"A Umbanda nos jornais do Rio de Janeiro"
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
LANÇAMENTO
"A Umbanda nos jornais do Rio de Janeiro"
A história da Umbanda é uma grande pesquisa em construção. Sua divulgação é necessária para que os umbandistas e adeptos dos cultos afro-brasileiros conheçam cada vez mais suas origens e desenvolvimento. Depois do sucesso da obra História da Umbanda no Brasil, este segundo volume presenteia o leitor com diversos textos perdidos no tempo, de autores consagrados, em jornais e revistas já extintos do Rio de Janeiro, berço da Umbanda. Matta e Silva, Capitão José Alvares Pessoa, João Severino Ramos, Olívio Novaes, Floriano Manoel da Fonseca, J. Alves de Oliveira, Reynaldo Xavier de Almeida, João Severino Ramos, Lourenço Velho, Yataman, Jayme S. Madruga, Sabino Catalini, Ubiratan de Lemos e outros estão presentes em matérias dos periódicos: Jornal de Umbanda, O Semanário, Diário Carioca, Ultima Hora, Diário de Notícias, O Imparcial, A Noite, A Manhã, Correio da Manhã, Diário da Noite, O Paiz, O Pasquim, O Cruzeiro e Revista da Semana.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
ESCREVENDO SOBRE A UMBANDA
É muito complexo
escrever sobre a Umbanda, pois ela arrebanha todo tipo de consciências, em função
da diversidade de ritos.
Deixo claro que
é minha opinião, que não espero que mude a de alguém. Apenas creio que seja um
ponto de reflexão.
A Umbanda é uma
escola evolutiva, onde somos alunos e professores de nós mesmo, mas, como em toda
sociedade, o Astral Superior escolhe um líder espiritual, um dirigente para
conduzir as almas ao caminho de Luz e de conhecimento.
Certamente não é
uma missão fácil, pois, cada ser está em um estágio pessoal de evolução. Assim,
todo respeito é necessário nesse processo de ligação, inclusive entre o mestre
e o adepto.
Atualmente a
internet oferece um acesso instantâneo ao "conhecimento", do mesmo
modo que, concomitantemente, tornou vulgar e profano segredos religiosos
tradicionais. Enfim, as informações são desencontradas e trazem uma confusão
incomensurável.
Outrossim, o
nosso mundo mercantilista é afoito por vaidosos que anseiam pelo
"poder", através de conhecimentos inócuos, de diploma de sacerdócio
que infelizes cursos VENDEM, depois, de frequentar algumas aulas e fazer algumas
obrigações, gerando centenas de sacerdotes que não possuem qualquer
conhecimento real, vivência, muito menos equilíbrio pessoal. Enfim, pessoas sem
qualquer missão sacerdotal são diplomadas como Babalawôs ou Magos disso ou
daquilo...
Certamente, no
meio desse tantos diplomados existirão sacerdotes de fato e de direito...
Contudo, esse diploma/curso não os habilitará, apenas dará um diplominha...
Tão ignorantes
são que chamam sacerdotisas de Babá, quando esse termo yorubá se traduz por PAI.
No caso feminino, o correto é Iya, que é MÃE, ou seja, Iyalorixá
Ser sacerdote
virou modismo... Em uma ganância eterna pelo eterno poder magístico. Pobres
Almas...
Sacerdotes não
se fazem em sala de aula, não se formam em cursinhos, afinal, não se conquista
conhecimento sagrado dessa forma... Pasmem: até curso pela internet já
existe...
A Umbanda é
contemplação silenciosa, é vivência, é respeito pelo sagrado, é luta do bem
contra o mal e, sobretudo, é um exercício de humilde... É reflexão constante!
SACERDOTES
NASCEM SACERDOTES... Os ritos e iniciações, apenas, consagram em ordens e
direitos aqueles que já foram predestinados a tal encargo, oficializando e
ofertando saberes "secretos" aos que vão conduzir seus pares pelo
caminho da Luz.
Em minha opinião,
existe UMBANDA, pouco importa se ela é sagrada, branca, mista, traçada,
colorida, esotérica... Em primeiro lugar, Umbanda tem que ser Umbanda, não
permitindo invencionices (magia disso ou daquilo), nem tão pouco, trazer cultos
afros para dentro do ritual... Nosso modelo de Umbanda já está aí, pois, Zélio
Fernandino de Moraes, deixou um legado... Estudemos a história da Umbanda! No
que pese a Umbanda aceitar e correlacionar conhecimentos de várias tradições,
ela é Umbanda!
