E ela disse:
“Agora vai ficar bem”.
Naquela noite, e nas seguintes, dormi
como um anjo. Era o começo do meu processo contra o preconceito. Em 1996, Tia
Edith foi para a Pátria Espiritual. Cumpriu sua tarefa com dignidade.
Saravá mãezinha querida!
No Terreiro de Pai João de Angola ouvi
meu primeiro ponto de Umbanda:
Navio negreiro vem de alto mar
Correntes pesadas na areia
A negra escrava se põe a chorar
Saravá Mãe Yemanjá
Uma estrela brilhou aqui no congá
É o Pai João que vem saravá
É meu Pai João que vem trabalhar
Estrela Guia clareia o dia
Saravá o Pai João que vem de Aruanda
Pai João, a Umbanda lhe mandou chamar
Saravá o Pai João no congá de Oxalá
Tia Edith, a baixinha do lado esquerdo
PAI ERNESTO SCAZIOTTI – UMBANDA COM HUMILDADE
Em 1980, ainda nos meus primeiros anos de magistério,
trabalhava no conceituado Colégio XII de Outubro, no Alto da Boa Vista – Santo
Amaro. Todos os dias quando eu chegava um inspetor de alunos, com quem eu não
tinha intimidade, olhava para mim e abria um sorriso farto.
Depois de alguns meses, com o fato se repetindo, indaguei
porque ele ficava rindo para mim quando eu chegava. Ele respondeu: “Não sorriso
para você. E sim para o seu Caboclo, o Caboclo Sete
Montanhas”. Fiquei estupefato, pois o meu único contato com a Umbanda até
aquele instante foi no Terreiro de Pai João de Angola, já contado nesta obra.
Disse-me que aquela entidade
sempre estava perto quando eu chegava à escola.
Falou que tinha um pequeno congá na sua casa e realizava sessões aos sábados à noite na casa de amiga. Convidou-me para conhecer e, em um sábado de fevereiro de 1980 lá cheguei, no Jardim São Luiz, em São Paulo. Conversei com Pai Benedito e foi o começo do meu desenvolvimento mediúnico. Ali fiquei um ano até que conheci o meu grande irmão Edison Cardoso de Oliveira e o Templo de Umbanda Ogum Beira Mar. Ali fiquei por dez anos.
Falou que tinha um pequeno congá na sua casa e realizava sessões aos sábados à noite na casa de amiga. Convidou-me para conhecer e, em um sábado de fevereiro de 1980 lá cheguei, no Jardim São Luiz, em São Paulo. Conversei com Pai Benedito e foi o começo do meu desenvolvimento mediúnico. Ali fiquei um ano até que conheci o meu grande irmão Edison Cardoso de Oliveira e o Templo de Umbanda Ogum Beira Mar. Ali fiquei por dez anos.
Na mesma semana conheci Pai
Ronaldo Linares e, em março de 1981, iniciei o Curso de Formação de Sacerdotes
da Federação Umbandista do Grande ABC, Barco 12.
Pai Ernesto Antonio Scaziotti, desencarnou em maio de 2016, após uma vida profícua exercendo com maestria e humildade o sacerdócio de Umbanda.
Pai Ernesto Antonio Scaziotti, desencarnou em maio de 2016, após uma vida profícua exercendo com maestria e humildade o sacerdócio de Umbanda.
Saravá Pai
Ernesto!
sábado, 3 de dezembro de 2016
MÃE SIMA TCHALIAN – GUERREIRA DA UMBANDA
Algumas vezes quando o “bicho pegava” eu ia chorar no ombro dela. Quando eu fazia besteiras ela me dava “palmadas” como se faz com crianças mimadas.
Essa é a Mãe Sima Tchalian que retornou à Pátria Espiritual em 26 de abril de 2008. Eu nasci em 01 de abril de 1950. Em 01 de abril de 1980 foi fundado o Templo de Umbanda Nanã, Xangô e Caboclo Sete Léguas que ela dirigiu com tenacidade, nunca se furtando à prática honesta e eficiente da caridade.As entidades que a assistiam são: Caboclo Sete Léguas, Cabocla Janaina, Vó Carmela, Zé Baiano, Chiquinho, Exu do Lodo e Pombagira Maria Mulambo.
