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sábado, 11 de outubro de 2008

Velar para subjugar!

VELAR PARA SUBJUGAR!

Diamantino Fernandes Trindade

Desde tempos imemoriais o ser humano estabelece relações diversas com o sobrenatural. Muito antes de começarem a desenvolver a atividade designada hoje por Ciência, os homens familiarizaram-se com fenômenos naturais como vento, calor, frio, dia, noite etc. Começaram a utilizar ossos e pedras como instrumentos e gradativamente puseram-se a fabricá-los, adaptando-os à sua conveniência. Passaram, então, a moldar o mundo natural às suas necessidades. Olhavam o céu, e talvez por pressentirem nas estrelas o Sagrado, começaram a indagar sobre si mesmos. Observavam que as plantas e os animais, como eles, nasciam, cresciam, ficavam maduros, envelheciam e morriam. O universo povoara-se de deuses e a Terra, a Grande Mãe, tornara-se origem e berço da humanidade; estabelecera-se, portanto, o estreito parentesco entre a ordem cósmica e o ser humano.
A utilização do fogo talvez possa ser considerada o maior avanço técnico cultural realizado. Provavelmente os hominídeos, observando o fogo nos incêndios das florestas, provocados por um raio vindo dos céus, passaram a utilizá-lo como fonte de luz e calor – um presente dos deuses. Durante milhares de anos, o fogo só poderia ser explicado por sua origem divina.
Com o passar do tempo, a Ciência passou a explicar os fenômenos naturais, porém para a maioria dos seres humanos, o senso comum era e, ainda é, uma forma de explicar a realidade. A Ciência desvinculou-se do senso comum e para ela só o que é possível comprovar experimentalmente o que tem validade. No final do século XIX e início do século XX, vários cientistas passaram a explicar a natureza e a estrutura da matéria: começou a era da Física Quântica.
Um dos maiores físicos de todos os tempos, o dinamarquês Niels Bohr, ganhador do Prêmio Nobel de Física, e outros explicaram cientificamente a estrutura íntima da matéria. Um dia, Bohr recebeu em sua casa a visita de alguns desses cientistas brilhantes e um deles questionou Bohr: por que sendo ele um brilhante cientista, colocava uma ferradura atrás da porta? Bohr respondeu: mesmo que a gente não acredite, isso funciona.
Muitos trabalhos, simpatias, mirongas e feitiços tem seu efeito mágico, independente de uma explicação científica. O que importa para quem recorre a uma simpatia é se ela funciona ou não. São ações milenares de eficiência comprovada.
Lembramos ainda que, para surtir efeito, todo trabalho espiritual requer, antes de tudo, confiança no plano espiritual. Faz-se necessário abrir nossa mente para que as boas vibrações do Astral possam atuar nos nossos sete corpos.
Muitos “magos” dizem que é uma ousadia revelar algo que é secreto. Para estes, perguntamos: as coisas precisam ser secretas para sempre? Manter determinadas práticas ritualísticas em segredo não é uma forma de alimentar a vaidade, aumentar o poder?
Muitos estão velando algo que não conhecem, pois o verdadeiro conhecimento hermético da natureza, e não das coisas esotéricas, revelado pelos três Hermes, de há muito está perdido e não mais será recuperado. Velar fragmentos de fragmentos é uma perda de tempo. Quando um conhecimento é revelado, duas coisas podem acontecer: aqueles que tem olhos de ver e sentir irão fazer bom, ou mau, proveito desse conhecimento. Cada um deve prestar contas a sua consciência pelo uso devido ou indevido de um conhecimento. Para outros o conhecimento revelado continuará a ser velado, pois ainda não tem capacidade para entendê-lo. Então, qual é o medo? Perder o poder de subjugar as mentes menos desenvolvidas e diminuir a influência do seu império?
É hora, estamos no terceiro milênio, de revelar “o que tem de ser revelado” mesmo que isso cause o incomodo de alguns.

Um comentário:

Anônimo disse...

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