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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

HISTÓRIA DE PAI ARRUDA

A Editora do Conhecimento lançou a importante obra A História de Pai Arruda, de autoria de minha filha de santo Jennifer Dhursaille. Fico muito feliz com a publicação deste importante livro e muito honrado por prefaciá-lo.  A História de Pai Arruda é um romance muito envolvente e sobretudo um convite para que cada um tome a decisão de abandonar os porões escuros da própria alma, alçando voo a paragens mais luminosas, a que somente a libertação da consciência conduz.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

PRETOS VELHOS

Pai Guiné das Almas incorporado em Edison Cardoso de Oliveira e Pai Benguela incorporado em Diamantino Fernandes Trindade durante gira de caridade no Templo do Caboclo Beira Mar, 1989.


Foto publicada na Revista Visão em 15 de novembro de 1989.


CABOCLO

Caboclo incorporado em um médium de um Terreiro de São João do Meriti (RJ), 1970


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

EXU

Assentamento para Exu em um canto do estúdio do fotógrafo baiano Mário Cravo Neto, em Salvador.

Foto: Fernando Vivas - Agência Tarde


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

RAÍZES DE ORUNMILÁ-IFÁ

Aos que perguntam sobre as minhas raízes no Culto de Orunmilá-Ifá, explico:


Sou discípulo de Babáláwò Ifatoki Adekunle Aderonmu Ògúnjimi do qual recebi o nome sacerdotal iniciático de Awo Ifasoya Ifadaisi.


Quem é o meu iniciador?


Otumba (Príncipe Herdeiro) Adekunle Aderonmu tem como nome religioso Adekunle Aderonmu Ogunjimi, nome adquirido quando de seu nascimento, em cerimônia própria, trazendo o significado da tradicional família da Coroa Real em Oyo, Abeokutá e diz respeito ao Orilé com origem e ligação sanguínea de gerações.
As raízes se remontam à tradição de herança de pai para filho. Otumba Adekunle Aderonmu Ògúnjimi foi iniciado aos 10 anos de idade para o Oríşá Ògún, em Abeokuta, na Nigéria, sua terra Natal, e posteriormente para os mistérios de Ìfá.
Conforme assegura a tradição de origem familiar, é bisneto de Ojélabi, sacerdote do Culto a Egungun, neto de Ifatoki e filho carnal de Ìfáronmu Otumba Aderonmu, do mesmo modo, sacerdote no culto a Ìfá, sendo então ele hoje Babáláwò Ifatoki Adekunle Aderonmu Ògúnjimi, mais conhecido como Babáláwò Ògúnjimi, ou simplesmente Babá Ògúnjimi.
Em resumo, sua descendência religiosa se identifica nas raízes que corresponde à genealogia Africana, nas terras de Abeokuta, preservando os fundamentos e conhecimentos de seus ancestrais.
Por determinação de Ìfá, Ògúnjimi atravessou o Atlântico e chegou ao Brasil. Trouxe com ele toda a cultura Yorùbá e radicou-se na cidade de São Paulo.
Através de muito esforço foi criado o alicerce para o surgimento e construção do Ile Ìfá.
Fundou, também aqui em São Paulo, o Igbó Ìfá, juntamente com todas as divindades e a colaboração de seu Babáláwò Arabá Salau Adisá Arogundade.
Nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Formou-se em Bioquímica na Universidade de Lagos. É naturalizado brasileiro e vive em nosso país há mais de duas décadas.
Desenvolve atividades empresariais, é colecionador de arte africana, empresário e incentivador do intercâmbio cultural entre brasileiros a africanos.
Em 1999 fundou o Centro Cultural Africano – CCA, entidade organizadora do Prêmio África Brasil, que reconhece e premia pessoas que contribuíram para o fortalecimento da cultura africana no Brasil e das relações culturais entre o Brasil e o continente africano.