Com certeza o trabalho da Guerreira continua do outro lado da vida.
Saravá Mãe Sima!
A Umbanda agradece pelo seu trabalho grandioso.
Na segunda foto, Mãe Sima batizando seu neto Renato Tchalian e na terceira Mãe Sima entre Mãe Zélia do Moraes e seu filho Yanouf Tchalian na Cabana de Pai Antonio.
io.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
LANÇAMENTO
Hoje a Editora do Conhecimento está lançando o quarto volume do livro "História da Umbanda no Brasil".
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
FALSOS MESTRES
Procurem ter sabedoria para se desviarem dos falsos mestres: aqueles que mistificam os ensinamentos da verdadeira Umbanda na busca de interesses escusos ou simplesmente por uma questão de vaidade, aqueles que oferecem conhecimento e sabedoria como coisas fáceis de serem conquistadas, como se houvessem atalhos para o crescimento pessoal e espiritual.
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
HISTÓRIA DA UMBANDA
Em abril de 1991, a Ícone Editora publicou a obra "Umbanda e Sua História", livro matriz que me levaria a cumprir a tarefa, determinada pelo Astral Superior, de resgatar a memória da nossa religião. Esse livro deu origem, em 2008, à obra "Umbanda Brasileira: um século de história" que, por sua vez, daria origem aos cinco volumes de "História da Umbanda no Brasil".
Hoje, 14 de novembro de 2006, após 25 anos de pesquisa e muito trabalho e, na véspera da comemoração dos 108 anos da UMBANDA, terminei de escrever o quinto e último volume da saga, publicada pela EDITORA DO CONHECIMENTO.
Hoje, 14 de novembro de 2006, após 25 anos de pesquisa e muito trabalho e, na véspera da comemoração dos 108 anos da UMBANDA, terminei de escrever o quinto e último volume da saga, publicada pela EDITORA DO CONHECIMENTO.
domingo, 13 de novembro de 2016
UM POUCO DA UMBANDA EM PORTUGAL
No dia 11 de novembro de 2016 recebemos, na Cabana de Pai Benguela, a visita das queridas irmãs Cristina e Vanessa do Templo de Umbanda Pai Oxalá, da cidade de Braga, Portugal.
A Umbanda tem crescido significativamente nos últimos vinte anos em Portugal. Um dos terreiros de referência no país é o ATUPO, que conta com aproximadamente uma centena de médiuns em sua corrente. Os atendimentos ocorrem aos sábados à tarde. A instituição publica o periódico Jornal Umbandista Português – Fundamento que trás importantes matérias elucidativas sobre a nossa religião. No site institucional encontramos o relato de como se formou o terreiro.
Do ontem ao hoje – A caminhada
O Fundamento, agosto de 2009, n. 4
O Fundamento, agosto de 2009, n. 4
Pai Cláudio de Oxalá iniciou sua caminhada na Umbanda com sete anos, acompanhado de sua mãe, que tinha raízes espíritas em Portugal e, que se tornou uma assídua frequentadora de Centros de Umbanda, desde que chegou ao Brasil em 1972.
Pai Cláudio, ainda adolescente, foi iniciado em uma corrente umbandista, localizado em um sítio no interior de São Paulo sob o comando de Nancy de Iansã que, por alguns problemas particulares, não pode dar continuidade aos trabalhos, entregando ao seu Pai João Carlos a guarda de seus filhos de santo. Após alguns anos, Pai Cláudio foi iniciado no Candomblé com Azamorumji de Santos, em São Paulo. Em 1991, foi para Portugal a fim de fazer alguns cursos técnicos e retornar ao Brasil. Nesta estadia, deu inicio a um trabalho de assistência, em sua casa na cidade de Braga, onde nasceu o Templo de Umbanda Pai Oxalá (hoje ATUPO). Após estes acontecimentos, tomou a decisão residir definitivamente em Portugal.