Por exemplo, nos
Cultos Africanos e de Matriz Afro-Brasileira existem quatro tipos
(especialidade) de Sacerdócio:
- Babalawo - Pai
de Segredo: são os sacerdotes do culto de Ifá;
- Babalorisa -
Pai de Santo: são os que cultuam Orixás;
- Babalosanyin
ou Onisegun - Pai dos segredos das Folhas (Ewe)
- Babaoje ou
Mariwo - Pai do Culto de Egungun, sendo membros da sociedade secreta dos
Mariwo.
Contudo, na
Umbanda, o termo correto é apenas PAI ESPIRITUAL. Pois, apesar da Umbanda
possuir íntimas relações com os cultos afro-brasileiros, não faz parte deles.
Por derradeiro,
o Pai de Santo de Umbanda é denominado, apenas, de Pai...
A Umbanda vem
trazendo uma mensagem de simplicidade! A função do Pai Pequeno ou Mãe Pequena
na Umbanda, não é sacerdotal. Em verdade é um assistente ritualístico imediato
do Pai Espiritual, um cargo de confiança.
Frise-se que, o
Pai Espiritual de Umbanda cuida dos Orixás, através da ligação com os Guias e
Entidades (Ancestrais/Egungun), bem como, manipula os axés das folhas sagradas,
pertinentes ao culto de Umbanda. Logo, a função do Pai Espiritual, ao modo da
Umbanda, é completíssima...
Dentre as
funções do Pai Espiritual, a mais importante é demonstrar aos adeptos, a
essência sagrada em tudo que lhe for pertinente...
Conclamo a todos
que, comecemos a completar nosso ritual, para que possamos nos situar dentro
dos trabalhos, com responsabilidade e comprometimento, visando nosso próprio
crescimento, enquanto almas em evolução.
Lembremos que
cada umbandista representa a Umbanda!
Preocupemos-nos
menos em ser Magos, Babá, Iyá Mestre e sejamos médiuns, para que assim, com
trabalho, dedicação, amor e caridade, consigamos cumprir aquilo que cabe dentro
de nosso carma, por que a oportunidade de avançar na seara espiritual está aí.
Que a Luz de
Oxalá nos guie pelo caminho da pureza, da humildade e da sabedoria!
Douglas Garcia Neto
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
" A OFERENDA CERTA"
Em 1981, a Charutos Pimentel lançou os charutos específicos para Orixás e Exu.
Pelo menos no rótulo eram diferentes.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
JORNAL DE UMBANDA - TESTEMUNHA DA HISTÓRIA DA UMBANDA
Em 1949, com a liderança de Zélio de Moraes, a UEUB lançou um periódico denominado Jornal de Umbanda que teve a colaboração de W.W. da Matta e Silva, Capitão José Álvares Pessoa, Olívio Novaes, Floriano Manoel da Fonseca, J. Alves de Oliveira, Reynaldo Xavier de Almeida, João Severino Ramos e Cavalcanti Bandeira. Durante duas décadas foi o porta voz da UEUB, além de ser o mais importante veículo de divulgação do Movimento Umbandista da época. O primeiro número foi confeccionado na sede da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade. Raros exemplares são encontrados atualmente.
A Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB), fundada em 20 de janeiro de 1968 por Tata Tancredo da Silva Pinto, possui 45 exemplares do Jornal de Umbanda do período de 1953 até 1961. A Senhora Fátima Damas, atual presidente da instituição disponibilizou esse acervo que chegou até as minhas mãos através do Coronel Carlos Soares, nosso companheiro de pesquisas. Assim, sou o fiel depositário deste incrível acervo histórico.A Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB), fundada em 20 de janeiro de 1968 por Tata Tancredo da Silva Pinto, possui 45 exemplares do Jornal de Umbanda do período de 1953 até 1961. A Senhora Fátima Damas, atual presidente da instituição disponibilizou esse acervo que chegou até as minhas mãos através do Coronel Carlos Soares, nosso companheiro de pesquisas. Assim, sou o fiel depositário deste incrível acervo histórico.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
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