domingo, 30 de junho de 2013

UMBANDA E SUA HISTÓRIA - Parte 1

Por Diamantino Fernandes Trindade

A Umbanda tem história registrada. Podemos dizer sem medo de errar.
Até pouco tempo atrás eu era o historiador solitário desta religião que abarca milhões de brasileiros.
Felizmente outros companheiros tem se dedicado à pesquisa histórica e contribuindo para o resgate da memória da nossa religião.
Em 1986, depois de algumas visitas à Tenda Nossa Senhora da Piedade e à Cabana de Pai Antonio, além de hospedar por três dias Dona Zélia de Moraes em minha residência, publiquei a obra Iniciação à Umbanda, pela Ícone Editora,  onde iniciei o resgate da história da Umbanda. Mas, e antes disso? Duas pessoas pavimentaram o caminho para que hoje tenhamos uma história: Leal de Souza e Lilia Ribeiro que são lembrados em nossas obras.
A pesquisa é algo constante em nossa vida e, em 1991, lancei a obra Umbanda e sua história, também pela Ícone Editora.
Ao longo de 17 anos coletei muitos documentos e pude ampliar este livro que foi publicado, em 2008, pela Ícone Editora, com o título Umbanda Brasileira: um século de história. Outras obras se seguiram: Antonio Eliezer Leal de Souza: o primeiro escritor da Umbanda; A construção histórica da literatura umbandista, ambas publicadas pela Editora do Conhecimento e Memórias da Umbanda do Brasil (em parceria com Ronaldo Linares), pela Ícone Editora.
Em breve a Editora do Conhecimento publicará o meu livro mais recente: História da Umbanda do Brasil, obra com mais de 500 páginas, com farta documentação e imagens.
Mas quem são os outros pesquisadores que também estão na labuta?


1. Pai Juruá tem as pesquisas mais recentes em edição e serão publicadas no site: www.umbanda.com.br
2. Alexande Cumino publicou pela Madras Editora a obra História da Umbanda: uma religião brasileira.
3. Coronel Carlos Soares Vieira tem se dedicado à pesquisa histórica sobre as sete tendas mestras derivadas da Tenda Nossa Senhora da Piedade. A sua pesquisa será publicada no meu livro História da Umbanda do Brasil.

Pretendemos neste espaço do blog continuar divulgando todas as pesquisas sobre a nossa história.
A seguir compartilhamos a imagem do Capitão Pessoa, fundador e dirigente espiritual da Tenda Espirita São Jerônimo, do acervo do Coronel Carlos Soares Vieira. Esta imagem também estará no livro História da Umbanda do Brasil.

Aguardem!



terça-feira, 14 de maio de 2013

COMISSÃO DA VERDADE

Nesta terça-feira, 14/05/2013 realizou-se, na Câmara Municipal de São Paulo, a Reunião Ordinária da Comissão da Verdade. Diamantino Fernandes Trindade fez o seu depoimento representando a Federação Umbandista do Grande ABC. Em breve publicaremos fotos e texto sobre o evento. 




No site da Câmara Municipal de São Paulo encontramos uma nota sobre o evento:


Militares ligados à Umbanda pouparam terreiros durante a ditadura

A perseguição a praticantes de umbanda e candomblé durante o regime militar foi o assunto da reunião da Comissão Municipal da Verdade nesta terça-feira, quando representantes das religiões vieram à Câmara Municipal.  Segundo o umbandista Basilio Filho, não havia perseguição religiosa, porém diversas vezes centros eram invadidos e festejos, interrompidos. “Tanto no Rio Grande do Sul quanto em São Paulo era comum que delegados de polícia entrassem nos terreiros”, lembrou.De acordo com Ortiz, nessa época surgiu entre os policiais civis o código “fura-bumbo”, termo que delegados utilizam para falar de subalternos que entravam em terreiros de umbanda e quebravam os instrumentos musicais. Para ele, os incidentes eram mais ligados ao preconceito racial, que persiste até hoje.Já Diamantino Fernandes, autor do livro Memórias da Umbanda do Brasil, a maior repressão aos umbandistas ocorreu durante a Era Vargas. Uma maneira de driblar o controle do Estado, de acordo com ele, era registrar os centros como tendas espíritas. Já no regime militar, a perseguição abrandou: “Muitos militares estavam de alguma forma ligados à umbanda”, contou, lembrando até de tenentes que tinham pais de santo entre seus assessores.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

RARA IMAGEM DE ZÉLIO DE MORAES

Rara imagem de Zélio Fernandino de Moraes e sua esposa, Dona Isabel de Moraes, em 1968,
Esta imagem, gentilmente cedida pelo nosso irmão Flávio Haffner, faz parte do acervo pessoal de Diamantino Fernandes Trindade e será publicada no livro "História da Umbanda do Brasil", Editora do Conhecimento.