Em 1996, foi contatado por um grupo que desenvolvia um trabalho em uma corrente espiritualista, mas, que por terem muito interesse em aprofundar conhecimentos sobre a Umbanda, quiseram conhecer o trabalho por ele desenvolvido. Assim e, por terem como objetivo comum aprofundar conhecimentos, aprender e desenvolver trabalho que tivesse como causa principal a prática de caridade, uniram-se afim de juntos desenvolverem um melhor trabalho.
Com base nesse sentimento comum, nesse mesmo ano, abriram a segunda sede do Templo de Umbanda Pai Oxalá no bairro de Ferreiros, Braga, com atendimento ao público. Após três anos, devido à falta de condições e espaço, para atender o elevado número de pessoas da assistência, O Templo de Umbanda Pai Oxalá mudou a sua sede para um espaço bastante maior, no lugar chamado Sete Fontes, também na cidade Braga.
No dia 19 e 20 de janeiro de 2008 foi inaugurada a sede própria da ATUPO (Associação Templo de Umbanda Pai Oxalá).
Pai Cláudio, ainda adolescente, foi iniciado em uma corrente umbandista, localizado em um sítio no interior de São Paulo sob o comando de Nancy de Iansã que, por alguns problemas particulares, não pode dar continuidade aos trabalhos, entregando ao seu Pai João Carlos a guarda de seus filhos de santo. Após alguns anos, Pai Cláudio foi iniciado no Candomblé com Azamorumji de Santos, em São Paulo. Em 1991, foi para Portugal a fim de fazer alguns cursos técnicos e retornar ao Brasil. Nesta estadia, deu inicio a um trabalho de assistência, em sua casa na cidade de Braga, onde nasceu o Templo de Umbanda Pai Oxalá (hoje ATUPO). Após estes acontecimentos, tomou a decisão residir definitivamente em Portugal.
Em 1996, foi contatado por um grupo que desenvolvia um trabalho em uma corrente espiritualista, mas, que por terem muito interesse em aprofundar conhecimentos sobre a Umbanda, quiseram conhecer o trabalho por ele desenvolvido. Assim e, por terem como objetivo comum aprofundar conhecimentos, aprender e desenvolver trabalho que tivesse como causa principal a prática de caridade, uniram-se afim de juntos desenvolverem um melhor trabalho.
Com base nesse sentimento comum, nesse mesmo ano, abriram a segunda sede do Templo de Umbanda Pai Oxalá no bairro de Ferreiros, Braga, com atendimento ao público. Após três anos, devido à falta de condições e espaço, para atender o elevado número de pessoas da assistência, O Templo de Umbanda Pai Oxalá mudou a sua sede para um espaço bastante maior, no lugar chamado Sete Fontes, também na cidade Braga.
No dia 19 e 20 de janeiro de 2008 foi inaugurada a sede própria da ATUPO (Associação Templo de Umbanda Pai Oxalá).
sábado, 29 de outubro de 2016
IV WORKSHOP EXU - O SENHOR DOS CAMINHOS
Cabana de Pai Benguela - 22/10/2016
Está disponível, na página (FACEBOOK) Cabana de Pai Benguela, a pré-inscrição para o V Workshop (2017)
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
MACUMBA DE RICO CUSTOU Cr$ 300 MIL
Diário Popular,
20 de dezembro de 1990
Um despacho de 30 metros de extensão
movimentou a esquina da Avenida João Paulo I com a Rua Padre Domingos Gava, na
Freguesia do Ó, e fez a alegria dos pobres que passaram por ali na manhã de
ontem. Montadas por um grupo de pessoas durante a madrugada, as oferendas
tinham, além dos tradicionais pertences como charutos, frangos e velas, quilos
de cerejas e uvas e muito camarão, a um custo aproximado de Cr$ 300 mil.
