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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MANUAL DO MÉDIUM DE UMBANDA

A Editora Suprema Cultura lançou hoje, o tão esperado, livro "Manual do Médium de Umbanda", de autoria de Diamantino Fernandes Trindade (Mestre Hanamatan).

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PARE DE MENDIGAR!

“Pare de pedir! Pare de mendigar! Você é um Ser Divino e não deve mendigar por nada! Deve, sim, reivindicar, afirmar, ordenar, comandar, direcionar e utilizar seu Poder Pessoal para suas conquistas! Tudo você pode! Modifique sua postura! É desta forma que Nós fazemos!”

Mentores Espirituais de Tânia Resende
Anima Mundhi

MIRONGA PARA ABRIR CAMINHOS

Extraido do livro "Manual do Médium de Umbanda", de Diamantino Fernandes Trindade, publicado pela Editora Suprema Cultura.

Material
3 cocadas pretas
1 cumbuca pequena de barro
1 quartinha pequena de barro
1 prato pequeno de barro
8 moedas de 1 real
1 vela branca, 1 vela preta e 1 vela vermelha
1 pedaço de pano vermelho cortado na forma de quadrado
mel
1 garrafa de cachaça

Procedimento
Levar o material em uma encruzilhada de terra
Fazer a saudação e pedir permissão para o Exu dono daquela encruzilhada
Em cima do pano colocar a cumbuca com mel no lado esquerdo. No meio, colocar as cocadas no prato. No lado direito colocar a quartinha com cachaça.
Em cima, fora do pano, acender as 3 velas formando um triangulo eqüilátero.
Passar as moedas no corpo e pedir para Exu abrir os seus caminhos. Colocar as moedas no pano: 2 em cima, 2 em baixo, 2 no lado esquerdo e 2 no lado direito.
Derramar o restante do mel e da cachaça em volta da oferenda.
Fazer a saudação e agradecer a Exu pelo trabalho.

O USO RITUALÍSTICO DAS VELAS

Texto extraído do livro "Manual do Médium de Umbanda", de Diamantino Fernandes Trindade, publicado pela Editora Suprema Cultura.

Desde tempos imemoriais, as velas tem sido fonte de luz e símbolo de conforto para o ser humano. Em função da sua importância, o uso das velas acabou cercado de mitos e lendas.
Utilizamos as velas apenas para simbolizar nossa magia por meio de suas chamas. O fogo é o símbolo do plano mental e da atividade. O ato de acender a vela para uma Entidade é a forma de ativar seu pedido e levá-lo para o plano etéreo.
Daí a razão de usarmos as velas na magia. Esta prática tem como objetivo ativar, manter vivo, simbolizar o elo de ligação de nossos pensamentos e desejos com o mundo astral. Na chama de uma vela, todas as forças da natureza são ativadas. A vela queimando é uma forma de ligação com um Ser Superior. As velas têm a função de agentes focalizadores mentais e são eficientes na concentração ou mentalização.
O uso das velas nos rituais religiosos começou quando o homem primitivo percebeu que era possível iluminar as suas cavernas. Com a sua moradia iluminada, era possível agradecer aos céus por uma boa caçada ou uma colheita farta, e até mesmo pedir auxílio, bênção ou perdão. A chama brilhando no escuro da caverna significava a própria presença de Deus.
Simbolicamente, a luz sempre representou o poder do bem para a humanidade. Nos antigos mistérios da antiguidade clássica, simbolizava a sabedoria e iluminação. A chama da vela era associada à alma imortal brilhando nas trevas do mundo. Destas crenças surgiu a prática de utilizar as velas como ritual mágico.
O uso das velas comuns, geralmente brancas, nos rituais da Umbanda é proveniente da herança que recebemos da Igreja Católica, visto que os altares católicos sempre foram iluminados por velas, destacando-se as velas de cera.
Com a popularização das Sete Linhas de Umbanda e as cores associadas aos Orixás, ocorreu uma rápida procura das velas coloridas. Este fato surgiu como uma deturpação do ritual original da Umbanda, pois na Tenda Nossa Senhora da Piedade, a primeira Tenda de Umbanda, sempre foram usadas apenas velas brancas.