O CORONEL CARLOS SOARES VIEIRA E A HISTÓRIA DAS SETE TENDAS MESTRAS

O Coronel Carlos Soares Vieira, nosso querido irmão do Rio de Janeiro, não tem medido esforços para resgatar a memória das sete tendas mestras fundadas por Zélio de Moraes e o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Muitas lacunas históricas vem sendo preenchidas pela abnegada pesquisa "in loco" sobre essas tendas.

O Coronel nos forneceu um livreto com essa pesquisa e diversas fotos sobre seus fundadores como João Severino Ramos, Capitão Pessoa, Paulo Lavois e outros.
Esse material será publicado no meu próximo livro "História da Umbanda do Brasil" pela Editora do Conhecimento.
Nossos profundos agradecimentos ao Coronel Soares pela dedicação e desprendimento à causa da História da Umbanda.

UMBANDA DE TODOS NÓS - NOTA PROMISSÓRIA

Documento relativo à primeira edição de Umbanda de Todos Nós paga pelo próprio autor: W. W. da Matta e Silva.

Publicado no livro "Umbanda e sua História", de Diamantino Fernandes Trindade, em 1991, Ícone Editora.. Este livro está esgotado e foi substituído por "Umbanda Brasileira: um século de história".



PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

  • O Professor Diamantino Fernandes Trindade leciona três disciplinas neste curso: Religiões Afro-Brasileiras, O Negro e a Política: Lutas e Movimentos dos Negros na sociedade contemporânea brasileira e Políticas Públicas e Direitos Humanos.



MÉDICOS E HERÓIS

Lançamento da Ícone Editora.


domingo, 10 de março de 2013

VOCÊ SABE O QUE MACUMBA? VOCÊ SABE O QUE É EXU?

Lançamento da Ícone Editora.


À venda nas livrarias e no site da editora.


www.iconeeditora.com.br


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

LEAL DE SOUZA - O PIONEIRO DA LITERATURA UMBANDISTA

Rara imagem de Leal de Souza (1913) do acervo pessoal de Diamantino Fernandes Trindade.

Imagem do livro "História da Umbanda do Brasil", próxima publicação de Diamantino Fernandes Trindade pela Editora do conhecimento.

 

MESA DE TRABALHO DA TENDA NOSSA SENHORA DA PIEDADE

Trabalho de desobsessão na Tenda Nossa Senhora da Piedade em 1970.
Imagem rara do acervo pessoal de Diamantino Fernandes Trindade publicada no livro "Você sabe o que é Macumba? Você sabe o que é Exu" da Ícone Editora. 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

VOCÊ SABE O QUE É MACUMBA? VOCÊ SABE O QUE É EXU?

Próximo lançamento da Ícone Editora.


Quem frequenta assiduamente um terreiro de Umbanda ou uma Roça de Candomblé sabe que Macumba e Exu são dois dos mais polêmicos temas dos cultos afro-brasileiros em função do desconhecimento e preconceito da população. Nesta obra o autor procura elucidar esses temas com serenidade, honestidade, sem proselitismo e sem mistério. A Macumba permeia o imaginário de muita gente das religiões afro-brasileiras. Foi muito importante nas primeiras décadas do século XX para a consolidação da ritualística umbandista. Ao longo do tempo Exu foi idealizado de diversas maneiras: foi associado ao demônio judaico-cristão e assustou muitas pessoas. Na atualidade foi identificado por algumas pessoas como um ser benevolente e amigo. Muita gente da Umbanda desconhece o verdadeiro trabalho dos Exus, confundindo os Guardiões da Lei com seres de baixo nível, que se passam por Exus em alguns terreiros, e que na verdade são aqueles conhecidos como kiumbas. Exu não é bom! Exu não é mau! É justo! É o executor da Lei!