Em tempo de vacas magras o jeito é
apelar para todos os santos. Se só as rezas não resolvem, a solução pode ser um
despacho no cruzamento de uma avenida movimentada. Esta foi, provavelmente, a
intenção dos autores de um despacho de aproximadamente 30 metros de extensão,
que poderia se candidatar a uma menção no Guiness Book, o livro dos recordes,
colocado em frente ao número 1510 da Rua Padre Domingos Grava, esquina com a
Avenida João Paulo I, na Freguesia do Ó, Zona Norte da Capital Paulista.
Entre os tradicionais charutos, velas,
frangos e pratos de farofa, canjica e acarajé, quilos de frutas da época como
mamão, cereja e uva, e muito camarão, havia vários bilhetes agradecendo o bom
ano e pedindo saúde e paz para 1991. Dois bilhetes traziam pedidos curiosos. Em
um deles o autor, Fred José da Silva, pede para conseguir vender dois carros e
ter condições de montar uma loja. Outro, de autoria não identificada, pedia
dinheiro para pagar o INPS atrasado.
Segundo os moradores, é comum aparecer
trabalhos naquele local. “Mas grande assim é o primeiro”, afirmou o funileiro
Eugênio Moreira Sobrinho, que contou 20 frangos e dezenas de garrafas de
champanhe, vinho e uísque. Mas logo no inicio da manhã muitas pessoas passaram
apanhando as frutas e bebidas. “Levaram caixas cheias”, disse Eugênio.
Para Eugênio Sobrinho, que se diz
médium, o trabalho foi feito por adeptos do Candomblé e seriam, no total, 13 e
não apenas um despacho. “Isso não ficou por menos de Cr$ 300 mil”, acrescentou.
Apenas o comerciante aposentado João Rodrigues, de 71 anos, disse ter visto os
autores do trabalho.
Segundo o aposentado, era por volta de
0h 30 de ontem quando quatro carros pararam em frente à sua casa, que fica na
Avenida João Paulo I, número 1478. Ele ouviu o barulho dos caros estacionando e
desceu para verificar o que se passava. “Eu sai para a porta com um porrete,
então eles passaram para outra esquina. Em seguida, passou uma viatura da PM e
ouvi-os dizerem: nós já vamos. Quando a policia apareceu, eu entrei e fiquei
observando de dentro. Os policiais foram embora e em menos de 20 minutos estava
tudo arrumado”, afirmou.
João Rodrigues disse não saber quantas
pessoas fizeram o trabalho “porque eles andavam muito rápido para arrumar
tudo”, mas confirma que eram quatro carros e não havia pessoas conhecidas. O
funcionário da administração Regional da Freguesia do Ó, Severino Cândido, que
esteve no local recolhendo o material, calculado em aproximadamente 300 quilos
o total do despacho.
MACUMBA NO CORINTHIANS
Diário Popular,
04/12/1991
Se macumba ajuda a ganhar jogo o
Corinthians tem tudo para ser o campeão paulista. Pai Nilson, fanático torcedor
corintiano, fez uma oferenda aos Orixás, com 197 velas, 197 rosas, duas
vasilhas de pipoca, uma de canjica e um pote de água, e garante que o título
ficará no Parque São Jorge. No Morumbi, o ambiente foi dos mais tranquilos. O
técnico Telê Santana tirou o dia para contar piadas e o lateral Nelsinho
ironizou o futebol moleque de Cilinho, afirmando que o verdadeiro esquema
ofensivo é desenvolvido pelo São Paulo. Ronaldo, goleiro corintiano, também deu
suas alfinetadas e declarou que a equipe tricolor só sabe dar pontapés.
O Corinthians vai disputar a final do
Campeonato Paulista contra o São Paulo em desvantagem no regulamento, mas
reforçado pelos Orixás. É o que garante Miranilson de Carvalho, presidente da
torcida Trapalhões da Fiel e que é mais conhecido por Pai Nilson. Ontem à
tarde, no Parque São Jorge, ele fez uma série de oferendas e logo em seguida,
ao jogar os búzios, afirmou que os Orixás aceitaram tudo o que foi oferecido, e
vão estar ao lado do Timão na decisão.