Velas utilizadas para o culto aos Orixás e Entidades Espirituais

Oxalá: Vela branca. Utilizada para pedidos de ordem geral.

Inhaçã: Vela amarela. Utilizada para fazer pedidos de negócios e problemas financeiros.

Ibeji: Vela azul ou cor de rosa. Utilizada para fazer pedidos para a saúde, proteção de crianças e harmonização.

Yemanjá: Vela azul. Utilizada para fazer pedidos para gravidez, harmonia no lar e proteção dos filhos.

Oxum: Vela azul ou amarela. Utilizada para fazer pedidos para problemas sentimentais, harmonia no lar e proteção dos filhos.

Oxóssi: Vela verde. Utilizada para fazer pedidos para saúde e abertura de caminhos.

Ogum: Vela vermelha. Utilizada para fazer pedidos para situações difíceis, demandas, proteção pessoal contra os inimigos.

Xangô: Vela marrom. Utilizada para fazer pedidos para justiça, negócios onde haja desonestidade, apaziguar o mau gênio das pessoas, tolerância, paciência etc.

Nanã Buruquê: Vela roxa. Utilizada para fazer pedidos para abertura de caminhos, paciência, persistência etc.

Obaluaiê: Vela branca ou preta e branca. Utilizada para fazer pedidos de saúde.

Pretos-Velhos: Vela branca ou preta e branca. Utilizada para fazer pedidos de ordem geral, desde que não causem prejuízos a outras pessoas.

Baianos: Vela branca ou amarela. Utilizada para fazer pedidos para abertura de caminhos, negócios difíceis, desentendimentos em geral.

Boiadeiros: Vela branca. Utilizada para descarregos.

Marinheiros: Vela branca ou azul. Utilizada para curas espirituais.

Ciganos: Velas coloridas. Utilizadas para fazer pedidos para bem estar pessoal e social, sentimental, saúde, equilíbrios mentais, físicos e espirituais.

Caboclos: Vela branca. Utilizada para pedidos de saúde e problemas pessoais.

Crianças: Idem a Ibeji.

Kaô do Oriente[1]: Vela cor de rosa. Utilizada para fazer pedidos para doenças, principalmente da cabeça. Esta vela deve ser acesa dentro de um triângulo eqüilátero riscado na terra ou riscado no chão, com pemba branca.

Exus e Pombas-Gira: Vela branca ou preta e vermelha. Utilizada para corte de demandas e abertura dos caminhos materiais.

Almas perturbadas: Vela branca. Deve ser acesa numa igreja, terreiro, capela ou cruzeiro das almas e nunca em casa.

Quando acendemos uma vela para determinado Orixá ou Entidade espiritual é necessário fazê-lo com bastante firmeza e confiança, orando e concentrando-se no pedido que será feito.
Logo após o pedido, agradeça pelo que vai receber.

[1] Sincretizado com São João Batista.

MIRONGAS PARA ATRAIR DINHEIRO

Extraido do livro "Manual do Médium de Umbanda", de Diamantino Fernandes Trindade, publicado pela Editora Suprema Cultura.

“Nenhum trabalho para atrair dinheiro surtirá efeito
se você gastar mais do que ganha”.

Apresento duas mirongas para atrair dinheiro:

1) Em um pequeno imã grudar uma moeda de R$1,00, e colocar este agregado em um saquinho de pano azul escuro, pingar algumas gotas do perfume favorito, logo após pedir para o Exu de sua afinidade abrir caminho material, pedindo que as moedas se multipliquem.

