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sábado, 15 de setembro de 2012

BARCO 28 DA FUGABC

Pai Diamantino e a Cabana de Pai Benguela dão as boas vindas aos alunos do Barco 28 do curso de Formação de Sacerdotes da Federação Umbandista do Grande ABC.


Em função da grande procura, este Barco funciona com duas turmas.
A primeira, embarcada em 18 de agosto, tem aulas aos sábados à tarde.
A segunda turma, embarcada em 15 de setembro, tem aulas aos sábados pela manhã. 


Desejamos muito sucesso nessa nova caminhada espiritual de todos vocês. 


Podem contar comigo para esclarecer todas as dúvidas. Para isso deixo os meus e-mails:


hanamatan@yahoo.com.br
diafetri@hotmail.com


Pai Diamantino de Oyá

Hanamatan


CABANA DE PAI BENGUELA

A Cabana de Pai Benguela foi fundada em outubro de 1993 e desde então vem cumprindo os seus objetivos de praticar a caridade, livre das amarras da vaidade, do egoismo e do orgulho.
A Cabana é dirigida por dois sacerdotes e duas sacerdotisas formados pela FUGABC:


Diamantino Fernandes Trindade - Pai Espiritual
Tarsila Costa de Oliveira - Mãe Espiritual
Rogério Aranha - Pai Pequeno
Viviane Andreatta - Mãe Pequena


As giras de caridade ocorrem todas as quintas feiras às 20 horas:


Primeira quinta do mês: Pretos Velhos
Segunda quinta do mês: Caboclos
Terceira quinta do mês: Baianos
Quarta quinta do mês: Exus e Pombagiras
Quando o mês tem cinco quintas feiras, a última é destinada à gira das Crianças.


A Cabana funciona na Rua Almirante Lobo, 981 - Ipiranga - São Paulo


FEITIÇOS, MACUMBINHAS E MIRONGAS

No dia 25 de agosto tivemos na Cabana de Pai Benguela, o IV Workshop "Feitiços, Macumbinhas e Mirongas". O próximo workshop ocorrerá em fevereiro de 2013.  

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A CABULA


O culto da Cabula é um exemplo que aponta para a fusão das práticas dos bantos com o Espiritismo. Cabula é um termo deturpado originário de Cabala. Este culto, já extinto, generalizou-se após a Lei Áurea e é o precursor das primitivas macumbas. Em diversos locais recebeu a influência do Catolicismo formando uma amalgamação sincrética onde se ouviam muitos termos utilizados nos terreiros de Umbanda.
Conforme Nina Rodrigues [1], o Espírito que comanda os trabalhos é chamado de Tatá. Seus adeptos, chamados de Camanás, devem guardar sigilo absoluto sobre os rituais sob pena de morte por envenenamento.
Tal qual no Catimbó, as sessões são denominadas mesas e o chefe de cada mesa é chamado de Embanda, sendo auxiliado pelo Cambone. A reunião dos camanás (cabulistas) forma uma Engira. Todos devem obedecer cegamente o Embanda  sob pena de castigos severos. Usam calças e camisas brancas e lenços amarrados à cabeça.
O templo é denominado de Camucite, o local é secreto, sempre embaixo de uma árvore frondosa no meio da mata, em torno da qual é limpa uma extensão circular de aproximadamente 50 metros. Feita uma fogueira, a mesa é colocada do lado leste, rodeando pequenas imagens com velas acesas, simetricamente dispostas.
As velas são denominadas estereiras [2] e são acesas iniciando-se pelo leste, em honra do mar (calunga grande), depois para o oeste, norte e sul.
Logo após a abertura do ritual, o Embanda, ao som dos nimbus (pontos cantados) e palmas compassadas, se contorce, revira os olhos, bate no peito com as mãos fechadas até soltar um grito estridente.[3] Vejamos um desses nimbus:

Dai-me licença, carunga
Dai-me licença, tatá
Dai-me licença, bacúla
Que embanda qué quendá

O cambone traz então um copo com vinho e uma raiz. O Embanda mastiga a raiz e bebe o vinho. Serve o fumo do incenso, queimado neste momento em um vaso e entoa o segundo nimbu:

Báculo no ar
Me queira na mesa
Me tombe a girar


O Embanda, ora dançando ao bater compassado das palmas, ora em êxtase, recebe do cambone o candaru (brasa em que foi queimado o incenso), trinca nos dentes e começa a emitir chispas pela boca, entoando então o nimbu:

Me chame três candaru
Me chame três tatá
Sou Embanda novo (ou velho)
Hoje venho curimá

Os pleiteantes (caialos) a camanás (iniciados) são levados pelos seus padrinhos até o Embanda e tão logo adentram o círculo, passam três vezes por baixo das pernas do Embanda. Este aspecto do ritual é denominado tríplice viagem, que simboliza a fé, a humildade e a obediência a seu novo pai. O Embanda recebe a emba (pemba pilada) e com ela fricciona os pulsos, a testa e o occipital do caialo, que depois mastiga a raiz e bebe o vinho oferecido pelo Embanda.
Após esse ritual o Embanda toma uma vela acesa, benze-se e começa a passá-la por entre as pernas, por baixo dos braços e pelas costas do camaná. Se porventura a vela se apagar diante de um dos camanás, esse deverá ser castigado com várias pancadas na mão com o kibandan (palmatória), até que a vela não mais se apague. Esses castigos são freqüentes e o Embanda manda aplicá-los sempre que julga conveniente, para o aperfeiçoamento dos camanás.
Então, avaliada a fé de todos os camanás, prossegue-se com a tomada do santé, que é a parte principal das reuniões. Entoam um nimbu apropriado e o Embanda dança, com grandes gestos e trejeitos para que o Espírito se apodere de todos. De tempos em tempos todos lançam ao ar a emba, para que se afastem os “maus espíritos” e fiquem cegos aos profanos, não devassando assim os seus segredos. [4]
O Espíritos que baixam nos adeptos identificam-se como Tatá Guerreiro, Tatá Flor de Carunga, Tatá Rompe-Serra, Tatá Rompe-Ponte etc. Este culto praticamente não existe na atualidade e foi absorvido pelo Catimbó e pelas macumbas.


[1] Os africanos no Brasil.
[2] Durante muito tempo, as velas eram confeccionadas de estearina. Hoje são confeccionadas com parafina.
[3] Fato comum nos terreiros de Umbanda quando da incorporação dos Caboclos.
[4] A Cabula recebeu várias influências dos ritos maçônicos, o que justifica os procedimentos descritos.

Cabulista em oração

CURSO SOBRE MEDIUNIDADE


No dia 14 de setembro teve incio o curso MEDIUNIDADE NO TERREIRO DE UMBANDA: TEORIA E DESENVOLVIMENTO.

São dez aulas no primeiro módulo.
Valor: 120,00 reais (3 parcelas de 40,00)
Para se inscrever ligue para Tarsila: 984325235 ou envie e-mail para tarsila_oliveira@yahoo.com.br

O meu sincero saravá profundo na mente e no coração.

Pai Diamantino de Oyá
Hanamatan

domingo, 9 de setembro de 2012

O PRIMEIRO ESCRITOR DA UMBANDA

ANTONIO ELIEZER LEAL DE SOUZA, O PRIMEIRO ESCRITOR DA UMBANDA.

Publicou, em 1925, a obra " No Mundo dos Espíritos".


Diamantino Fernandes Trindade
O historiador da Umbanda