O conjunto de oferendas por Pai Nilson é
chamado de ebó. O pai de santo distribuiu o trabalho em frente à estátua de São
Jorge. Havia 197 velas coloridas, 197 rosas, duas vasilhas de pipoca, uma de
canjica e um pote de água. “As rosas representam força, raça e vida; a canjica
significa prosperidade e força coletiva; a pipoca representa os segredos da
vida e a água é o símbolo da vida e força positiva”, explicou Nilson.
As velas foram acesas pontualmente às 18
horas, uma hora sagrada segundo Pai Nilson. “É uma hora de reflexão e muita
energia e o momento em que os Orixás têm mais força para falar com Oxalá”,
afirmou. O trabalho de Pai Nilson ainda não está completo. Falta o sacrifício
de um animal, que será feito em seu barracão. “Não faço em publico porque tem
gente que não gosta de ver. Vou sacrificar um carneiro pela paz do estádio,
para que não aconteçam brigas e nem acidentes como o do rapaz que pisou em
bomba no domingo”, afirma.
Pai Nilson disse que no começo do ano
previu que o São Paulo seria campeão brasileiro e teria chances também de
ganhar o Paulistão, mas a presença do Corinthians na final complica a vida do
Tricolor. ‘“Decidir com o Timão não é fácil, porque a torcida tem
representantes de todas as religiões e isso dá muita força ao time”, afirmou.
Luis Augusto
Monaco
São Paulo
campeão
O Campeonato Paulista de Futebol de 1991 teve como campeão o São Paulo, que conquistou
o título ao vencer o Corinthians na final, com
vitória por 3 a 0 no primeiro jogo e empate sem gols na segunda partida. O
artilheiro da competição foi Raí, do próprio São Paulo, com vinte
gols marcados.
“Se
macumba ganhasse jogo, o Campeonato Baiano acabaria empatado”.
João Saldanha
A NOVA FACE DA UMBANDA
Jornal Zona Sul,
12 de maio de 1989, n. 552
Esta matéria e entrevista com Diamantino
Fernandes Trindade foi publicada também nos jornais de bairro: Jornal Bibi
Augusta, Jornal Brooklin News, Jornal do Morumbi, Jornal Interior News, Jornal
Higienópolis News e Jornal Butantã News, em São Paulo. Estes periódicos eram
tinham a edição de Ronaldo Aun G. Côrtes.
Para falar de Umbanda temos antes de
conhecê-la, e para isto procuramos entrevistar Diamantino Fernandes Trindade,
um dos maiores pesquisadores da Umbanda no Brasil, juntamente com Ronaldo
Antonio Linares. Antes de nos aprofundarmos no assunto, vamos conhecer um pouco
deste nosso velho amigo Diamantino.
Diamantino nasceu em Portugal em 1950
vindo para o Brasil em 1954, onde fixou residência com seus pais. Tornou-se um
brasileiro autentico, casou-se e é pai de duas lindas meninas: Andréa e Ana
Paula. Cursou em nível universitário a Faculdade de Química Oswaldo Cruz, a
Universidade Mackenzie onde fez o curso de Estudos Brasileiros. Leciona
atualmente, como professor universitário, nas Faculdades Oswaldo Cruz,
Faculdades da Zona Leste e Universidade de Guarulhos. Em 1980, Diamantino
iniciou sua carreira de escritor, sendo o primeiro livro Química Básica Experimental, que era o primeiro de uma série de 23
livros, nas áreas de Química, Tecnologia e Umbanda, e mais dois no prelo.
Dentre os publicados na linha de ciência e tecnologia, destacamos: Matemática Industrial, Tecnologia Mecânica e Como Fazer Perfumes (já em sua sexta
edição).
Em 1980, quando Diamantino teve sua veia
de escritor despertada, também seu lado místico começou a revela-se.