2) As mãos que seguram a moeda

Material necessário
Duas folhas de papel sulfite branco
Um lápis ou caneta
Uma moeda de um real
Um pequeno pedaço de veludo vermelho

Procedimento
Coloque a sua mão esquerda, com os dedos bem abertos, em uma das folhas de papel.
Com o lápis, ou caneta, faça o contorno da mão. Recorte o desenho com uma tesoura.
Repita a operação para a mão direita.
Coloque a moeda em uma das mãos desenhadas e a outra mão desenhada em cima da moeda.
Faça um pequeno embrulho e coloque num saquinho de veludo vermelho.
Mantenha sempre este patuá junto de você.

domingo, 11 de outubro de 2009

A SENHORA DA LUZ VELADA


Imagem da capa do livro "Pemba: a grafia sagrada dos Orixás, de Mestre Itaoman, publicado pela Editora Thesaurus.

MATTA E SILVA CANTA PONTOS DE UMBANDA

No site http://povodearuanda.ning.com
é possível ouvir 22 pontos cantados por W. W. da Matta e Silva.

INICIAÇÃO À UMBANDA


O Livro "Iniciação à Umbanda, reeditado em 2008 pela Madras Editora, foi o primeiro livro de Umbanda escrito por Diamantino Fernandes Trindade e publicado pela Tríade Editorial em 1986.

D. O. LEITURA


Capa do jornal D. O. Leitura, suplemento cultural do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Neste exemplar de outubro de 1988, Diamantino Fernandes Trindade escreveu a matéria "Umbanda: uma religião brasileira".

ZÉLIO DE MORAES


ZÉLIO DE MORAES POLÍTICO


Edenilson Francisco e Renato Henrique Guimarães Dias, resgataram um aspecto da vida profícua de Zélio de Moraes que não se dedicava apenas à Umbanda. Como era norma não receber recompensa pelo bem distribuído, dedicava-se às atividades profissionais normais, assumindo os negócios de seu pai, e fez uma incursão na política, elegendo-se vereador em 18-05-1924 e empossado em 10 de junho seguinte. Foi reeleito para um segundo mandato em 10-04-1927, empossado no dia 30 seguinte e escolhido por seus pares, na mesma data, para secretário do Legislativo gonçalense. Após cumprir o mandato de três anos, afastou-se da política.
A imagem mostra a matéria do jornal A Gazeta de São Gonçalo sobre os candidatos do partido governista para as eleições municipais de 1929.
Agradecemos o envio da imagem ao irmão Alex de Oxossi.

TENDA ESPIRITA SÃO JORGE


Foto da Tenda Espirita São Jorge, na década de 1990, com a visita de Dona Zélia de Moraes e seu esposo Sr. Julio.

W. W. DA MATTA E SILVA NA T. U. O.


W. W. DA MATTA E SILVA EM NA PORTA DA T. U. O.


W. W. DA MATTA E SILVA E MÃE SALETE


MÃE ZILMÉIA DE MORAES FIRMANDO O PONTO DO CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS


sábado, 10 de outubro de 2009

FEITIÇOS, MACUMBINHAS E MIRONGAS

Atividades da Cabana de Pai Benguela.

GIRAS DE ATENDIMENTO PÚBLICO
Primeira e terceira quintas-feiras do mês, às 20:30 h

II WORKSHOP
FEITIÇOS, MACUMBINHAS E MIRONGAS
Objetivos: Aprender a usar feitiços, mirongas, macumbinhas, orações, simpatias, benzimentos, banhos, defumações, descarregos, trabalhos para: abrir caminhos, afastar obsessores, cortar demandas, contra perseguições etc. São práticas que aprendemos ao longo da nossa vida e que, comprovadamente, se mostraram eficientes.
O workshop será ministrado por Assipu Shaphyra, em duas noites com aulas teóricas e práticas
Quartas-feiras – 20:30 h
Datas: 14 e 21 de outubro
Valor: 50,00 (incluído livro, apostila e certificado)

Inscrições pelo telefone: 9916-0317 ou pelo e-mail
hanamatan@yahoo.com.br
Rua Salvador Simões, 1058
Próximo a Estação do Metrô Alto do Ipiranga

O RITO DE PRIMAVERA NO CONGÁ DE PAI BENGUELA


CONGÁ E O RITO DE PRIMAVERA


CONGÁ DA CABANA DE PAI BENGUELA


GUAN YU: LEALDADE E HONRA PERSONIFICADAS

Cada Homem Serve o seu mestre, Não o persigam. Cao Cao, dando ordens aos seus soldados para não perseguirem Guan Yu.

