Cada Homem Serve o seu mestre, Não o persigam. Cao Cao, dando ordens aos seus soldados para não perseguirem Guan Yu.
Guan Yu (162-219 d.C.), mais conhecido como Kwan Kung, é um general militar sobre o comando do senhor da Guerra Liu Bei, durante a Dinastia Han e do Periodo dos Trés Reinos da China Antiga. Dono de uma proeminencia marcial extraordinaria, Guan Yu assumiu natural protagonismo na guerra civil que levou ao colapso da Dinastia Han e do estabelecimento do Reino de Shu-Han, do qual Liu Bei foi Imperador.
É uma das figuras historicas Chinesas mais conhecidas na Asia Oriental, e á volta da sua vida está elaborada uma serie de mitos, das quais a maior parte se encontra no romance Historico “Romance dos Trés Reinos”.
Guan Yu é tradicionalmente retratado como um guerreiro de face vermelha com uma longa barba. Embora a barba seja um elemento que consta nas Cronicas dos Trés Reinos (outra obra historica do periodo), a sua face vermelha provavelmente advem das peças de teatro em que o personagem é retratado, sendo um simbolo de Rectidão e Lealdade, caracteristicas pelos quais Guan Yu é relembrado e divinizado. De acordo com a lenda, a sua arma é uma alabarda chamada “Lamina Crescente do Dragão Verde” e pesaria 41 kilos.
Guan Yu é conhecido por varias façanhas e momentos. O momento em que faz o juramento com Liu Bei e Zhang Fei para que se tornassem Irmãos para unificar a terra. As batalhas que travou contra a Rebelião dos Turbantes Amarelos. O Duelo de Guan Yu, Zhang Fei e Liu Bei contra Lu Bu, o mais poderoso guerreiro da Terra. O momento em que Guan Yu volta para o serviço de Liu Bei. Todos momentos extraordinarios que ficariam na historia e imaginario do Oriente.
Para os Budistas, Guan Yu é um Bodhisattva, alguem que ajuda as pessoas a atingirem o Nirvana, uma divindade Guardiã para os Taoistas e uma divindade Chinesa de Rectidão, Honra e Força. Em certas lendas Taoistas, Guan Yu é retratato como um Deus que enfrenta e derrota o Deus da Guerra Chi You. Para os Budistas, Guan Yu assume-se como o Guardião dos Templos e da Ordem Natural.
Guan Yu seria executado por Sun Quan, que enviaria a sua cabeça para Cao Cao, numa tentativa de colocar as culpas no Imperador de Wei. Guan Yu foi sepultado com todas as honras.
É uma entidade cultuada na Santeria China e querida por todos os chineses taoístas e budistas do mundo. É um espírito muito forte e gentil. Extremamente justo e ético.
Tradicionalmente, oferecemos ao General Guan vela vermelha e bebidas fortes.
sábado, 10 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Diamantino, que grata "coincidência"!...
Quando minha esposa estava hospitalizada p/ fazer uma cirurgia nos rins no Hospital Santa Rita na Vl. Mariana,há cerca de dois meses atrás, saí p/ comer alguma coisa nas redondezas do hospital. Pra passar o tempo, acabei entrando numa dessas "lojinhas de bugigangas" que vendem desde capinhas paraguaias p/ celular até quadros de divindades da mitologia hindu,passando por incensos "genéricos", pilhas recarregáveis "pero no mucho" e por aí vai...eis que no fundo da lojinha me deparei com uma estátua dourada igualzinha a essa escondidinha numa prateleira empoeirada. Imediatamente a reconheci em meu subconsciente, mas não soube identificar seu nome muito menos o dono da loja. Mas de uma coisa tinha certeza: é um Guardião da Vibratória de Ogum! Comprei a imagem e levei o Exu chinês p/ casa, onde após algum tempo a limpei fisica e energeticamente e a consagrei num cantinho reservado a esse tipo de operação. Ao imantá-la e colocá-la em cima de uma pedra achatada servindo como base, percebi e recebi o inconfundível sopro intuitivo de Lin Jiao , uma entidade da "linha do Oriente" (que também presta serviços como "caboclo", mas isso é uma outra história) que por clemência nos assiste nos chamados "trabalhos de cura" que se realizam semanalmente no Templo Umbandista em que trabalho. O amparador taoísta confirmou a percepção que tive na loja e me passou o nome do personagem representado p/ aquela imagem. Por grave "defeito de recepção" inteiramente meu, toscamente captei algo como Kwan, Guan, "Juan" (epa! esse nome, nem pensar!!! se bem que, com essa tal globalização...) + "alguma coisa", etc. Não forcei a barra, deixei pra lá, firmei a vela e as varas de incenso (que não é do "genérico", bem entendido) na base da imagem e passaram-se as luas...até que hoje, ao perambular pela internet, novamente deparei-me com o "home" aqui no seu blog e o mistério foi finalmente esclarecido!
Mas esse Astral nos apronta cada uma. não?!?...
SP, 06/04/10
Anhangassú-Tessá
É meu irmão, o Astral é um só. Basta confiar e nesse podemos confiar pois é um grande guerreiro e também se manifesta nos terreiros com a roupagem adequada ao grupo daquele local.
Diamantino
Postar um comentário