Diamantino, filho de católicos e católico fervoroso praticante ficou receoso
com fatos que vinham acontecendo. Foi levado por amigos ao Templo Espiritual de
Umbanda Ogum Beira Mar em São Bernardo do Campo e a Federação Umbandista do
Grande ABC, em São Caetano do Sul, conhecendo Ronaldo Linares, presidente da
mesma. Diamantino relutou, mas deixou que a sua mediunidade florescesse,
transformando-se em um médium não apenas de fama respeitabilíssima, mas também
em um profundo pesquisador de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros. Após alguns
anos de pesquisa passou a escrever alguns livros sobre Umbanda. Os primeiros
foram Iniciação à Umbanda, em dois
volumes, que são considerados pelos maiores conhecedores da literatura
umbandista, como o ponto de partida para aqueles que desejam conhecer ou
iniciar-se na religião umbandista.
Nada mais lógico do que depois de
conhecermos o que é Umbanda, devemos conhecer os Orixás. Para tanto,
Diamantino, em parceria com Ronaldo Linares, escreveu a Coleção Orixás em cinco volumes. Isto pois, antes de qualquer
pessoa se aprofundar na religião, é necessário que conheça seus Orixás.
Diamantino além de professor
universitário, escritor, editor-chefe da área de Umbanda e Cultos
Afro-Brasileiros da Ícone Editora, é também vice-presidente da Federação
Umbandista do Grande ABC, membro do Conselho Consultivo do Superior Órgão de
Umbanda do Estado de São Paulo, colunista do Jornal Noticias Populares, ministra cursos de formação de sacerdotes na
Federação Umbandista do Grande ABC.
Continuando nossa entrevista, procuramos
fazer a Diamantino, algumas perguntas sobre Umbanda em geral no Brasil.
Thaís – O que você
acha sobre os falsos pais de santo?
Diamantino
–
São pessoas despreparadas e que se utilizam da religião para explorar
comercialmente necessitadas de caridade.
Thaís – Você poderia
citar nomes de pais de santo respeitados?
Diamantino
–
Podemos citar, dentre os mais respeitáveis, Ronaldo Linares, sem sombra de
dúvida o mais conceituado do Brasil, Demétrio Domingues, Jamil Rachid e Pedro
Furlan além de Edison Cardoso de Oliveira, Sima Tchalian, Esmeralda Salvestro
Perusso entre outros.
Thaís – O trabalho
feito para o mal pode retornar àquele que o fez ou solicitou?
Diamantino
–
O trabalho feito para o mal fere as Leis de Deus. As Leis Divinas são
imutáveis, ocorrendo a Lei do Retorno para estas pessoas. A cada ação
corresponde uma reação.
Thaís – É correto
invocar espíritos e como se reconhece a mediunidade de uma pessoa?
Diamantino
–
A invocação de espíritos é correta desde que obedeça as leis espirituais que
regem este fenômeno, devendo ocorrer sempre em um recinto apropriado (centro
kardecista ou terreiro de Umbanda) devidamente preparado para tal. O
reconhecimento da mediunidade em uma pessoa é feito, geralmente, pelas
entidades incorporadas nos dirigentes espirituais.
Thaís – Por que os
pais de santo muitas vezes não resolvem os seus próprios problemas?
Diamantino
–
A condição de pai de santo não o torna uma pessoa especial. Ele é humano como
todas as pessoas, estando sujeito a todas as vicissitudes do dia a dia. O pai
de santo também tem suas dividas cármicas e que ninguém poderá passar por ele.
Thaís – Caso os
leitores queiram adquirir seus livros, onde poderão ser encontrados?
Diamantino
–
Nas boas livrarias ou na Ícone Editora, Rua Anhanguera 56/66, São Paulo.
Thaís – Qual a
mensagem que você deixa para os nossos leitores?
Não importa qual é a sua religião, haja
como você queria que os outros agissem com você. Deus está presente em todas e
a sua atitude com o seu semelhante é o melhor atestado da sua ligação com Deus.
Faça a caridade sem constranger a pessoa necessitada e lembre-se de que amanhã
você poderá precisar de ajuda. Que o Grande Arquiteto do Universo possa trazer
muita luz a todos vocês.
domingo, 2 de outubro de 2016
FORJANDO A ARMADURA (Rudolf Steiner) - Meditação
Nego-me a me submeter ao medo
que tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco,
que me persegue,
que ocupa negativamente a minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Quero viver e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as consequências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só por medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros por medo de que possam impor algo a mim.