Guan Yu (162-219 d.C.), mais conhecido como Kwan Kung, é um general militar sobre o comando do senhor da Guerra Liu Bei, durante a Dinastia Han e do Periodo dos Trés Reinos da China Antiga. Dono de uma proeminencia marcial extraordinaria, Guan Yu assumiu natural protagonismo na guerra civil que levou ao colapso da Dinastia Han e do estabelecimento do Reino de Shu-Han, do qual Liu Bei foi Imperador.
É uma das figuras historicas Chinesas mais conhecidas na Asia Oriental, e á volta da sua vida está elaborada uma serie de mitos, das quais a maior parte se encontra no romance Historico “Romance dos Trés Reinos”.
Guan Yu é tradicionalmente retratado como um guerreiro de face vermelha com uma longa barba. Embora a barba seja um elemento que consta nas Cronicas dos Trés Reinos (outra obra historica do periodo), a sua face vermelha provavelmente advem das peças de teatro em que o personagem é retratado, sendo um simbolo de Rectidão e Lealdade, caracteristicas pelos quais Guan Yu é relembrado e divinizado. De acordo com a lenda, a sua arma é uma alabarda chamada “Lamina Crescente do Dragão Verde” e pesaria 41 kilos.
Guan Yu é conhecido por varias façanhas e momentos. O momento em que faz o juramento com Liu Bei e Zhang Fei para que se tornassem Irmãos para unificar a terra. As batalhas que travou contra a Rebelião dos Turbantes Amarelos. O Duelo de Guan Yu, Zhang Fei e Liu Bei contra Lu Bu, o mais poderoso guerreiro da Terra. O momento em que Guan Yu volta para o serviço de Liu Bei. Todos momentos extraordinarios que ficariam na historia e imaginario do Oriente.
Para os Budistas, Guan Yu é um Bodhisattva, alguem que ajuda as pessoas a atingirem o Nirvana, uma divindade Guardiã para os Taoistas e uma divindade Chinesa de Rectidão, Honra e Força. Em certas lendas Taoistas, Guan Yu é retratato como um Deus que enfrenta e derrota o Deus da Guerra Chi You. Para os Budistas, Guan Yu assume-se como o Guardião dos Templos e da Ordem Natural.
Guan Yu seria executado por Sun Quan, que enviaria a sua cabeça para Cao Cao, numa tentativa de colocar as culpas no Imperador de Wei. Guan Yu foi sepultado com todas as honras.
É uma entidade cultuada na Santeria China e querida por todos os chineses taoístas e budistas do mundo. É um espírito muito forte e gentil. Extremamente justo e ético.
Tradicionalmente, oferecemos ao General Guan vela vermelha e bebidas fortes.

GUAN YU


GUAN YU NA CABANA DE PAI BENGUELA


PRECEITO PARA OBALUAIÊ


Preceito para Obaluaiê na Cabana de Pai Benguela.

PRECEITO PARA O RITO DE PRIMAVERA


Preceito montado para o Rito de Primavera na Cabana de Pai Benguela.

MESA OCTOGONAL


Mesa octogonal com as guias e elementos para a consagração dos médiuns na Cabana do Pai Benguela.

MESTRE HANAMATAN DURANTE CONSAGRAÇÃO DE MÉDIUM


CONSAGRAÇÃO DE MÉDIUM NA CABANA DE PAI BENGUELA


MESTRE HANAMATAN NA CABANA DE PAI BENGUELA