Não quero tornar-me inativo por medo de errar.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante por medo de ser ignorado.
Por convicção e amor, quero fazer o que faço e fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
que tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco,
que me persegue,
que ocupa negativamente a minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Quero viver e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as consequências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só por medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros por medo de que possam impor algo a mim.
Não quero tornar-me inativo por medo de errar.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante por medo de ser ignorado.
Por convicção e amor, quero fazer o que faço e fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
CALENDARIO DE GIRAS PUBLICAS
CABANA DE PAI BENGUELA
OUTUBRO
Dia 1 (sábado) - Caboclos e Exus - 18:30 h
Dia 7 (sexta feira) - Pretos Velhos - 20:30 h
Dia 14 (sexta feira) - Baianos - 20:30 h
Dia 21 (sexta feira) - Crianças - 20:30 h
Dia 28 (sexta feira) - Exus e Pombagiras - 20:30 h
NOVEMRO
Dia 5 (sábado) - Caboclos e Exus - 18:30 h
Dia 11 (sexta feira) - Pretos Velhos - 20:30 h
Dia 18 (sexta feira) - Crianças - 20:30 h
Dia 25 (sexta feira) - Exus e Pombagiras - 20:30 h
DEZEMBRO
Dia 3 (sábado) - Caboclos e Exus - 18:30 h
Dia 9 (sexta feira) - Pretos Velhos - 20:30 h
Dia 16 (sexta feira) - Exus e Pombagiras - 20:30 h
Rua Almirante Lobo, 981 - Ipiranga
OUTUBRO
Dia 1 (sábado) - Caboclos e Exus - 18:30 h
Dia 7 (sexta feira) - Pretos Velhos - 20:30 h
Dia 14 (sexta feira) - Baianos - 20:30 h
Dia 21 (sexta feira) - Crianças - 20:30 h
Dia 28 (sexta feira) - Exus e Pombagiras - 20:30 h
NOVEMRO
Dia 5 (sábado) - Caboclos e Exus - 18:30 h
Dia 11 (sexta feira) - Pretos Velhos - 20:30 h
Dia 18 (sexta feira) - Crianças - 20:30 h
Dia 25 (sexta feira) - Exus e Pombagiras - 20:30 h
DEZEMBRO
Dia 3 (sábado) - Caboclos e Exus - 18:30 h
Dia 9 (sexta feira) - Pretos Velhos - 20:30 h
Dia 16 (sexta feira) - Exus e Pombagiras - 20:30 h
Rua Almirante Lobo, 981 - Ipiranga
domingo, 11 de setembro de 2016
VAMOS CANTAR CORRETAMENTE O HINO DA UMBANDA
Segundo Mestre Marne, membro fundador do CONDU, que participou em 1976 da aprovação da obra de J. M. Alves como Hino Oficial da Umbanda, no Rio de Janeiro (Hotel Glória), é de suma importância que o Hino da Umbanda seja cantado com a letra e melodia correta, sem mudança alguma. Porque na hora da oficialização do Hino, foi perguntado ao Sr. Jerônimo Vanzeloti, presidente da Convenção do CONDU, se o compositor J. M. Alves iria cobrar direitos autorais de sua obra. Diante desse questionamento o Sr. Vanzeloti, foi conversar com o autor e o mesmo mandou o seguinte recado a todos os presentes: “Não vou cobrar nenhum tostão de direito autoral, só peço para manterem meu nome como autor”, porém proibiu que a letra de sua obra fosse mudada em sequer uma vírgula e que toda vez que forem cantar o Hino da Umbanda, a mão direita deverá ser colocada sobre o coração. Por isso, é importante que todos pratiquem esse ato cívico de Umbanda, como demonstração de fé e respeito, conforme o Sr. José Manuel Alves queria e pediu pra ser.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
FASES DA LUA
Eu, minha esposa Tarsila e meu filho Tharso estivemos ontem na inauguração da nova sede do Templo Fases da Lua dos nossos queridos irmãos Alexandre e Carina.
Uma noite maravilhosa com muita luz, energia e amor.
Compartilhamos estes momentos com irmãos de diversos terreiros. Conversa proveitosa com Sandra Santos, Evandro Besouro, Kelly e Denisson.
domingo, 28 de agosto de 2016
HISTÓRIA DA UMBANDA NO BRASIL
Conhecer
a nossa história significa, entre outras coisas, não repetir os erros do
passado. Há vinte e cinco anos recebi do Astral a tarefa de resgatar a memória
da Umbanda. Desde então uma árdua, mas prazerosa tarefa vem sendo desenvolvida
com o auxilio precioso do Astral e de irmãos que também tem o interesse nesta
jornada, além de uma profunda pesquisa de documentos, matérias, reportagens,
imagens e depoimentos. Visitas físicas e virtuais à Biblioteca Nacional, sebos
e terreiros tem sido de grande valia.
Hoje
o registro da Umbanda está concentrado na EDITORA DO CONHECIMENTO.
Durante
20 anos tentei encontrar um exemplar do livro “No Mundo dos Espíritos”, de Leal
de Souza, o primeiro que fala de Umbanda, de 1925. O mesmo Leal de Souza, o
primeiro historiador da nossa religião, escreveu “O Espiritismo, a Magia e as
Sete Linhas da Umbanda”, em 1932. O primeiro eu consegui em 2010 e repassei
para a Editora que o publicou em 2012. O mesmo ocorreu com o segundo que já
encontra na segunda edição.
“Antonio
Eliezer Leal de Souza: o primeiro escritor da Umbanda” é a primeira biografia
sobre o jornalista, poeta parnasiano (lançado por Olavo Bilac), espírita e
umbandista. Dois anos de trabalho ininterrupto culminaram com o lançamento
desta obra, em 2009. Um ano depois foi publicado o livro “A Construção
Histórica da Literatura Umbandista”.
Um
projeto ambicioso e de fôlego foi iniciado em 2013. A coleção “História da
Umbanda no Brasil”. O primeiro e segundo volumes foram lançados em 2014. Em
2015 saiu o terceiro volume. O quarto volume está na fase final de produção e
será lançado em breve. O quinto volume está sendo redigido e deverá ficar
pronto até o fim do ano.
Cabe
ainda registrar que a EDITORA DO CONHECIMENTO lançou, em 2015, a obra “Reflexões
sobre a escola do Caboclo Mirim”, de Sérgio Navarro Teixeira. Outra obra
interessante é “História da Umbanda: uma religião brasileira”, do nosso irmão
Alexandre Cumino, publicada pela Madras Editora.
Enfim:
a Umbanda tem história e ela está devidamente registrada.
edconhecimento.com.br
edconhecimento.com.br
terça-feira, 23 de agosto de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
SARAVÁ PAI ERNESTO
No dia 20 de julho Pai Ernesto Antonio Scazzioti foi para o outro lado da vida, aos 92 anos.
Uma grande alma humilde que muito amava a Umbanda. Fazia um trabalho simples, pés no chão, mas muito eficiente.
Com ele dei os meus primeiros passos na Umbanda.
Muitas vezes compartilhamos o mesmo cachimbo na sala dos professores do Colégio XII de Outubro.
Com certeza foi bem recebido e acolhido pelo Astral por seus méritos na prática da caridade e pela sua bondade. Saravá meu pai.
Que os Orixás, guias e protetores lhe iluminem na nova caminhada espiritual.
Uma grande alma humilde que muito amava a Umbanda. Fazia um trabalho simples, pés no chão, mas muito eficiente.
Com ele dei os meus primeiros passos na Umbanda.
Muitas vezes compartilhamos o mesmo cachimbo na sala dos professores do Colégio XII de Outubro.
Com certeza foi bem recebido e acolhido pelo Astral por seus méritos na prática da caridade e pela sua bondade. Saravá meu pai.
Que os Orixás, guias e protetores lhe iluminem na nova caminhada espiritual.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
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